quinta-feira, 2 de abril de 2009

Transexual é impedida de dirigir ambulância em Itu (texto)

Logo em Itu?! Cidade conhecida pelo tamanho exagerado de todas as coisas? Em Itu tudo é grande: o telefone público, o lápis, a borracha, o poste, o chapeu, e, pelo visto, tb o preconceito. Nilce, nasceu Nilson, e se sente mulher. Para mim isso seria o bastante. Eu me sinto assim ou assado e pronto, ninguém tem o direito de achar que deveria ser de outra maneira. Nilce é motorista concursada da prefeitura de ITU há 13 anos: responsável por dirigir a ambulâmbia da cidade, mas desde que resolveu assumir a sua transexualidade tem sido impedida de exercer a sua profissão. Passa as nove horas sentada numa poltrona na sala dos motoristas, ainda que outros colegas estejam sobrecarregados de trabalho.
Ela só quer ser quem realmente é (isso é muito?) e poder levar os pacientes para os seus destinos. Não me parece muito. Me parece até pouco! Nilce quer ser livre: poder ir e vir da forma como se sente bem. Segundo ela “O problema é que você vê às vezes os motoristas no sufoco, pinta uma emergência, um acidente, não tem um motorista ali e você sentada porque não pode pegar a ambulância para socorrer aquela pessoa.”
A prefeitura de Itu alegou que não há discriminação. De acordo com a chefia do setor, a motorista não tem sido escalada para viagens porque a ambulância que dirige sofreu avaria mecânica e está na oficina.
Estranha coincidência: a sua ambulância sofreu avaria e continua na oficina justamente quando Nilce resolveu ser quem ela sempre foi.

2 comentários:

  1. Olá professor, adorei o comentário e concordo plenamente com o senhor! Só não entendo porque algumas pessoas têm essa visão "feia" do curso, eu sei que isso é dificil de passar, mas é assim como eu tenho visão de cursos como engenharia que só fazem calculos.. acho que esse preconceito perante os outros cursos sempre irão existir o que é uma pena .
    E como eu vi no seu post, isso é uma falta de vergonha! Não da pra acreditar que esse tipo de preconceito chegou nesse ponto, é um absurdo messsmo tirar alguém do trabalho por isso, e ainda alegam que não há preconceito, aaai! Só aqui mesmo!
    até mais professor!

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  2. Eu li isso hoje mesmo e fiquei pasmo com isso, sabe as pessoas parecem que gostam de saber que que alguem é algo, portanto que esse alguem nunca fale, nem comente sobre o que é!
    E ridiculo.

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Embora

Indo embora depois de um mês no Rio de Janeiro . Foi bom estar por aqui: encontrei amigos, descansei,  me diverti um pouco. Vivi dias absurd...