domingo, 15 de novembro de 2009

2012 (filme)

Cinema é ou não a maior diversão? É. Sem cinema minha vida seria sem graça. Ir ao cinema (uma pena que agora quase todos sejam em shoppings) é quase um ritual: escolher o filme, a sessão, o lugar, aguardar para que as luzes se apaguem.
Aqui em Cascavel, não em qualquer lugar, acho que por força do hábito, ou melhor, por força do não-hábito, algumas pessoas ainda acham que a sala de projeção é extensão da sua casa e, dessa forma, conversam, atendem telefone, comentam todas as cenas dos filmes etc. Uma pena!
Ontem assisti ao filme_catátrofe_fim_do_mundo 2012. Vou porque gosto de efeitos especiais. Gosto de ver a onda gigante se aproximanda da cidade, destruindo tudo. Prédios inteiros engolidos pelo terremoto etc. etc. etc.
Fora isso, o filme é o mesmo de sempre. A Guerra Fria já acabou faz tempo ..., quer dizer, não em Hollywood: um Russo milionário faz as vezes do vilão (não é bem um vilão, mas tb não é um mocinho). Não é apenas ele, tem tb um norte-americado do mal.
Nesta nova versão, com pitadas politicamente corretas: o presidente negro, o discurso em defesa da nova humanidade, o cientista (tb negro) que descobre/revela o fim_dos_dias etc. etc. etc.
Está tudo lá: previsível até o último instante. O pai_desajustado_que_salva_a_família e recupera o amor e a admiração dos filhos. O maluco que prevê, sem que ninguém dê a devida atenção, os dias finais...
E a cena, divulgada pela imprensa local, do Cristo Redentor aos pedaços, desaponta.
O cartaz brasileiro traz a imagem do Cristo destruído, na França, a Torre Eiffel, na Itália, O Vaticano, mas todas essas cenas são coadjuvantes.
Pra quem gosta de efeitos especiais e não se irrita muito com aqueles roteiros preenchidos com o heroi e a mocinha que se beijam no fim do filme ... dá para encarar.

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