sexta-feira, 10 de junho de 2011

Nem um fio de cabelo para arrancar (texto)

Não tenho tido tempo para escrever (situação recorrente. Talvez seja melhor procurar ajuda profissional). Não tenho tido sequer tempo para dar uma olhada nos blogues dos amigos (sintoma total). Fico me perguntado o que ando fazendo tanto para não conseguir resolver essas pendências. 
Encontro as respostas para essa falta de tempo no trabalho. Só que por lá não tenho feito nada além de resolver questões burocráticas e preparar aulas. E aí quando penso que vou ter uma folga, lembro-me das provas para corrigir. Mas isso não deveria tomar todo o meu tempo, penso tb.
Como não ficar mal humorado com isso? Alguém saberia me dizer? E olha que não sou o dos mais fanáticos com o trabalho. Na verdade, não sou nada fanático com o trabalho (seria esse o motivo principal da falta de tempo? Ninguém, além de mim, disse nada), mas ele me consome. 
Talvez eu não esteja me organizando como devia. Hoje, por exemplo, fiquei em casa à tarde (pela manhã fui a uma reunião pouco produtiva) para preencher uma solicitação de verba para uma viagem. Imprimi, a duras penas, meu lattes (currículo) para, de lá, retirar as informações necessárias para o tal pedido. Acontece que depois de uma famigerada meia hora para conseguir a impressão, descobri que ele, o currículo, não havia sido impresso de forma completa (e, consequentemente, as informações não estavam disponíveis nessas folhas. Meia informação é igual a nada, nessas situações).
Só não arranquei os cabelos porque raspei a cabeça na quarta-feira e não me restou um fio. Tempo perdido. Reimprimi o material e, 16h45, outro compromisso me esperava. Me programei para resolver a questão da viagem à tarde e não consegui dar conta. É ou não irritante?
Final de semana teria outra atividade para fazer: inciciar a escritura de uma comunicação/artigo para um evento em agosto. Acúmulo de atividades me deixa tenso. Mas terei que fazer isso se quiser executar um compromisso firmado com a co-autora e amiga. E estamos no meio de junho.

3 comentários:

  1. Ale,

    eu entendo perfeitamente o que vc escreve, porque é o retrato da minha vida, com alguns pequenos agravantes, eu ainda tenho cabelo ( caindo é claro, mas tenho...rs) e eu sou assim , um pouco viciada no meu trabalho ( estou saindo de férias pela primeira vez em 4 anos), então...bom....rs o jeito é remar amigo, com sorte o vento muda. bjs

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  2. Ave Maria, meu amigo, a vida não é pra ser vivida assim de maneira nenhuma!!! É muito curta! Procure redimensionar a sua existência de maneira que possa ficar no controle das coisas. Lembre-se que o trabalho é apenas um aspecto da vida. É preciso dedicar tempo a muitas outras coisas, mas tudo sem agonia nem desespero. A palavra mágica é disciplina. De novo, mas sem neura. É necessário incorporar um modo de estar no mundo em que a nossa capacidade de dizer Não seja constante. Depois de certa idade, podemos nos dar ao luxo de não aceitar um monte de coisas e viver sem tempo é a primeira delas. Bom fim de semana. Abraço fraterno

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Embora

Indo embora depois de um mês no Rio de Janeiro . Foi bom estar por aqui: encontrei amigos, descansei,  me diverti um pouco. Vivi dias absurd...