terça-feira, 29 de novembro de 2011

Nan Goldin Censurada pelo OI Futuro (ex-posição)

Nan Goldin é uma fotógrafa americana que cresceu em uma familia judia de classe média alta em Boston, Massachusetts. Sua primeira mostra solo, realizada em Boston em 1973, foi baseada em suas jornadas fotográficas através das comunidades gays e transexuais da cidade. Goldin graduou-se na School of the Museum of Fine Arts, Boston/Tufts University em 1977/1978.
Depois de se formar, Goldin mudou-se para Nova York. Começou então a documentar o cenário new-wave pós-punk, simultaneamente à subcultura gay no final da década de 1970 e começo da década de 1980.
Uma exposição com o trabalho da artista tinha previsão para inaugurar no Rio de Janeiro, no dia 09 de janeiro, no OI Futuro, mas fui suspensa pela direção e pela curadoria do instituto, sem maiores explicações. A artista foi censurada pelo OI Futuro.



segunda-feira, 28 de novembro de 2011

sábado, 26 de novembro de 2011

Era tanta saudade que (texto)

Hoje, entre as minhas visitas recentes aqui do blog, vi o nome de um grande e velho amigo, Ricardo Damasceno. Foi como se o tivesse encontrado para uma conversa. Faz tempo que a gente não se vê, faz muito tempo que a gente sequer senta para um bate-papo.
Fiquei me lembrando, aqui, do tanto de tempo que somos amigos, do quanto nos conhecemos. 
Estudamos juntos na primeira série do ensino fundamental (dia desses tentei me lembrar do nome de nossa professora e não consegui), depois nos encontramos em outras tantas séries.
Continuamos amigos na adolescência, e seguimos com nossa amizade tb na vida adulta. Cara, que saudade de vc! Saudade das conversas jogadas fora, dos encontros lá em casa para ouvir música, rir, falar sobre qualquer coisa. Quanto tempo, hein?! Muito tempo mesmo. Ainda que a saudade tenha transbordado em mim, não fico triste por isso. Ao contrário, apenas me orgulho do tanto que gosto de vc
Os cariocas têm fama de marcar encontros que nunca acontecem, mas não é por falta de vontade, acho que por falta de oportunidade. E falamos, vamos nos ver?! Vamos tomar uma cerveja dia desses! Me liga. E, não nos falamos, não tomamos a tal cerveja e não nos ligamos (muitas das vezes nem temos o telefone do amigo). Mas temos a vontade. Eu sei disso.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Por mil palavras (fotografia)

Sei que fotografias não valem por mil palavras, sei que valem, como dizem por aí, por tantas quantas uma Formação Discursiva suportar. Né, Alê? De qualquer forma, essa aí do Redentor deve transbordar aquela que afirma ser o RJ uma Cidade Maravilhosa.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

São Paulo, quem diria, se mancha de sangue: Mais agressões motivadas por homofobia (texto)

Rapaz sofre fraturas no rosto ao ser espancado na Rua Augusta, em SP
Rapaz de 21 anos agredido na Rua Augusta (Foto: Marcelo Mora/G1)

Ele acredita que foi confundido com gay por agressores.
Irmão e um amigo dele, que é gay, também foram agredidos no sábado.
(Foto: Marcelo Mora/G1)

 Um jovem de 21 anos sofreu três fraturas em ossos da face e ficou com um coágulo no cérebro ao ser agredido por um grupo de ao menos dez pessoas na manhã de sábado (19), em frente a um bar localizado na esquina das ruas Augusta e Fernando de Albuquerque, na Consolação, região central de São Paulo. O irmão dele, de 24 anos, e um amigo de 24 anos que afirma ser gay, também foram agredidos pelo grupo, segundo ocorrência registrada na polícia.
As vítimas conversaram com a equipe de reportagem do G1 sob a condição de que não tivessem os nomes divulgados. A agressão ocorreu quando o trio deixou uma casa noturna próxima à Praça Roosevelt e se dirigia à residência do jornalista, que mora em um apartamento na Avenida Nove de Julho.
Para o amigo de 24 anos, tratou-se de um ataque homofóbico, versão que deverá sustentar quando prestar depoimento à polícia. Ele diz que em momento algum o grupo recorreu a palavras homofóbicas ou a xingamentos durante o ataque ao trio.
Mas afirma que estava com uma roupa justa e foi visto dando um abraço em um dos amigos, fatos que, na sua visão, poderiam ser interpretados como sinal de sua sexualidade. Também diz que os agressores repetiam a frase "Vocês vão morrer"."Um deles chegou a pegar uma pedra enorme para jogar na cabeça do meu amigo que já estava no chão desmaiado", disse.
A ocorrência da agressão foi registrada no 4º Distrito Policial, da Consolação, como lesão corporal. Por enquanto, nenhum dos três agredidos prestou depoimento, o que deverá acontecer nos próximos dias.
Segundo a polícia, após os depoimentos, será analisado se o caso tem conotação homofóbica.
A agressão
Segundo o amigo dos irmãos, ao entrar no bar na Rua Augusta, ele estava abraçado ao jovem de 21 anos que posteriormente foi agredido. "Estávamos abraçados como costumamos fazer algumas vezes quando conversamos. Inclusive ele estava triste porque havia reencontrado uma ex-namorada. Com certeza, eles acharam que nós éramos gays. O meu amigo não é gay; eu sou. Namoro com o irmão deles há quatro anos", contou.
Irmão da vítima teve cortes no braço após garrafada (Foto: Marcelo Mora/G1) Ele diz que, quando os três entraram no bar, um dos agressores ficou encarando de forma sistemática o amigo dele, que permaneceu do lado de fora, enquanto os outros dois foram ao banheiro. O jovem de 21 anos que apanhou questionou por que o outro estava olhando para ele e, depois disso, foi agredido com um soco no rosto e partiu para o revide.
Outros jovens que acompanhavam o primeiro agressor entraram na briga e passaram a espancar o rapaz. O irmão dele levou uma garrafada no braço esquerdo e também foi agredido com socos e pontapés.
Após cessar as agressões, o trio se dirigiu a outro bar, nas proximidades. Eles entraram no banheiro para limpar o sangue dos ferimentos. Ao saírem, mais uma vez foram atacados, desta vez por dois agressores. "Quando estendi o braço para chamar um táxi, um cara me deu um murro na cabeça e me agarrou pelo pescoço. Depois, ele meu deu uma cadeirada. Sofri cortes dentro da boca e fiquei com o joelho machucado", contou o amigo de 24 anos.
Irmão da vítima teve cortes no braço após garrafada (Foto: Marcelo Mora/G1)
O rapaz de 21 anos também foi agredido na cabeça logo após deixar o a bar e desmaiou. Em seguida, passou a receber chutes no rosto dos agressores. O irmão tentou proteger a vítima e também levou pontapés. O jovem permaneceu desmaiado na rua e foi levado por policiais militares para a Santa Casa de Misericórdia, em Santa Cecília, na região central.
Depois de receber os primeiros socorros, ele foi transferido na noite de sábado para um hospital do Ipiranga, na Zona Sul de São Paulo, onde permanecia internado em observação na tarde de segunda-feira (21). Ele deverá ser submetido a pelo menos três cirurgias na face devido às fraturas em ossos da bochecha, nariz e maxilar. Ao G1, o jovem disse que não se lembra de quase nada da agressão. “Depois que tomei a pancada na cabeça não vi mais nada. Quando acordei, horas mais tarde, já estava no hospital e a cabeça ainda rodando”, relatou.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Da Série Contos Mínimos

Ela se perguntava todos os dias o porquê dele se afastar tanto depois de ter estado tão perto.

Da séria: Contos mínimos

A conversa era narcísica. Ele me dizia o que eu queria ouvir porque amava ser amado. Havia um time de futebol apaixonado por ele e havia goz...