quarta-feira, 30 de maio de 2012

Esta história de que "Minha alma canta, vejo o Rio de Janeiro" não funcionou desta vez. Vou me explicar. Normalmente, quando estou chegando ao Rio fico muito feliz, num estado de euforia, animação quase nunca percebido ao chegar em qualquer outro lugar.
Acabo de chegar, na verdade, já faz mais ou menos uma hora que estou em casa. Mas estou tão cansado que não acho graça de nada. Além do cansaço, que não é pouco, meus ouvidos estão bloqueados, por conta da pressão do voo. Fazia tempo que eles não doíam tanto quanto doeram desta vez. Achei que a cabeça ia explodir (um pouco de exagero não faz mal a ninguém).
Bem, estou de volta por uns dias para o encontro do meu grupo de pesquisa, o GTDIS, na UFF e fico por aqui até domingo pela manhã.
Quem por ventura ler este post e puder/quiser me ver, me ligue. Eu estarei todos os dias na UFF, mas acho que por volta das 21h já estarei no Rio. Os telefones são os mesmos (ah, o tel fixo está desligado, portanto me restam apenas o velho celular do Rio ou os números do PR).

Após queixa de associação de gays e lésbicas, Schin retira comercial do ar

Propaganda Nova Schin (Foto: Reprodução/YouTube)
A Schincariol decidiu retirar do ar uma propaganda da cerveja Nova Schin após a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) ter feito denúncia ao Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) por considerar o comercial descriminatório.
Em nota, a Schincariol informou que não foi notificada pelo Conar, mas que "em respeito às pessoas que se sentiram, de alguma forma, afrontadas, a empresa retirou o filme do ar".
Na peça, um homem fica constrangido ao descobrir uma mulher que havia chamado a sua atenção era um travesti.
"A ABGLT gostaria de expressar sua indignação com o comercial “Festa de São João”...  em que um homem travestido de mulher é objeto de escárnio, piada e deboche, “de noite era Maria e de dia era João”, disse o presidente da associação, Toni Reis, em ofício encaminhado ao Conar, pedindo a retirada imediata da propaganda.
Para a ABGLT, o comercial contribui para referendar e banalizar a discriminação contra travestis. "Entendemos que é preciso ter bom humor, não se deve utilizar-se da fragilidade de uma população para vender um produto. Isto não é condizente com o preceito constitucional da dignidade humana", acrescenta a nota.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Propaganda da Nova Schin estigmatiza travestis e transexuais (texto)

 
Propaganda de gosto duvidoso da Nova Schin estigmatizando as travestis
 
Não bastassem os comerciais que retratam os homens heterossexuais como verdadeiros retardados e idiotas do maior dos graus, cujo único objetivo na vida é tomar cerveja e sonhar em pegar uma mulher no estilo gostosona, sempre colocando-as como bem de consumo, muitas vezes preteridas por esses mesmos homens em favor da própria cerveja, um comercial agora vem também incentivar a estigmatização das travestis e/ou transexuais. 
É o caso da cerveja Nova Schin com seu comercial de São João. O vídeo, cujo link encontra-se online neste 28/05/12 no próprio site da empresa, ridiculariza um cara que se gaba da mulher que 'pegou' na festa. Ele apresenta a moça aos  amigos que fazem aquela cara de "Hum... Não sei, não".

Associação de gays e lésbicas pede retirada de comercial da Schin

BRASÍLIA — A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) enviou nesta segunda-feira um ofício ao Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) pedindo a imediata retirada do ar de um comercial da cerveja Nova Schin. Em nota, a associação diz que o comercial é discriminatório e debocha das travestis.
Narrada por um repentista, a propaganda é ambientada numa festa de São João. Um grupo de cinco amigos toma uma Nova Schin quando aparece uma mulher caminhando na rua. Um deles, Marcão, garanhão, rápido como um coristo, partiu em direção a ela, mas quando a reparou, vixe, deu inté dó: olhou o tamanho do pé, o volume e o gogó, mas constatou que a sua paixão de noite era Maria, mas de dia era João. Marcão fica constrangido, e os quatro amigos dele, sentados e observando de longe, riem da situação. Na última cena da propaganda, porém, o homem vestido de mulher senta na mesa e toma cerveja com o grupo.
O comercial contribui para referendar e banalizar essa discriminação, ridicularizando a personagem travestida”, diz na nota o presidente da ABGLT, Toni Reis. O texto cita uma pesquisa feita na Parada LGBT de São Paulo em 2005, segundo a qual 77% das travestis e transexuais afirmaram já ter sofrido agressão verbal ou ameaça de agressão em virtude de sua sexualidade.
“Ao mesmo tempo em que entendemos que é preciso ter bom humor, não se deve utilizar da fragilidade de uma população para vender um produto. Isto não é condizente com o preceito constitucional da dignidade humana”, acrescenta Reis.
A ABGLT se define como uma entidade de abrangência nacional, fundada em 1995, congregando 257 organizações com o objetivo de defender e promover a cidadania dessa parte da população.

André de Souza - O Globo

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Comissão aprova projeto que inclui casamento entre pessoas do mesmo sexo no Código Civil (notícia)



Proposta da senadora Marta Suplicy não interfere no casamento religioso. Projeto ainda precisa passar por CCJ e plenário do Senado e pela Camara.

A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) aprovou projeto de lei da senadora Marta Suplicy (PT-SP) que introduz no Código Civil a união estável entre casais homossexuais e a possibilidade da conversão dessa união em casamento civil. A proposta não interfere nos critérios adotados pelas igrejas para o casamento religioso.
O projeto define como entidade familiar “a união estável entre duas pessoas, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família”.
Para ser transformada em lei, a proposta ainda necessita de aprovação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e no plenário do Senado e também na Câmara dos Deputados.
O projeto de Marta Suplicy transforma em lei a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que em maio do ano passado reconheceu a união estável entre homossexuais como unidade familiar.  "O que nós fizemos foi colocar no Código Civil aquilo que o STF já fez", declarou a senadora.
De acordo com a Agência Senado, a relatora do projeto na Comissão de Direitos Humanos, senadora Lídice da Mata (PSB-BA), afirmou que o Congresso está "atrasado" em relação a outras instituições que já reconheceram a união de casais do mesmo sexo, como o STF, a Receita Federal e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Se transformado em lei, o projeto eliminará dificuldades de casais homossexuais para conseguir efetivar o casamento civil, apesar da decisão do Supremo. Mesmo com a decisão do STF, alguns juízes argumentam que não existe legislação sobre o assunto.

Embora

Indo embora depois de um mês no Rio de Janeiro . Foi bom estar por aqui: encontrei amigos, descansei,  me diverti um pouco. Vivi dias absurd...