sábado, 9 de março de 2013

Nem tudo que é trabalho é chato (texto)

Outra vez é sábado. Não sei se gosto ou se me assusto com o tempo que não me deixa percebê-lo de imediato. Semana passada quando me dei conta era sexta-feira, mas eu vivendo como se fosse quinta (tudo bem, um diazinho não é lá para se preocupar tanto).
Ontem, estava arrasado de tanto cansaço. Dormi com a tv ligada e acordei durante a madrugado com alguém conversando no quarto, era Jodie Foster. Não faço ideia de que horas eram. Apenas me situei e desliguei a tv. O bom disso tudo foi acordar tarde hoje.
Queria mesmo ter planos para descansar de verdade. Nem parece que as férias acabaram de acontecer. Me sinto sempre naquele instante de precisar fazer alguma coisa: tem muito acontecendo até final de março e preciso dar conta disso. Ontem terminei a leitura de uma dissertação, hoje inicio a outra.
Entre uma dissertação e outra, tenho concursos, provas, aulas, academus, tudo isso solicitando mais tempo do que eu gostaria de doar. Nem tudo é trabalho, é claro. Ou, nem tudo que é trabalho é chato. Não mesmo.
Tenho me divertido nas aulas no primeiro ano. Os alunos começam a se soltar. Isso é bom. Ler tb é bom. E estar em contato com alguns colegas do trabalho tb. Queria, de verdade, ter mais vontade de sair, mas não vejo a menor graça nos ambientes barulhentos ou nos assuntos intermináveis. Sinto saudades dos meus amigos de Curitiba, do Rio, de São Paulo, de Rondon, mas sei tb que se eu estivesse em um desses lugares ia aproveitar para ficar bem quieto. Na minha. Bem, acordar descansado me fez ter vontade de passar aqui para algumas linhas. É bom começar o dia assim. vai ser um bom dia! Bom Dia!!!!
 


quinta-feira, 7 de março de 2013

Sobre a eleição do Pastor Marco Feliciano para presidente da Comissão de Direiros Humanos

O pastor comprovadamente racista Marco Feliciano foi eleito (a portas fechadas e com seguranças para impedir que o povo ocupasse o espaço onde deveria se sentir representado) presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias. 
Ontem, dia 6 de março, as manifestações contrárias à indicação do nome do pastor para presidir a Comissão conseguiram adiar a votação. Conseguiram apenas adiá-la.
A sua eleição resultou de uma manobra política da bancada evangélica (PSC - apoiado pelos partidos PP, PMDB e PSDB) para, certamente, dar continuidade às violências de todas as ordens contra as minorias no Brasil.
É lamentável que tudo isso aconteça e que nada se possa fazer contra a indicação e posse do pastor. Sinto uma mistura de vergonha e de horror diante desse fato. Vergonha porque considero que um fundamentalista não deveria ocupar sequer a função de síndico de um prédio, que dizer de Presidente de uma Comissão tão importante para as Minorias. Horror porque a sua eleição significa que partidos de direita (e tudo de pior que isso pode significar: intolerância) têm ocupado espaços importantes no atual governo.
Alguns (poucos) deputados insatisfeitos com a eleição do pastor se retiraram em protesto.
Mas existe um ditado popular que diz muito sobre isso: "Se um dia é da caça o outro é do caçador". Estou de luto pelos Direitos Humanos, e continuo na luta pelos Direitos Humanos.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Para não ficar parado nesse lugar (texto)

Bem, vamos ao que interessa. Ao receber uma mensagem de uma amiga. Um grande amiga, diga-se. Falando que deu uma passadinha por aqui, pelo blogue. E certamente não encontrou nada de novo (ela não disse isso, é claro. Poderia ter dito, mas não disse).
- Estou evitando, nesses últimos dias, entrar por aqui e escrever, porque certamente vai ser reclamação e não quero ficar, definitivamente, parado nesse lugar. -
Depois de receber esse recadinho da Nanci. Resolvi escrever, pelo menos, sobre este início de dia.
Hoje, o dia já começou meio tumultuado, quero dizer, cheio de atividades para realizar. Algumas atividades já foram concluídas, mas o grosso da semana, é natural por ser segunda-feira, estão apenas iniciando. Sei que trabalho é mesmo assim, ou não seria mais trabalho: vc precisa renovar as necessidades para que ele, o trabalho, faça sentido.
Claro que isso não é animar, mas, é assim que funciona. Teria outras propostas, fazer, mas descansar e assim ter mais prazer no que se faz. De qualquer forma, é este o panorama.

Embora

Indo embora depois de um mês no Rio de Janeiro . Foi bom estar por aqui: encontrei amigos, descansei,  me diverti um pouco. Vivi dias absurd...