domingo, 28 de outubro de 2018

28 de outubro

Acabei de votar. Minha seção estava praticamente vazia. O local de votação, como um todo, estava quase sem ninguém. Bem diferente do 1º turno, quando havia filas. Muito provavelmente, pela quantidade de elegíveis. Dessa vez é bem mais fácil: ou Haddad (13) ou o outro (17).
Como disse na postagem anterior, não fui votar sozinho: fui com muitos amigos que acreditam e apostam na Democracia com o D BEM GRANDE.
Viajo agora à tarde e vou acompanhar a apuração no Rio, extamente como fiz há quatro anos. No último pleito para presidente eu ainda votava na Guanabara e estava lá para votar no segundo turno entre o 13 e o outro (45).
As pesquisas anunciavam Aécio Neves como favorito. A apuração começou pelo sul e ele já se considerava presidente. Virou quando foram computados os votos do Nordeste. Dilma (13) venceu!
A Lapa comemorou a virada. Eu comemorei junto. Fiquei muito emocionado com a vitória dela, ainda que com uma margem  pequena de votos entre eles.
Nesta eleição, segundo pesquisas, o Rio está apostando no outro (17). Tenho lido que em MG, SP e RJ ele deve ganhar.
As pesquisas são um termômetro, mas não são exatas. Expressam o momento da pesquisa, mas tudo pode acontecer. Na última pesquisa de 2014, do Datafolha, Dilma aparecia com uma pequena vantagem sobre o Aécio, mas falava-se em empate técnico.
Dessa vez, o outro aparece com 10 pontos a frente do Haddad. Me parece que mais difícil, mas eu não perco a esperança, de jeito nenhum, até o final da apuração. É aguardar para ver. 

sábado, 27 de outubro de 2018

Meu voto é pelo direito à diferença, pela Democracia

Resultado de imagem para voto pela democraciaAmanhã, e não vou votar sozinho. Vou com uma legião de amigos reais e virtuais que acreditam na Democracia com D maiúsculo. 
Vou com a minha mãe que lutou a vida inteira pela educação pública e que me ensinou a gostar de pessoas e de livros.
Vou com alguns ex-professores e ex-professoras das escolas por onde passei e aprendi a gostar de História e de Literatura. 
Vou com alunos e alunas, ex-alunos e ex-alunas, vou com os funcionários da instituição na qual trabaho. 
Vou com orgulho da minha profissão e da forma como ensino. 
Vou com todos os livros que li nessa vida. Com os abraços que troquei, com os beijos que distribuí. Amanhã vou votar pela Liberdade, pelo respeio às diferenças, pela mulheres, pelos LGBTQI+, pelos negros, por todas as minorias. Amanhã vou votar por mim.

Da Série: Contos Mínimos

Resultado de imagem para em qualquer parte do seu coraçãoNos encontramos depois de muitos anos. Disse a ele, com medo dessa distância se tornar recorrente, que viveria em qualquer parte do seu coração. Ele não me disse nada. Continuei assim: apostando na vida..

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Reforma - Parte II e III

A reforma, aqui em casa, as etapas acontecem concomitantemente, o que visualmente pode ser bom, mas não menos angustiante porque vc está vendo uma parte que sai do lugar enquanto outras continuam no pó.
Começaram a revestir um banheiro, o que, como efeito de sentido, é positivo porque vc começa a visualizar como aquilo que estava na loja, depois numa caixa jogada no meio da obra, é na prática, ou seja, na parede.
Mas, é claro, que isso não faz com que vc se esqueça de tuido o que falta e se concentre nela (na falta). 
Se eu tivesse contratado equipes distintas, acho que a obra teria chance de terminar um pouco antes uma vez que, penso, uma parte dependeria da outra e assim haveria uma pressão maior para que cada um terminasse a sua parte o quanto antes. Acho que não! Isso é apenas uma viagem minha.

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Desculpe o transtorno - Parte I

Não há reforma sem problemas. Sem muitos problemas. Cem problemas. Hoje, por exemplo, os pedreiros vieram, não sei que horas porque saí bem cedo para o trabalho, mas quando cheguei em casa, por volta das 15h, já não estavam mais.
Cheguei neste horário porque os caras responsáveis pelas portas e janelas precisavam tirar algumas medidas e os pedreisos não atendiam o celular. Aí, saí do trabalho para ver o que estava acontecendo. O que estava acontecendo? Nada.
O que fizeram? Preencheram com cimento 2,5 metros quadrados. Apenas isso. Um dia inteiro perdido. Muito provavelmente, atraso na entrega final, uma vez que hoje foi um dia bem pouco produtivo.
Fico bem chateado porque não foi isso que combinei. Mas palavra mesmo só existe de um lado, pelo visto.
Amanhã, vou esperá-los para conversar.

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Diário da Reforma - Parte II

Iniciamos, hoje, a segunda etapa da reforma. Depois de muita quebradeira, entulho, pó-poeira, copos quabrados, objetos perdidos, janelas retiradas, portas e portais demolidos e todo o caos que se possa imaginar, estamos (estamos não, estão) acertando as paredes com massa para na próxima etapa (isso se chama ansiedade) finalizarmos com os revestimentos.
Achei que nada seria pior do que a Parte I (A Demolição).  Enganei-me completamente. Morar dentro de uma obra não é tarefa para principiantes, nem para masters.
Não há etapa fácil de encarar. A gente sobrevive. Cada dia, uma experiência nova. Agora não há barulho (não, pelo menos, aquele da derrubada), os sons são outros, menos agressivos, menos ensurdecedores.
Uma lama tomou conta do que restava de habitável. Depois que os pedreios sairem, vou tentar colocar alguma ordem.
Por hoje, é isso.

sábado, 22 de setembro de 2018

Diário da Reforma - O Projeto
























Diário da Reforma - Parte I

Esta semana que passou, comecei no meu apartamento uma reforma. Uma grande reforma. Não em todo apartamento, porque não tenho, infelizmente, dinheiro para tanto, mas em quase todo ele. É uma reforma grande, mas não uma reforma cara.
Esta postagem não é para falar de preço, mas de incômodo e do início dessa travessia.
Toda reforma, creio, é para melhorar/reparar algo. No meu caso, é para ambas as coisas: alguns cômodos estão num estado bem ruim. Os banheiros, principalmente. E em outros, para construir um ambiente mais agradável porque estão ultrapassados.
Meu apartamento é bem amplo e bem antigo tb. Moro por aqui faz 4 anos, aproximadamente e, desde que me mudei, não realizei absolutamente nenhuma alteração porque me faltou grana. O dinheiro que tinha foi usado na compra.
Bem, sábado pasado, desmontei a cozinha e os dois banheiros (os armários) para que, na segunda, os pedreiros entrassem e começassem a retirar os pisos e os revistimentos das paredes. No final dessa primeira semana, o ap. está apenas no casco.
O detalhe é que estou morando na obra porque não tenho para onde ir. Pensei em até alugar um outro lugar, mas pensei tb que o dinheiro desse aluguel poderia fazer falta no fim das contas (ou durante as contas). Vou enfrentar, portanto, essa situação porque vou economizar um pouco.
Hoje, foi comprar pisos para a sala, cozinha e banheiros, vasos sanitários e massas para a colocação desse material. Nem preciso dizer que tudo é uma fortuna e que não deu para comprar exatamente aquilo de que mais gostei. Preciso o tempo todo pensar no dinheiro que tenho (é claro) e pensar tb na possibilidade de que alguma coisa possa acontecer ao longo da obra e eu possa precisar de uma grana extra.
Por enquanto é isso.
 












sábado, 15 de setembro de 2018

Serviços domésticos...

Resultado de imagem para pregadores de roupa que desmontamA gente, infelizmente, não consegue se livrar do trabalho doméstico. Quando digo aos amigos que gosto de lavar louça, em geral, não me levam a sério. Mas é sério, eu gosto! Mas isso não quer dizer (em hipótese alguma) que eu queira ir agora a sua casa para fazer esse serviço. Antes que algum engraçadinho pense dessa maneira.
Mas não se trata aqui de lavar louça, trata-se de pendurar a roupa depois de lavada. Odeio fazer esse serviço! Por mim a roupa ficaria na máquina-de-lavar até eu sentir falta de alguma peça... Acontece que tb não iria suportar pensar nas roupas secando dentro da máquina...e aí eu as penduro.
Mas há um detalhe, comprei nas Lojas Americanas (aqui do JL, em Cascavel, Paraná) uns pregadores de roupa (conhecidos tb como grampos) que potencializam o meu ódio de pendurá-las porque eles desmontam (sempre). Isso mesmo, aquela "molinha" entre as duas partes se desprente exatamente quando ou estou pendurando ou retirando a roupa seca.
Mas não é só isso, a molinha cai no chão, some entre algum lugar e desaparece para sempre ou, pior, fica presa à roupa, mas acontece tb de eu ficar com as duas partes (as pás) soltas entre os meus dedos.
Como pode um pregador ser tão mal feito? Pode sim, justamente os pregadores que são essenciais para esta tarefa tão chata de se realizar.

Neste desespero em que me encontro...

Resultado de imagem para o caos na cozinhaEscrever deveria ser a última coisa a se fazer diante dos fatos. Em 20min chegará aqui em casa um marceneiro que, nos fins de semanas, desmonta móveis, armários, etc.
Eu preciso desocupar todos os móveis da minha cozinha para que ele possa desmontá-los. Segunda-feira começa uma pequena obra aqui em casa. 
Acontece que eu estou fazendo essa desocupação desde às 8h da manhã (com um intervalo para o almoço, naturalmente e com alguns intervalos para um cafezinho) e não consigo acabar. Na verdade, falta muito pouco, mas falta tb espaço para guardar tanta coisa.
Como é que um cara sozinho consegue juntar tanta louças, panelas, panos de pratos, talheres, utensílios domésticos, potes de plástico, livros de receita, temperos, guardanapos, toalhas de papel, papel alumínio e tantas outras coisas cujos nomes não me lembro neste desespero em que me encontro?

Da séria: Contos mínimos

A conversa era narcísica. Ele me dizia o que eu queria ouvir porque amava ser amado. Havia um time de futebol apaixonado por ele e havia goz...