quarta-feira, 17 de julho de 2019

domingo, 14 de julho de 2019

Café amargo...

Resultado de imagem para quem não sabe ouvirSaí com um amigo, hoje à tarde, para tomar um café e bater um papo. Era para ser rápido.
Encontramos, no tal Café, uma amiga dele. Depois de abraços, apertos de mãos, apresentações, fomos para uma mesa no segundo andar.
Lá, muita gente falando alto ao mesmo tempo.  Não consegui ficar. Ao voltarmos, encontramos a tal amiga que agora sozinha já se dirigia à nossa mesa para bater um papo com o meu amigo.
Dividimos então uma mesa. Essa menina perguntava e respondia. Sabia de tudo e um pouco mais. Opinava sobre tudo e qualquer coisa. Falava sem parar. Não respirava, não fazia um intervalo entre as palavras. Ia juntando um assunto no outro.
Êta café amargo!



quarta-feira, 3 de julho de 2019

Sobre reciprocidade

Resultado de imagem para reciprocidadeFazia muito tempo que eu não esbarrava com alguém cuja afinidade (em muitos aspectos) fosse tão grande. Fiquei pensando que dessa vez seria o tiro certo. Não foi. A afinidade não era recíproca. Não se deve buscar a felicidade onde se encontra tristeza.

sábado, 8 de junho de 2019

Da Série: Contos Mínimos

Resultado de imagem para desinteressar por alguém
Fazia algum tempo que eu não me interessava por alguém e muito mais tempo que eu não me desinteressava tão rápido pela mesma pessoa: acho que dessa vez li as pistas que me foram dadas e assim evitei danos desnecessários.

quarta-feira, 20 de março de 2019

O amor dorme

Todo amor dorme: numa caixa, numa gaveta, num sala escura que às vezes visito...

Uma média de 3 trabalhos por mês...

Era para ser um primeiro mês de descanso. Não foi! Não está sendo. Uma defesa de dissertação/tese por semana. Todos os planos para este primeiro mês foram por água abaixo: ler apenas o que eu quisesse, escrever um pouco em virtude de tudo o que deixei de fazer no ano anterior tb por excesso desses trabalhos.
Hoje, conversei com a minha ex-orientadora e amiga que me aconselhou diminuir a participação em bancas de defesa/qualificação. 
Vou seguir o conselho. Segundo ela, esse descontrole acaba afetando a nossa produção de leitura/escrita, de pesquisa. E ela tem toda razão.
Por curiosidade, fiz um levantamento das bancas dos anos anteriores: em 2017 foram 35 bancas; em 2018, 27 bancas; em 2019, nos 3 primeiros meses, 8 bancas.
Em 2017 foi uma média de 3 trabalhos por mês: é demais! A gente fica o tempo todo lendo trabalho de aluno: corrigindo, sugerindo, relendo os mesmos textos.
Essas leituras contribuem pouco para a nossa produção intelectual: é importante ler mais teóricos, ler o que os amigos estão escrevendo para produzir mais.
Preciso, de verdade, equilibrar os trabalhos. Se eu lesse 1 trabalho por mês já seria bastante e eu estaria contribuindo com os trabalhos dos amigos que orientam mas não estaria deixando de fazer outras coisas que tb são importantes na academia.


segunda-feira, 18 de março de 2019

Sebastian

A imagem pode conter: 2 pessoasHoje estava eu rindo da gente. Rindo de vc, pra ser sincero. Dos seus esquecimentos, das suas trocas de palavras, dos seus atos falhos: para dizer ventilador, vc dizia chave, armário, cadeado, elevador e tanto e tanto mais. 
E pensando, pensando que se vc estivesse vivo muito provavelmente estaríamos morando juntos. Eram os meus planos.  E se eram os meus planos, estaríamos mesmo. Vc foi um grande amigo, talvez o mais próximo de todos, sabe-se lá pela minha insistência em tê-lo por perto. Sabe-se lá...
Viajamos, comemoramos juntos nossos aniversários muitas vezes, nos encontramos em outras cidades, rimos muito, choramos bastante e, sobretudo, nos divertimos ... tanto... durante os nossos longos curtos tempos de nós dois. Quanta saudade de vc!

Da Série: Contos Mínimos

Resultado de imagem para uvaO gosto da primeira uva que pus na boca me fez lembrar de vc. Não que eu me esquecesse de ti. Nunca. Era um sabor na minha memória que dizia algo da gente. Aquele cheiro de nossa casa, da sua mão nos meus cabelos, da sua voz macia  me contando alguma coisa, tudo isso me veio assim no gosto da primeira uva que pus na boca.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

10 anos de insistência

Resultado de imagem para 10 anos
Dia 24 de janeiro, este blog completou 10 anos. Fico feliz por, ainda que com menor frequência, conseguir mantê-lo na ativa.
Continuo escrevendo sobre o que gosto/não gosto, sobre música, sobre a situação política do país, sobre as minhas impressões sobre a atualidade. É um espaço tb para lembranças e registros daquilo que não cabe apenas no mundo  acadêmico.
Vezinquando tem poesia, música, filmes. E, ultimamente, muito Contos Mínimos. Acho que eles acabaram tomando conta do espaço.
Como eu disso, a frequência não é mais a mesma, mas de tempo em tempo estou um pouco mais inspirado e consigo aparecer por aqui algumas vezes.
Obrigado a vc que por aqui passa para dar uma olhadinha.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

"Meninos vestem azul, meninas rosa!"

Resultado de imagem para damaresA atual ministra da Família, Mulher e sei lá o que mais, disse, depois de sua posse, para um grupo que a acompanhava, que "entramos em uma nova era: meninos vestem azul e meninas vestem rosa". E disse tb depois do tal vídeo viralizar nas redes sociais que se tratava de uma metáfora. E aí se explicou com outra bobagem dessas que serão, pelo jeito, muito comuns neste governo por se tratar de um governo, tal como o do golpista-Temer, uma piada.
Duvido muito que a tal ministra saiba o que é uma metáfora. Duvido mesmo. Duvido tanto que na sua explicação sobre a metaforização, ela voltou a falar sobre ideologia de gênero.
Na concepção dela Ideologia de gênero seria aquilo que "eles dizem" (eles quem?) sobre menina não ser menina e menino não ser menino. Isso além de demonstrar uma tremenda ignorância, não caberia na boca de uma ministra porque demonstra tudo o que ela NÃO sabe.
Há tanto o que se fazer em virtude de que há tanta desigualdade no país, né não? 
A ministra deveria tá trabalhando e não tomando conta ou achando que pode dizer o que meninos e meninas devem fazer, vestir, brincar ou o que quer que seja.
Não acho que este governo terá cuidado com o que diz: basta lembrar do que o filho do presidente disse em uma sala de aula sobre o STF, ou as explicações que foram dadas pelo outro filho sobre a movimentação financeira do seu motorista. 
Vai ser um prato cheio para os memes, para as piadas, para que a gente se divirta com as trapalhadas.
Agora mesmo, acabou de sair uma nota sobre a alta do IOF anunciada pelo presidente, mas desmentida por sua equipe. O governo da piada pronta. 
Não estou torcendo contra, é claro, porque faço parte deste país e se o país quebrar, quebro junto. Mas sei que, além de raiva, vou rir bastante.


quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Reforma - Parte 1000

Resultado de imagem para enlouquecendo com a obraPor que a gente enlouquece com uma reforma? Por mil motivos. E todos eles acontecem ao mesmo tempo. 
O pedreiro nunca está quando vc precisa dele. Não atende o telefone e não dá sinal de vida no whatsApp. Se preciso de alguma informação que depende dele ... fico esperando...sempre.
Ele não some quando precisa pedir aquele adiantamento no pagamento mesmo quando vc combinou que a última parcela sairia depois da obra terminada.
Nada do que vc precisa com urgência, chega com urgência. A gente descobre que a urgência é apenas nossa: o cara tem outras mil encomendas para entregar além da sua. E, muito provavelmente, tá todo mundo aguardando com urgência o produto tão esperado.
O rapaz que veio instalar o boxe do banheiro descobre no início da instalação que a furadeira (dele) não é adequada para o trabalho que ele veio fazer. Ah, como é isso mesmo?
O pintor diz que vai pintar o seu quarta na segunda-feira, agora é quinta e ele continua dizendo isso, mas já sei que não vale para esta semana. E talvez não valha nem para a próxima.
A instalação dos vasos sanitários só estavam dependendo da pintura do banheiro. Faz mais de uma semana que os banheiros estão pintados e os vasos continuam vagando pela casa como se ele não fosse necessário.
Comprei com urgência as portas, as luzes, mas tudo continua jogado num canto a espera daquele profissional que viria na semana passada para fazer o serviço.
Poeira, livros, colchão ocupam os mesmos espaços e nada se sente fora do lugar. Estou no meu limite. Vou tomar um banho bem frio para ver se relaxo!

Embora

Indo embora depois de um mês no Rio de Janeiro . Foi bom estar por aqui: encontrei amigos, descansei,  me diverti um pouco. Vivi dias absurd...