sábado, 7 de março de 2015

Luisa Marilac "não percebe" que ao falar do corpo uniformizado reforça o discurso do lugar possível para a travesti


Luisa Marilac não está na pior
Atentar-se para o que se diz/como se diz, mesmo quando se pensa produzir um novo outro lugar para si (a resistência). Porque pode-se, ao contrário, estar reproduzindo um lugar possível para se ocupar. Claro que no fato de pode dizer-se, há sim resistência, mas nem sempre. E quase sempre há tb muito mais uma dose de conformidade/resiliência do que de qualquer outro ingrediente.
A domesticação do corpo como se fosse um ganho é, na verdade, o lugar do óbvio, do senso comum, daquele lugar que se deve ocupar mascarado de novidade.

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