
ossǝʌɐ op: É UM ESPAÇO PARA EU ESCREVER SOBRE O QUE GOSTO E NÃO-GOSTO: FILMES, DISCOS, LIVROS, FOTOGRAFIAS, TV, OUTROS BLOGUES, PESSOAS, ASSUNTOS VARIADOS. NENHUM COMPROMISSO QUE NÃO SEJA O PRAZER. FIQUEM À VONTADE PARA CONCORDAR OU DISCORDAR (SEMPRE COM RESPEITO E COM ASSINATURA), SUGERIR OU OPINAR. A CASA É MINHA, MAS O ESPAÇO É PARA TODOS.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
"Sempre pode piorar" ou "Se mexer, fede". (texto)

terça-feira, 21 de julho de 2009
Confesso - Eduardo Gudin e Paulo César Pinheiro (música)

sei que o amor é uma coisa séria
mas não tem mestre nessa matéria
eu mesmo já fiz miséria por amor
confesso
dei muito murro em ponta de faca
já fui fiel, já virei casaca
mil criaturas já fiz chorar de dor que loucura
já fui deixado na rua da amargura
quando a paixão se desfez
isso mais de uma vez
já fui barão, já cantei de galo
mas já sofri, também fui vassalo
bebi cachaça em gargalo por amor
confesso
já fui o outro em romance alheio
mas lembro bem, também já fiz feio
pois não há presa que escape dessa dor
que tristeza
já fiquei cego, já andei virando a mesa
o que o ciúme me fez, eu nem conto a vocês
foi tanta briga, foi tanta cena
tantos presentes de flor
mas tudo valeu a pena
e eu até virei compositor
eu posso nem ser tão feliz
mas digo uma coisa ao senhor que na vida o que eu fiz foi por amor
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Cinha (texto)

O Uirapuru canta prá mim
E eu sou feliz
Só por poder ser
Só por ser de manhã, manhã, manhã
Manhã, manhã
Nessa clareira o Sol
Se despe feito brincadeira
Envolve quente a todo ser vivente
Taperebá
Canela, tapinhoã, nã nã nã nã
Não faço nada
Que perturbe a doida a louca passarada
Ou iniba qualquer planta dormideira
Ou assuste as guaribas na aroeira
Em contra-ponto com pardais urbanos
Tão felizes soltos dentro dos meus planos
Mais boquiabertos que os meus vinte anos
Indóceis e livres como eu.
Faz muito tempo, muito mesmo que não a vejo, que não tenho notícias...tomara esteja ainda cantando. Fiquei pensando o porquê desse sonho tão distante...e não consegui fazer nenhuma relação...acho que consegui agora, mas é melhor não escrever...
Não há poesia no Estruturalismo! (texto)

Percebo muitas vezes que falo sozinho, em sala de aula (que fique claro!). Fora da sala, não percebo ou se percebo não conto. Vejo tb caretas quando, por uma distração, me viro sem avisar e encaro alguns deles. É engraçado...
Uns dormem, outros bocejam e uns até prestam atenção e fazem perguntas...i-na-cre-di-tá-vel, diriam outros. A turma é boa, uma das melhores...mas falta poesia...talvez falte humor...
O Homem; As Viagens
Chateia-se na terra
Lugar de muita miséria e pouca diversão,
Faz um foguete, uma cápsula, um módulo
Toca para a lua
Desce cauteloso na lua
Pisa na lua
Planta bandeirola na lua
Experimenta a lua
Coloniza a lua
Civiliza a lua
Humaniza a lua.
Lua humanizada: tão igual à terra.
O homem chateia-se na lua.
Vamos para marte — ordena a suas máquinas.
Elas obedecem, o homem desce em marte
Pisa em marte
Experimenta
Coloniza
Civiliza
Humaniza marte com engenho e arte.
Marte humanizado, que lugar quadrado.
Vamos a outra parte?
Claro — diz o engenho
Sofisticado e dócil.
Vamos a vênus.
O homem põe o pé em vênus,
Vê o visto — é isto?
Idem
Idem
Idem.
O homem funde a cuca se não for a júpiter
Proclamar justiça junto com injustiça
Repetir a fossa
Repetir o inquieto
Repetitório.
Outros planetas restam para outras colônias.
O espaço todo vira terra-a-terra.
O homem chega ao sol ou dá uma volta
Só para tever?
Não-vê que ele inventa
Roupa insiderável de viver no sol.
Põe o pé e:
Mas que chato é o sol, falso touro
Espanhol domado.
Restam outros sistemas fora
Do solar a col-
Onizar.
Ao acabarem todos
Só resta ao homem
(estará equipado?)
A dificílima dangerosíssima viagem
De si a si mesmo:
Pôr o pé no chão
Do seu coração
Experimentar
Colonizar
Civilizar
Humanizar
O homem
Descobrindo em suas próprias inexploradas entranhas
A perene, insuspeitada alegria
De con-viver.
sexta-feira, 17 de julho de 2009
SOM & FÚRIA (texto)

A Trama: Dante (Felipe Camargo), Oliveira (Pedro Paulo Rangel) e Elen (Andréa Beltrão) são amigos que formam uma trupe de teatro e que têm suas vidas impactadas quando, durante uma apresentação de “Hamlet”, em que Dante (Felipe Camargo) fazia o protagonista da obra, ele tem um colapso e foge, desaparecendo. Sete anos depois, Dante (Felipe Camargo) torna-se o diretor de uma companhia de teatro falida e Oliveira (Pedro Paulo Rangel) é o diretor de outro grupo bem sucedido, que dirige Elen (Andréa Beltrão). Mas eles estão frustrados e desmotivados com o trabalho. Fora isso tudo, ainda existe uma paixão mal resolvida entre Dante (Felipe Camargo) e Elen (Andréa Beltrão).
Estou encantado com a minissérie. O roteiro, o ritmo, o tom de comédia. Andréia Beltrão é, para mim, uma grande atriz. Capaz de nos emocionar de maneiras diversas. Não vi todos os capítulos, até porque a minha memória é tão confusa que me lembro quando o horário já passou, mas o que vi foi suficiente para gostar demais!
Peixes Pássaros Pessoas (CD)

A arte de apagar o outro
No mundo acadêmico (mas não apenas nele), há uma habilidade que alguns dominam com maestria: a arte de se apropriar do que não lhes pertence...

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Ontem, último capítulo da novela Caras & Bocas (já postei alguns comentários sobre ela), bastantante satisfatório! Como sempre , casame...
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