sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Essa é boa! (texto)

Uma casa que custa mais de R$ 1 milhão costuma ser descrita com expressões como “amplo espaço interno” e “grande área de lazer”. Não é o caso do minúsculo sobrado à venda em Londres, descrito em seu anúncio como a casa mais "magra" da Inglaterra.
Por fora, mais parece um prédio – o sobrado é divido em cinco níveis. Em cada um deles, nada de muito espaço, já que a largura é de pouco menos que 2 metros. Somando as áreas internas dos cinco andares, o sobrado tem 92 metros quadrados.
Mais do que a “magreza”, o que chama a atenção no imóvel é o preço: ele está a venda por 549.950 libras esterlinas, equivalente a cerca de R$ 1,574 milhão. O valor é 61.450 libras (cerca de R$ 175.861) mais caro do que o preço pelo qual foi vendido ao antigo dono, três anos atrás.
O corretor de imóveis Simon Beatson disse ao jornal inglês Daily Mail que espera vender o imóvel pelo preço sugerido. “Eu nunca vi uma casa assim. Ela é realmente muito magra, o que dá um certo charme ao imóvel”, disse.
Beatson também afirmou que acredita que irá vender o sobrado para alguém solteiro, já que a estreita casa “não é prática para famílias”.

Em contagem regressiva ou progressiva (texto)

Hoje é dia 11 e estou quase de férias. Quase... A partir do dia 22 posso, finalmente, descansar depois de um ano abarrotado de trabalho, de tristezas, mas tb de superações. Vou a partir de hoje, publicar essa contagem progressiva 1/11: claro que ainda faltam reuniões (meu deus, o que seria da universidade sem elas?!), mas não muitas.

ps. Cris, o post e a imagem: praticamente uma inveja.

Acessibilidade e Ser diferente é normal (texto)

Existem duas campanhas na TV batante simpáticas e fundamentais: uma que trata da Acessibilidade e outra que trata das Diferenças, da inclusão social. A primeira trata do ACESSO: desde a possibilidade de se chegar aos lugares, o direito de ir e vir (justamente em virtude da falta de preocupação pública com as pessoas deficientes) até os meios tecnológicos que podem facilitar a vida dessas pessoas, os softwares livres. A segunda, também luta pelos direitos das pessoas com deficiência, mas ela é mais educativa, justamente porque trata do preconceito social em torno dos portadores da síndrome de Down.
As duas campanhas são muito bem produzidas, tratam com seriedade, sem perder o humor, dessas questões tão urgentes. O que fico pensando é no resultado dessas campanhas a longo prazo: vamos viver num país e num mundo muito mais democrático, mais humano, muito mais livre em muitos sentindos e talvez, quem aqui estiver, possa se preocupar com outras urgências.
Negrito

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Que susto (texto)!

Hoje, acordei bem cedo. Antes mesmo de tomar o café, liguei a TV. Soube, então, que 3 prédios no Centro do Rio de Janeiro estavam condenados pela Defesa Civil. Pelas imagens reconheci de imediato o meu prédio, quero dizer, o prédio que fico quando estou no Rio. Fui para o trabalho pensando no que fazer ...
Mais tarde, na Globo.com, revi a matéria e notei que havia sido um golpe de vista!
Os prédios do Centro Residencial são muito parecidos. Não era o "meu" , vi mais tarde. Mas o fato se deu bem pertinho dele. Segundo a matéria, uma das possíveis causas das rachaduras e do comprometimento dos edifícios é uma a obra (da Petrobrás) na esquina entre as Ruas dos Inválidos e Senado. Além disso, essas quadras do Centro da Cidade ficam alagadas se chove por 10 minutos. O que pode, tb, afetar a estrutura desses apartamentos.
Problemas antigos que não são resolvidos. Entra a sai prefeito/governador e os moradores continuam usando barcos para atravessar as ruas da Lapa.
Vamos acompanhar os desdobramentos da notícia para saber que solução será dada.


quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Problemas da profissão (texto)

Como alguns de vocês sabem, sou professor. Professores dão aulas. E aulas sem alunos, impossível. O fato de eu dar aulas significa, necessariamente, que eu faça avaliações. Fazê-las nunca é tranquilo (por tudo o que já foi dito sobre elas). Proponho uma questão, espero que o aluno consiga respondê-la. Essa resposta, em potencial, deve ser redigida de maneira que forma e conteúdo estejam casados. Nem sempre os casamentos são perfeitos. Na verdade, quase nunca os casamentos são perfeitos: às vezes o cara sabe o conteúdo (e eu sei disso), mas não consegue me provar que sabe através da sua escrita. Outras vezes ele não sabe o conteúdo e tenta através da sua escrita mostrar que sabe.
E outras vezes, ainda, ele sabe e sabe provar que sabe (sorte a dele e a minha tb).
Por tudo isso eu preciso atribuir uma nota ao seu trabalho. Essa nota não é a nota do aluno, mas a nota atribuída à prova feita pelo aluno. É claro que há muita dificuldade de se separar a nota atribuída ao aluno do aluno, por parte do aluno que recebe aquela nota.
Quase sempre, e isso se repete a cada final de ano, ele confunde a nota atribuída à prova ao fato do professor gostar ou não dele.
Ele não consegue entender, quase sempre, que gostar de alguém não significa aprová-lo. Uma coisa é gostar do aluno, ser, inclusive seu amigo, outra coisa é confundir a amizade com a nota que se deve atribuir à prova poduzida por ele.
Não posso aprovar um aluno porque sou seu amigo, porque simpatizo com ele, porque ele é bem humorado, educado, gentil, assiste as aulas. Não posso reprovar um aluno porque ele é mal-educado, grosseiro, não é meu amigo, ou porque tenho certa antipatia por ele.
Existem critérios objetivos para a correção de uma prova: a forma e o conteúdo. A forma é determinada por uma linguagem mais próxima possível da norma padrão. O conteúdo determinado pelos textos lidos e discutidos em sala de aula.
Fico angustiado com a reação deles em torno da reprovação e tb da aprovação. Ouço sempre "O senhor me deu tal nota", como se ela aparecesse do nada, como se eu não tivesse critérios para corrigir uma prova, como se eles não soubessem desses critérios.
E aí as caras viram, ficam feias, emburradas ou, num outro extremo, felizes, cheias de sorrisos, simpáticas, como se eu fosse o ressponsável pela nota que cada um recebe.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

A Fátima falou e disse (texto)

Gostei muito de um comentário de uma amiga (Fátima do Blog Viver é afinar os instrumentos) aqui no Blog sobre o post Esporte e violência: ela escreveu sobre a sua incompreensão em relação à violência nos estádios de futebol. Escreveu que não compreendia todas essas ocorrências em torno do esporte. Disse ainda que se fosse para brigar (uma briga metafórica), por que não brigávamos por educação, por menos miséria, por igualdade, por integridade, por menos preconceito, por saúde?
Essas questões não atraem os fanáticos: poucas são as manifestações nesse sentido. Nunca há manifestação, por exemplo, pela qualidade da escola pública, muito menos, por hospitais equipados e por médicos competentes.
Se há, a mídia concede pouco espaço para divulgação. Talvez chame mais atenção brigas, pancadarias, bofetadas, bombas, tiros depois de uma partida de futebol. É possível que o marcador de ibope (índice de audiência) não aumente quando daquelas manifestações em potencial.
Eu vivo de esperança. Quer dizer, vivemos todos dela. E não desisto de sonhar com um país mais educado (continuo acreditando que educação é base para tudo. ah, não estou falando de escolarização, estou falando de princípios).

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Esporte e violência (texto)

Vergonhosa a forma como a torcida do Coritiba reagiu ao rebaixamento do time, vergonhoso tb como alguns torcedores do Flamengo comemoraram a vitória do hexa. Brigas, destruição, gente machucada, violência.
Em Curitiba um ônibus foi atacado por um bando de torcedores. Uma bomba decepou três dedos da mão de uma senhora que não tinha nada a ver com a história. Sequer era torcedora. Fora isso, aquela selvageria no Couto Pereira.
Acho que esses comportamentos deveriam ser punidos de forma mais efetiva. Como acontece na Inglaterra, por exemplo: os integrantes violentos de torcida devem se apresentar numa delegacia meia hora antes do início dos jogos. Os vândalos são rastreados e impedidos de entrar nos estádios.
Toda violência no esporte deveria ser banida: dentro e fora dos estádios. Jogador que faz uma falta grave, leva algum cartão, briga poderia perder parte do salário. Mexer no bolso sempre é uma boa estratégia.
Sei que talvez eu esteja exagerando, mas acho que exemplos tb podem surgir de leis mais severas. O que não pode são os espetáculos de agressividade e insanidade que assistimos SEMPRE.

Solidão na velhice...

A solidão na velhice é uma experiência profundamente marcada pela complexidade da existência humana. Com o passar dos anos, os vínculos soci...