quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Primeiro dia de aula (texto)

Hoje foi o primeiro dia de aula. Nunca fico à vontade nessas situações, mas, (in)felizmente, preciso passar por esse primeiro encontro. Depois todas as situações vão ficando mais tranquilas. Ouvi os alunos, já me diverti com alguns. Uns falam bastante, outros querem morrer de vergonha. Eu fico no meio termo.
O mais difícil é falar sobre avaliação sem que eles se assustem. Tb faz parte do cerimonial.
Não dormi bem à noite já por conta dessa primeira aula. 
A turma é muito grande. Sala cheia demais. Sempre acho que 50 e poucos alunos nunca é um número adequado para qualquer coisa. Quem aguenta? Foi dada a partida. Agora é esperar pelas próximas quartas-feiras.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Perdi uma sobrancelha (texto)

Eu raspo a cabeça. Isso não é novidade para a grande maoria dos meus amigos. Novidade mesmo foi eu raspar, sem querer, metade da minha sobrancela esquerda. Enquanto eu raspava a cabeça diante do espelho perdi a direção e ... já era.
Hoje, fiquei cool, o tempo todo de óculos escuro, com um ar blasé. Mas na verdade, eu estava sem parte da sobrancelha esquerda.
Uma amiga deu um jeito com um lápis, mas não me senti à vontade. A impressão era a de que a falta dela gritava no meu rosto. Acho que preciso de uns dias de recesso até que os pelos nasçam outra vez.

Um beijo quase faz o sol nascer quadrado (texto)

No sábado passado, dia 20 de fevereiro, dua meninas, de 17 e 18 anos, beijaram-se num bloco do Rio de Janeiro, em um dos bairros mais "modernos" da cidade, o Leblon.
Alguém se sentiu ofendido e chamou a polícia. A alegação era a de que uma das meninas era menor de idade o que caracterizaria corrupção de menor.
As maneinas foram parar na delegacia. Não foram presas porque o delegado considera que beijo não é crime.
O G1 foi ouvir o que os moradores do bairro acharam desse episódio.
Perto da 14ª DP (Leblon), onde o caso foi registrado, a aposentada Lúcia Maria Barcelos afirmou que o ato praticado pelas meninas foge dos padrões normais da sociedade. "É uma questão pessoal, mas como eu explicaria isso para uma criança?", diz Lúcia.
Opinião contrária tem o vendedor Pedro Henrique Castro, homossexual assumido, que critica a postura do homem de 50 anos que denunciou o caso.
"Eu sou gay e achei homofóbica a atitude deste senhor, não teve necessidade desse tamanho exagero. Eu não beijo em público, com vergonha da minha mãe, mas fora isso não vejo problema algum", explica.
Beijar não é crime, diz delegado A denúncia do beijo foi feita por um homem de 50 anos e movimentou várias guarnições policiais. Com a chegada dos PMs, houve revolta de outros participantes do bloco, que defendiam o direito das moças se beijarem.
As jovens beijoqueiras foram liberadas, com a garantia do delegado de que beijar não é crime. “Se não houve corrupção de menores, ou violência ou grave ameaça, não é crime”.

Ele virou mulher. Ela não quer deixá-lo (texto)

Deu no Daily Mail, a britânica Andrea Fletcher sempre foi a feliz companheira do escritor e jornalista John Ozimek e mãe de Rafe, 5 anos. O parceiro sempre foi tudo que ela desejou: gentil, honesto, inteligente, pai dedicado – não só ao filho do casal, mas também às filhas do primeiro casamento de cada um deles, Natasha, de 16 anos, e Meg, da mesma idade.
Após o último Natal, porém, John apareceu com uma novidade: nunca foi feliz sendo homem. Quer ser uma mulher. E já tem um nome: Jane Fae.
Andrea foi pega de surpresa. Ficou confusa. Mas, com o tempo, de acordo com a matéria de sábado do Daily Mail, simplesmente aceitou a mudança. “Ele pode continuar sendo o que sempre foi. E eu continuo a amar essa pessoa, não importa se é homem ou mulher”, afirmou. Andrea já comprou roupas de mulher para John…digo, Jane, e também um perfume feminino.
Ela conta que durante um bom tempo o companheiro andou distante e calado e ela sabia que ele tinha algo a dizer. “Pensei que ele me contaria que tinha alguma doença horrível ou que iria nos abandonar. Mas, no fim, era isso. Confesso que até fiquei aliviada”, disse Andrea. “Não vou abandonar minha alma gêmea”, garantiu, na entrevista.
O menino Rafe estranhou o pai vestido de mulher. “Por que papai está usando uma saia?”, questionou. A mãe explicou: “Alguns pais vestem saias se assim desejarem”. O menino aceitou a explicação. Mas continua chamando “Jane” de pai. “E é o que ele é para Rafe”, diz Andrea.
Na rua, o casal já enfrenta o preconceito geral. “Duas moças passaram por nós no supermercado e começaram a rir da aparência de John. Fiquei com muita raiva e gritei para elas: pelo menos não são feias e gordas como vocês! Elas calaram a boca”, conta Andrea.
Não postei aqui esta matéria apenas para escrever sobre as infinitas possibilidades. Sobre o número de desejo correspondente ao número de cabeças existentes, mas porque me chamou atenção o número de comentários de leitores sobre a matéria publicada na Globo.com (1681 até o momento desta postagem aqui). Tem de tudo, tem comentários em nome de Deus, em nome da sociedade, da família, dos homossexuais, enfim, fala-se em nome de quase tudo
Vale mais à pena ler os comentários do que a matéria em si.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Solidão na velhice...

A solidão na velhice é uma experiência profundamente marcada pela complexidade da existência humana. Com o passar dos anos, os vínculos soci...