segunda-feira, 1 de março de 2010

BBB (texto)

Ontem, antes de dormi. liguei a TV como sempre faço. E como sempre faço tb fiquei com o controle na mão vendo se algum canal tinha alguma programação que prestasse, ou que me chamesse atenção. No National Geographic uma reportagem sobre gêmeos siameses (repetida, pra variar). Por isso, por já tê-la assistido num outro momento de insônia, continuei com o controle à mão na busca de alguma programação. Até que parei na Globo e lá estava o Bial fazendo algum comentário de um dos participantes do Big Brother, era o Serginho.
Como nunca assisto ao programa (nunca assisti) porque acho tudo aquilo uma grande bobagem e principalmente, não consigo encontrar uma razão sequer que me faça acompanhá-lo, resolvi investir nesses poucos minutos de apresentação do Sérgio. Descobri que ele é gay e que, por alguma razão, renascia das cinzas (seja lá o que isso signifique para quem acompanhar (meus deus!) os brothes). Descobri tb que não descobri nada e está aí a razão pela qual continuo insistindo naquela posição de que o programa nos faz perder um grande e pricioso tempo (mesmo que se use esse tempo para dormir, muito).
Inda bem que temos o controle na mão e basta um clique para estarmos bem longe de toda essa baboseira, distante de toda essa lavagem (comida de porco!). O que é que não se faz para ganhar alguma grana! E o que é que não se faz para perder alguma grana tb! Deus, salve a América!

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Casa cheia (texto)

Recebi, depois de algum tempo, amigos em casa. Nem sei há quanto tempo eles não aparecem para uma visita mais longa. Sei que, apesar da casa pequena, do pouco conforto, foi um bom final de semana. Conversamos, rimos, bebemos (moderadamente, é claro) e, sobretudo, nos divertimos bastante. Sempre é bom tê-los por perto. Aquelas histórias construídas juntos nos fazem acreditar e esperar dias melhores.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Como se nada tivesse acontecido (texto)

Tudo continua como se nada tivesse acontecido...
Ainda que eu saiba que não se parte do nada.
O sol, o dia, a chuva, o vento
tudo em seu lugar
como se nada tivesse acontecido.

Só eu acordo diferente.
É uma mar de saudade.
Nos meus sonhos você ainda não se foi.

Os pesadelos acabaram (!?), é verdade
mas você continua como se nada tivesse acontecido.
Quando sinto muita saudade a ponto de você
Sair como água dos meus olhos
Eu pego o telefone e ligo pra ele.

Ele me reconta as velhas histórias, como se nunca as tivesse contado.
Eu ouço com atenção e mato um pouco a sua ausência.
Tem uma dor que não passa. Tem uma dor que não passa nunca.

Esse relógio come todas as horas
Como se nada tivesse acontecido
Só eu acordo diferente.

Tenho uma recorrente sensação de estar sozinho,
Tudo continua no seu lugar.
Queria poder acordar desses dias e recomeçar essa história.

Tem essa dor que não acaba nunca.
Não tenho pra onde ir: sala, cozinha, quartos. Tudo é tão pequeno.
Não compreendo metade de todas as coisas. Não compreendo nada.
E tudo continua como se nada tivesse acontecido.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

E isso tb faz parte (texto)

Agora à noite, enquanto preparo a aula de amanhã, diante do computador (não sei mais como seria preparar aulas sem o auxílio do computador), fiquei pensando sobre os meus velhos amigos ... aqueles de muitos anos e que sequer se sabe por onde andam ...aqueles que, numa etapa da vida, acreditava-se, seriam os meus amigos pra sempre.
Quando a gente é mais novo tem a inocente certeza de que nada vai mudar. De que é muito pouco provável que a vida se transforme completamente. Todos os planos que dizem respeito àqueles amigos vão sendo substituídos, aos poucos, pelas possibilidades urgentes: pelo emprego que surge em qualquer lugar, pelo apartamento acessível num outro bairro ou numa outra cidade, pelos estudos, novos interreses, amores (tudo isso passa a ser prioridade, ou talvez, necessário numa fase da vida).
Os amigos vão ficando pelo caminho. A intimidade se perdendo. Até o prazer do reencontro esvai. E vamos seguindo ... vamos levando ... e isso tb faz parte.

Impeachment de Arruda (texto)

Deu na Globo.com: A Comissão Especial da Câmara Legislativa do Distrito Federal, formada por cinco deputados, aprovou por unanimidade, nesta sexta-feira (26), o parecer favorável do deputado Chico Leite (PT) que pede, em quatro processos, o impeachment do governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), acusado de comandar um esquema de distribuição de propina revelado durante a Operação Caixa de Pandora, em 27 novembro do ano passado.
Agora, o parecer será enviado ao plenário da Casa na terça-feira (2), que aceita ou não o pedido. Se aprovado, o governador afastado terá 20 dias para se defender. A defesa volta para a comissão especial, que julga o mérito. No caso de ela aceitar o pedido, o impeachment volta ao plenário e deve ser aprovado por, no mínimo, 2/3 dos votos. Se acatado, Arruda é afastado por 120 dias. Depois disso, uma comissão formada por cinco deputados distritais e cinco desembargadores faz o julgamento final. A procuradoria da Câmara deve soltar um parecer sobre quando Arruda pode ou não mais renunciar.
José Roberto Arruda está preso na superintendência da Polícia Federal desde o dia 11 de fevereiro por ordem do Superior Tribunal de Justiça (STJ), acusado de tentar subornar uma testemunha do caso. O vice-governador, Paulo Octávio, que assumiu o cargo interinamente, renunciou na tarde de terça-feira (23). Com a renúncia, o cargo de governador interino do Distrito Federal foi assumido pelo presidente da Câmara Legislativa, Wilson Lima.
A comissão também decidiu arquivar os pedidos contra o ex-vice-governador Paulo Octávio (sem partido, ex-DEM), já que ele renunciou ao cargo.

Passou (texto)

Sobrevivi a primeira semana de aula. Não foi fácil, preciso dizer. Na quarta com os alunos da graduação, ontem, quinta-feira, o dia com os professores do PDE e hoje uma parte da manhã com os alunos do doutorado. Pesadelos, insônia, ansiedade: tudo isso me atormentou durante as 2 semanas que precederam as atividades. Ufa, Passou!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Primeiro dia de aula (texto)

Hoje foi o primeiro dia de aula. Nunca fico à vontade nessas situações, mas, (in)felizmente, preciso passar por esse primeiro encontro. Depois todas as situações vão ficando mais tranquilas. Ouvi os alunos, já me diverti com alguns. Uns falam bastante, outros querem morrer de vergonha. Eu fico no meio termo.
O mais difícil é falar sobre avaliação sem que eles se assustem. Tb faz parte do cerimonial.
Não dormi bem à noite já por conta dessa primeira aula. 
A turma é muito grande. Sala cheia demais. Sempre acho que 50 e poucos alunos nunca é um número adequado para qualquer coisa. Quem aguenta? Foi dada a partida. Agora é esperar pelas próximas quartas-feiras.

Solidão na velhice...

A solidão na velhice é uma experiência profundamente marcada pela complexidade da existência humana. Com o passar dos anos, os vínculos soci...