terça-feira, 2 de março de 2010

Em 2010 (texto)

Como escrevi num post recente, este ano não vai ser igual aquele que passou: primeiro porque estou me afastando de tudo e todos que me estressam, principalmente no trabalho. Já dei um primeiro passo. Além disso, voltei à academia de ginástica. Tudo bem que não dá para cantar vitória assim tão imediatamente, mas hoje fui à segunda aula. E tudo isso depois de 4 anos sem sequer passar em  frente a qualquer clube de ginástica. Ficava até mal humorado se alguém me propunha malhar, andar de bicicleta, nadar (tudo o que já fiz com muita paixão).
Aos poucos quero retomar uma vida mais saudável!

segunda-feira, 1 de março de 2010

445 anos de Cidade (texto)

Nem a chuva foi capaz de desanimar os cariocas que comemoram nesta segunda-feira (1º) os 445 anos do Rio. Para celebrar a data, foi oferecido o tradicional bolo gigante com dez metros de comprimento a quem passava pelo Largo da Carioca, no Centro.
O bolo teve diversas estampas dos cartões postais da cidade, como o Maracanã e o Cristo Redentor. Uma banda de marchinhas animou os cariocas tocando músicas como “Cidade Maravilhosa”.
Show na Cidade de Deus
As comemorações dos 445 anos do Rio se estendem até o final do dia. À noite, um show de Gilberto Gil e com participações de MV Bill, Maria Gadu, Pedro Neschling, Grupo Revelação e Preta Gil promete animar, pelo segundo ano consecutivo, os cariocas na Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio.
Desde cedo, os técnicos trabalham na montagem do palco do espetáculo. A cantora Nega Gizza e o ator Eri Johnson serão os apresentadores da festa.
“É importante a gente dizer que no ano passado as pessoas vieram de todos os lugares e agora esperamos que todos venham à Cidade de Deus curtir a festa e comemorar oficialmente a festa do Rio”, disse Nega Gizza.
“A festa será maravilhosa, assim como as atrações. Ano passado foi ótimo, ficou tudo lotado e tenho certeza que a chuva não vai atrapalhar a festa”, falou Eri Johsnon.
Escritório nos cartões postais
Alguns cariocas têm a sorte de terem como escritório de trabalho os mais belos cartões postais da cidade.
Esse é o caso do maquinista Rubens da Silva, que há 25 anos pilota o trem que percorre os trilhos de acesso ao Corcovado. São até 15 viagens por dia e quase dez horas subindo e descendo trilhos. Mesmo assim, Rubens garante nenhuma viagem é igual a outra.
“É um trabalho muito bom, um belo passeio e para a gente sempre é uma novidade”, disse o maquinista
Já o professor de surf Roberto Mer tem como local de trabalho um dos lugares preferidos dos cariocas e turistas: a Praia do Arpoador, na Zona Sul do Rio.
“Eu falo que meu escritório é na praia e todo mundo pode aproveitar e trabalhar aqui também, fazer umas aulas de surf”, brincou Roberto.

Polícia em casa (dá pra confiar?)

A Polícia Civil inaugurou nesta segunda-feira (1º) o programa Delegacia de Dedicação ao Cidadão (DEDICA), que tem por objetivo acelerar as investigações e obter uma maior aproximação com a população. Com o novo programa, a vítima pode ligar para a delegacia da circunscrição em que mora, ou fazer o pré-registro pela internet, agendando uma hora entre 8h e 0h para receber os agentes em casa, ou, se preferir, para comparecer à unidade policial.
O secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, e o chefe de Polícia Civil , Allan Turnowski, estiveram nesta manhã na 12ª DP, em Copacabana, na Zona Sul do Rio, para dar início ao programa, que será implantando inicialmente em sete delegacias.
"Vai ser uma forma da comunidade identificar o policial do seu bairro, saber sua fisionomia. O policial tem que estar na rua investigando. Sabemos que vamos ter erros e acertos, mas estamos prontos para melhorar. A gente sabe que no ínicio vamos ter uma certa desconfiança", disse Turnowski. "Nós estamos todos juntos para enfrentar até o final esse programa", completou Beltrame.
Os agentes que participarão do programa irão trabalhar em período integral, em escala de expediente, de segunda a sexta feira, perfazendo oito horas diárias.
Segundo Turnowski, o número de policiais dobrou. Antes do programa, o efetivo era de 11 policiais por dia, agora com o novo programa serão 55 agentes na 12ª DP.
Policiais descaracterizados
Dos policiais lotados nas delegacias, apenas 20% a 30% continuarão a trabalhar sob o regime de escala de 24h por 72h. O foco da iniciativa é a investigação policial, por isso o efetivo trabalhará totalmente descaracterizado.
A equipe de investigadores ficará em contato com o cidadão e ligará para saber como ele foi atendido, além de mantê-lo informado por telefone ou pela internet sobre o andamento do seu registro de ocorrência.
Ao solicitar a visita dos policiais em casa, a vítima recebe os nomes dos agentes, além do modelo da viatura descaracterizada em que eles estarão. Para agilizar o atendimento, os policiais trabalharão com um laptop e uma impressora.
Para usar o serviço, a pessoa tem que morar na mesma circunscrição da delegacia responsável e o crime deve ter sido cometido naquela região.
O programa começa a funcionar na próxima semana e as delegacias que servirão de modelo são: 12ª DP (Copacabana), 14ª DP (Leblon), 15ª DP (Gávea), 16ª DP (Barra da Tijuca), 19ª DP (Tijuca), 35ª DP (Campo Grande) e 77ª DP (Icaraí).
Para este trabalho, foram convocados alguns dos novos inspetores de polícia formados no dia 17 de dezembro. Os policiais envolvidos no programa foram preparados exclusivamente com o objetivo de atuar no novo projeto. Eles participaram de cursos de aperfeiçoamento em técnicas de atendimento, voltados para grandes eventos, além de terem recebido aulas de inglês e espanhol. O tempo para fazer um registro, que antes demorava 17 minutos, será concluído em até 3 minutos. 
As perguntas que não podem deixar de aparecer: Será que dá para confiar num policial em casa? Será que  o telefone vai funcionar oiu a internet   vais estar online?
Tentei, podem verificar aqui no blog, em janeiro falar com a ouvidoria da Polícia Militar (sei que aqui se trata da Civil) e não consegui: o telefone não funcionava e quando me atenderam fui informado de que a internet passava por uma atualização e por isso eu não poderia registra a reclamação via online.

BBB (texto)

Ontem, antes de dormi. liguei a TV como sempre faço. E como sempre faço tb fiquei com o controle na mão vendo se algum canal tinha alguma programação que prestasse, ou que me chamesse atenção. No National Geographic uma reportagem sobre gêmeos siameses (repetida, pra variar). Por isso, por já tê-la assistido num outro momento de insônia, continuei com o controle à mão na busca de alguma programação. Até que parei na Globo e lá estava o Bial fazendo algum comentário de um dos participantes do Big Brother, era o Serginho.
Como nunca assisto ao programa (nunca assisti) porque acho tudo aquilo uma grande bobagem e principalmente, não consigo encontrar uma razão sequer que me faça acompanhá-lo, resolvi investir nesses poucos minutos de apresentação do Sérgio. Descobri que ele é gay e que, por alguma razão, renascia das cinzas (seja lá o que isso signifique para quem acompanhar (meus deus!) os brothes). Descobri tb que não descobri nada e está aí a razão pela qual continuo insistindo naquela posição de que o programa nos faz perder um grande e pricioso tempo (mesmo que se use esse tempo para dormir, muito).
Inda bem que temos o controle na mão e basta um clique para estarmos bem longe de toda essa baboseira, distante de toda essa lavagem (comida de porco!). O que é que não se faz para ganhar alguma grana! E o que é que não se faz para perder alguma grana tb! Deus, salve a América!

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Casa cheia (texto)

Recebi, depois de algum tempo, amigos em casa. Nem sei há quanto tempo eles não aparecem para uma visita mais longa. Sei que, apesar da casa pequena, do pouco conforto, foi um bom final de semana. Conversamos, rimos, bebemos (moderadamente, é claro) e, sobretudo, nos divertimos bastante. Sempre é bom tê-los por perto. Aquelas histórias construídas juntos nos fazem acreditar e esperar dias melhores.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Como se nada tivesse acontecido (texto)

Tudo continua como se nada tivesse acontecido...
Ainda que eu saiba que não se parte do nada.
O sol, o dia, a chuva, o vento
tudo em seu lugar
como se nada tivesse acontecido.

Só eu acordo diferente.
É uma mar de saudade.
Nos meus sonhos você ainda não se foi.

Os pesadelos acabaram (!?), é verdade
mas você continua como se nada tivesse acontecido.
Quando sinto muita saudade a ponto de você
Sair como água dos meus olhos
Eu pego o telefone e ligo pra ele.

Ele me reconta as velhas histórias, como se nunca as tivesse contado.
Eu ouço com atenção e mato um pouco a sua ausência.
Tem uma dor que não passa. Tem uma dor que não passa nunca.

Esse relógio come todas as horas
Como se nada tivesse acontecido
Só eu acordo diferente.

Tenho uma recorrente sensação de estar sozinho,
Tudo continua no seu lugar.
Queria poder acordar desses dias e recomeçar essa história.

Tem essa dor que não acaba nunca.
Não tenho pra onde ir: sala, cozinha, quartos. Tudo é tão pequeno.
Não compreendo metade de todas as coisas. Não compreendo nada.
E tudo continua como se nada tivesse acontecido.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

E isso tb faz parte (texto)

Agora à noite, enquanto preparo a aula de amanhã, diante do computador (não sei mais como seria preparar aulas sem o auxílio do computador), fiquei pensando sobre os meus velhos amigos ... aqueles de muitos anos e que sequer se sabe por onde andam ...aqueles que, numa etapa da vida, acreditava-se, seriam os meus amigos pra sempre.
Quando a gente é mais novo tem a inocente certeza de que nada vai mudar. De que é muito pouco provável que a vida se transforme completamente. Todos os planos que dizem respeito àqueles amigos vão sendo substituídos, aos poucos, pelas possibilidades urgentes: pelo emprego que surge em qualquer lugar, pelo apartamento acessível num outro bairro ou numa outra cidade, pelos estudos, novos interreses, amores (tudo isso passa a ser prioridade, ou talvez, necessário numa fase da vida).
Os amigos vão ficando pelo caminho. A intimidade se perdendo. Até o prazer do reencontro esvai. E vamos seguindo ... vamos levando ... e isso tb faz parte.

Solidão na velhice...

A solidão na velhice é uma experiência profundamente marcada pela complexidade da existência humana. Com o passar dos anos, os vínculos soci...