quinta-feira, 23 de abril de 2015

A língua, meu amigo, não é transparente.

Resultado de imagem para transparênciaA ideia me parece sempre a mesma: eu falo de um lugar específico, mas naturalizo esse lugar como se ele fosse o mesmo para todos. 
Falo da minha experiência como se ela pudesse/fosse a mesma de todos os outros. "E não é (?)", diriam uns.
Falo em nome de deus, da sociedade, da meritocracia, da oportunidade igual para todos, da família como se tudo isso fosse único e o mesmo pra todo mundo. Porque eu consegui significa necessariamente que quem não consegue fez alguma coisa que não devia.
Bem, a língua nesse caso tem mesmo uma opacidade que a gente não consegue perceber. A língua e os seus sentidos nos parecem tão transparentes e evidentes que não percebemos o lugar que ocupamos nesses embates.

terça-feira, 21 de abril de 2015

Velhas música, antigas emoções

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O Deezer tem me proporcionado viagens musicais inacreditáveis. Hoje, enquanto um técnico consertava o meu computador (duas horas tentado descobri qual o problema dessa máquina) fiz várias incursões musicais para épocas diferentes da minha vida. 
Tem sido uma redescoberta muito feliz o acesso aos LP´s, CD´s que eu nunca mais havia esbarrado ou sequer me lembrava deles. 
Como música é um buraco sem fundo, vou de uma música a outra, de um compositor a outro, de um estilo a outro como se estivesse atravessando da cozinha para o meu quarto.
Hoje, ouvi de Amelinha a Gonzagão, de Caetano a Hermeto, de Djavan à Jussara Silveira. Fui buscando um e encontrando outro, ouvindo uma e me lembrando de outra música.
Como é bom ouvir outra vez músicas que lá atrás fizeram diferenças enormes pra mim. Fui me lembrando de bons e maus momentos, todos superados. Todos lembranças.

Conversas virtuais que não acabam mais

Resultado de imagem para conversa via telefoneAcho que já escrevi aqui inúmeras vezes sobre não gostar de conversar escrevendo. Não tenho habilidade pra isso. Não tenho por isso paciência tb. Mas sei que existe uma certa geração que  tem, inclusive fazem melhor teclando do que ao vivo (de forma geral, é claro).
Eles não entendem de modo algum a não ser que vc diga com todas as letras que essa atividade é chata. Muito chata mesmo! Eles insistem nas conversam, que não acabam mais, diga-se. E além disso, o que já não é pouco, insistem em mandar flashes, do tipo: oi (envia), tudo (envia) bem? (envia).
E aí sou bastante econômico porque espero que assim o outro compreenda que não quero conversar desse jeito. Mas não tem muita alternativa porque é natural pra grande maioria que vc gosta desse tipo de interação e que vc está disponível pra isso.
E se vc esquece ou sabe-se lá como o bate-papo do Facebook está ativado? Um inferno. Hoje, fiquei aqui sem saber o que fazer porque enquanto um me mandava textos enormes pelo Face outro me mandava mensagens cifradas pelo whatsapp.
O fato de vc estar online não significa necessariamente que vc queira conversar. Acho que seria bastante educado perguntar antes, assim como a gente (educadamente) faz ao realizar uma chamada via celular, se a pessoa está disponível ou quer conversar.

Dá Série Contos Mínimos

Resultado de imagem para humanidadePara ele era praticamente impossível acreditar em tanta experiência de vida de um garoto de 16 anos. Foi uma lição estar ali ouvindo tanta história, tanta superação. Mesmo depois de tanta violência de todas as ordens sofridas por aquela criança, o garoto conseguia olhar para o mundo com humanidade.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Da Série Contos Mínimos

Resultado de imagem para do outro lado do muroNesse dia quente de outono, as canções pro inverno passar depressa invadiram o meu apartamento e me levaram pro outro lado do muro.

Não importa se é segunda ou domingo

Resultado de imagem para cansaço crônicoQue semana! Nem bem iniciou a quinta-feira e eu me sentindo mais cansado do que jamais me senti. Meu corpo e mente se sentindo em dezembro, como se eles tivessem atravessado um ano de aulas e de compromissos acadêmicos de todas as ordens: já acordo com a sensação de que o dia terminou, mas sequer iniciei as atividades. É um cansaço crônico. 
E não adianta dormir cedo ou descansar logo depois que chego em casa. Nada. Nada me faz sentir com mais disposição. Faço planos de sair à noite, mas, é chegar em casa e aquela vontade querer deitar um pouquinho, só um pouquinho, um instantezinho. Isso dura, no mínimo, umas 4 horas. Bem, e o pior é que não acordo revigorado. Ao contrário, parece que nada aconteceu.
E aí engana-se quem pensa que o final de semana é suficiente pra eu me sentir menos cansado. Não é. Segunda acordo exatamente como acordei hoje, quinta-feira, com aquela sensação de dia inteiro em atividades.

Solidão na velhice...

A solidão na velhice é uma experiência profundamente marcada pela complexidade da existência humana. Com o passar dos anos, os vínculos soci...