ossǝʌɐ op: É UM ESPAÇO PARA EU ESCREVER SOBRE O QUE GOSTO E NÃO-GOSTO: FILMES, DISCOS, LIVROS, FOTOGRAFIAS, TV, OUTROS BLOGUES, PESSOAS, ASSUNTOS VARIADOS. NENHUM COMPROMISSO QUE NÃO SEJA O PRAZER. FIQUEM À VONTADE PARA CONCORDAR OU DISCORDAR (SEMPRE COM RESPEITO E COM ASSINATURA), SUGERIR OU OPINAR. A CASA É MINHA, MAS O ESPAÇO É PARA TODOS.
sexta-feira, 8 de maio de 2015
Cacos de amor
Hoje acordei com essa música na cabeça, na verdade, dormi com ela. E aí bateu uma saudades daquelas que a gente sente apenas de pessoas únicas em nossas vidas.
No próximo domingo comemora-se por aqui o dia das mães. E fiquei hoje pensando pra onde foi todo aquele amor ... ainda que o brilho da estrela possa ser visto e ela não esteja mais por ali.
Tenho sentido tanta saudade da minha mãe, parece que ela está a cada dia mais presente ainda que não esteja mais por aqui.
Cacos de amor
Casos de amor
Cacos de vidro na areia
Cacos de vida no chão
Parte de mim
Acha que o tempo passou
Outra diz que não
Será que você ainda lembra de mim como eu quero
Será que o mar que guardou destruiu o castelo
De conchas e cacos de amor
Olha
No brilho de uma estrela que já não existe
É lá que meu amor te vê e ainda insiste
Como se calculasse um mapa astral
Juro
Eu não te quero mais como eu queria
Se o coração me ouvisse não andava assim
Pisando em cacos de amor
Casos de amor
Cacos de vidro na areia
Cacos de vida no chão
Parte de mim
Acha que o tempo passou
Outra diz que não
Será que você ainda lembra de mim como eu quero
Será que o mar que guardou destruiu o castelo
De conchas e cacos de amor
Vedi
Nella luce di una stella che già non esiste
Da dove io ti guardo il mio amore insiste
È una costellazione solo mia
Giuro
Io non ti voglio più come volevo
Ma il cuore non mi ascolta
E chiede almeno
domingo, 26 de abril de 2015
A menina ainda dança
Assisti a este show numa virada de ano em Copacabana. Se eu me detivesse aqui nas minhas memórias, certamente eu iria me lembrar de quando isso aconteceu, mas estou com preguiça e nem acho que essa informação seja relevante, sei que lá me senti muito feliz com a oportunidade de ouvir/ver (de pertinho) esta que ocupou grandes espaços musicais na minha vida: primeiro, como integrante e uma das vozes dos Novos Baianos, depois, ao lado de Pepeu Gomes, e em seguida em carreira solo.
Baby sempre me surpreendeu muito pelo seu visual, pela voz e depois por sua conversão religiosa. Mas jamais me surpreendeu tanto quando descobri que esta conversão não a fez se esquecer desse seu passado musical belíssimo. Quando o contrário acaba sendo bastante comum entre os artistas que se comportam da mesma forma.
Ela continuou nos encantando com aquele repertório cheio de boas escolhas. O CD é bom do começo ao fim e foi me reportando, a cada música, a um tempo diferente da minha vida. Vale ouvir sem parar.
sábado, 25 de abril de 2015
sexta-feira, 24 de abril de 2015
quinta-feira, 23 de abril de 2015
A língua, meu amigo, não é transparente.
Falo da minha experiência como se ela pudesse/fosse a mesma de todos os outros. "E não é (?)", diriam uns.
Falo em nome de deus, da sociedade, da meritocracia, da oportunidade igual para todos, da família como se tudo isso fosse único e o mesmo pra todo mundo. Porque eu consegui significa necessariamente que quem não consegue fez alguma coisa que não devia.
Bem, a língua nesse caso tem mesmo uma opacidade que a gente não consegue perceber. A língua e os seus sentidos nos parecem tão transparentes e evidentes que não percebemos o lugar que ocupamos nesses embates.
terça-feira, 21 de abril de 2015
Velhas música, antigas emoções
O Deezer tem me proporcionado viagens musicais inacreditáveis. Hoje, enquanto um técnico consertava o meu computador (duas horas tentado descobri qual o problema dessa máquina) fiz várias incursões musicais para épocas diferentes da minha vida.
Tem sido uma redescoberta muito feliz o acesso aos LP´s, CD´s que eu nunca mais havia esbarrado ou sequer me lembrava deles.
Como música é um buraco sem fundo, vou de uma música a outra, de um compositor a outro, de um estilo a outro como se estivesse atravessando da cozinha para o meu quarto.
Hoje, ouvi de Amelinha a Gonzagão, de Caetano a Hermeto, de Djavan à Jussara Silveira. Fui buscando um e encontrando outro, ouvindo uma e me lembrando de outra música.
Como é bom ouvir outra vez músicas que lá atrás fizeram diferenças enormes pra mim. Fui me lembrando de bons e maus momentos, todos superados. Todos lembranças.
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