Fazia algum tempo que eu não me interessava por alguém e muito mais tempo que eu não me desinteressava tão rápido pela mesma pessoa: acho que dessa vez li as pistas que me foram dadas e assim evitei danos desnecessários.
ossǝʌɐ op: É UM ESPAÇO PARA EU ESCREVER SOBRE O QUE GOSTO E NÃO-GOSTO: FILMES, DISCOS, LIVROS, FOTOGRAFIAS, TV, OUTROS BLOGUES, PESSOAS, ASSUNTOS VARIADOS. NENHUM COMPROMISSO QUE NÃO SEJA O PRAZER. FIQUEM À VONTADE PARA CONCORDAR OU DISCORDAR (SEMPRE COM RESPEITO E COM ASSINATURA), SUGERIR OU OPINAR. A CASA É MINHA, MAS O ESPAÇO É PARA TODOS.
sábado, 8 de junho de 2019
quarta-feira, 20 de março de 2019
Uma média de 3 trabalhos por mês...
Era para ser um primeiro mês de descanso. Não foi! Não está sendo. Uma defesa de dissertação/tese por semana. Todos os planos para este primeiro mês foram por água abaixo: ler apenas o que eu quisesse, escrever um pouco em virtude de tudo o que deixei de fazer no ano anterior tb por excesso desses trabalhos.
Hoje, conversei com a minha ex-orientadora e amiga que me aconselhou diminuir a participação em bancas de defesa/qualificação.
Vou seguir o conselho. Segundo ela, esse descontrole acaba afetando a nossa produção de leitura/escrita, de pesquisa. E ela tem toda razão.
Por curiosidade, fiz um levantamento das bancas dos anos anteriores: em 2017 foram 35 bancas; em 2018, 27 bancas; em 2019, nos 3 primeiros meses, 8 bancas.
Em 2017 foi uma média de 3 trabalhos por mês: é demais! A gente fica o tempo todo lendo trabalho de aluno: corrigindo, sugerindo, relendo os mesmos textos.
Essas leituras contribuem pouco para a nossa produção intelectual: é importante ler mais teóricos, ler o que os amigos estão escrevendo para produzir mais.
Preciso, de verdade, equilibrar os trabalhos. Se eu lesse 1 trabalho por mês já seria bastante e eu estaria contribuindo com os trabalhos dos amigos que orientam mas não estaria deixando de fazer outras coisas que tb são importantes na academia.
segunda-feira, 18 de março de 2019
Sebastian
Hoje estava eu rindo da gente. Rindo de vc, pra ser sincero. Dos seus esquecimentos, das suas trocas de palavras, dos seus atos falhos: para dizer ventilador, vc dizia chave, armário, cadeado, elevador e tanto e tanto mais.
E pensando, pensando que se vc estivesse vivo muito provavelmente estaríamos morando juntos. Eram os meus planos. E se eram os meus planos, estaríamos mesmo. Vc foi um grande amigo, talvez o mais próximo de todos, sabe-se lá pela minha insistência em tê-lo por perto. Sabe-se lá...
Viajamos, comemoramos juntos nossos aniversários muitas vezes, nos encontramos em outras cidades, rimos muito, choramos bastante e, sobretudo, nos divertimos ... tanto... durante os nossos longos curtos tempos de nós dois. Quanta saudade de vc!
Da Série: Contos Mínimos
O gosto da primeira uva que pus na boca me fez lembrar de vc. Não que eu me esquecesse de ti. Nunca. Era um sabor na minha memória que dizia algo da gente. Aquele cheiro de nossa casa, da sua mão nos meus cabelos, da sua voz macia me contando alguma coisa, tudo isso me veio assim no gosto da primeira uva que pus na boca.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2019
10 anos de insistência
Dia 24 de janeiro, este blog completou 10 anos. Fico feliz por, ainda que com menor frequência, conseguir mantê-lo na ativa.
Continuo escrevendo sobre o que gosto/não gosto, sobre música, sobre a situação política do país, sobre as minhas impressões sobre a atualidade. É um espaço tb para lembranças e registros daquilo que não cabe apenas no mundo acadêmico.
Vezinquando tem poesia, música, filmes. E, ultimamente, muito Contos Mínimos. Acho que eles acabaram tomando conta do espaço.
Como eu disso, a frequência não é mais a mesma, mas de tempo em tempo estou um pouco mais inspirado e consigo aparecer por aqui algumas vezes.
Obrigado a vc que por aqui passa para dar uma olhadinha.
sexta-feira, 4 de janeiro de 2019
"Meninos vestem azul, meninas rosa!"
A atual ministra da Família, Mulher e sei lá o que mais, disse, depois de sua posse, para um grupo que a acompanhava, que "entramos em uma nova era: meninos vestem azul e meninas vestem rosa". E disse tb depois do tal vídeo viralizar nas redes sociais que se tratava de uma metáfora. E aí se explicou com outra bobagem dessas que serão, pelo jeito, muito comuns neste governo por se tratar de um governo, tal como o do golpista-Temer, uma piada.
Duvido muito que a tal ministra saiba o que é uma metáfora. Duvido mesmo. Duvido tanto que na sua explicação sobre a metaforização, ela voltou a falar sobre ideologia de gênero.
Na concepção dela Ideologia de gênero seria aquilo que "eles dizem" (eles quem?) sobre menina não ser menina e menino não ser menino. Isso além de demonstrar uma tremenda ignorância, não caberia na boca de uma ministra porque demonstra tudo o que ela NÃO sabe.
Há tanto o que se fazer em virtude de que há tanta desigualdade no país, né não?
A ministra deveria tá trabalhando e não tomando conta ou achando que pode dizer o que meninos e meninas devem fazer, vestir, brincar ou o que quer que seja.
Não acho que este governo terá cuidado com o que diz: basta lembrar do que o filho do presidente disse em uma sala de aula sobre o STF, ou as explicações que foram dadas pelo outro filho sobre a movimentação financeira do seu motorista.
Vai ser um prato cheio para os memes, para as piadas, para que a gente se divirta com as trapalhadas.
Agora mesmo, acabou de sair uma nota sobre a alta do IOF anunciada pelo presidente, mas desmentida por sua equipe. O governo da piada pronta.
Não estou torcendo contra, é claro, porque faço parte deste país e se o país quebrar, quebro junto. Mas sei que, além de raiva, vou rir bastante.
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