Dia 25, terça-feira próxima, teremos a oportunidade de mostrar que tipo de universidade queremos. Para isso, basta saber quem é quem nessa disputa pelos cargos. Não há desculpa.
Quem vota em quem e quem tem o apoio de quem: isso é um bom sinal para conhecer que tipo de universidade teremos caso a gente opte por uma ou outra chapa.
Eu, por exemplo, não sinto saudades da época em que a professora Liana Fátima Fuga foi reitora dessa instituição. Muito menos gostaria de reviver a época do professor Marcos Vinícius e toda a cambada que o acompanhou.
Tá tudo aí, é só procurar saber quem é quem e o que motiva certas pessoas na defesa de algumas candidaturas. Além disso, é importante tb se informar como era a nossa instituição há 8 anos e como ela está agora. O quanto cresceu? O quanto se verticalizou? Quantos doutores tínhamos e quantos temos hoje? A quantidade de grupos de pesquisa, de bolsas para acadêmicos, de espaço físico? São perguntas que são respondidas com certa facilidade.
Tudo isso reflete planejamento. Precisamos de planejamento.
Um outro termômetro é olhar o lattes dos candidatos. Se estamos falando de academia estamos falando de produção intelectual; se estamos querendo um reitor que saiba o que é pesquisa, extensão e ensino, precisamos valorizar tb o quanto o candidato produziu durante os seus últimos anos para/na instituição.
Não dá para colocar na reitoria alguém que sequer saiba o que é um artigo, porque é esse quem irá nos representar.
Quero uma universidade com qualidade. Quero uma universidade fora das páginas policiais! Quero uma universidade sem a sujeira dos partidos políticos, uma universidade ficha limpa.