Sempre achei uma grande besteira a rivalidade entre Rio e São Paulo ou entre Aracaju e Bahia. Na verdade, achava até divertido alguém ficar por horas defendendo uma ou outra cidade a partir de percepções completamente subjetivas como se elas pudessem ser realmente comprovadas.
Mas não é exatamente sobre a rivalidade entre o Rio e São Paulo que quero escrever. Esta, pra mim, está superada. Gosto de São Paulo, gosto de São João, de São Francisco e São Sebastião e gosto de meninos e meninas...
A ideia aqui é escrever sobre a rivalidade que querem construir entre os cinco câmpus da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Pra ser sincero, acho que essa rivalidade é mais política do que qualquer outra coisa.
Estamos às vésperas de escolher o novo reitor (diretor do câmpus e diretor do centro) da instituição. As eleições serão dia 25 e tenho ouvido de professores, agentes universitários e alunos que votar no candidato de Cascavel (o atual diretor do campus de Cascavel é candidato a reitor), ainda que ele não tenha mostrado, nos últimos quatro anos, nenhuma competência administrativa (um setor de compras que não compra; aquisição bibliográfica que não ocorreu; projetos com financiamento sem espaço físico; professores sem sala para atender alunos; aluno com assessoria e salário; ex-aluno, sem nenhum vínculo com a instituição com assessoria e salário. E há quem diga que isso é pouco, entre outras coisas. Não é.), será bom para Cascavel.
Ouvi, ontem à noite, de um professor de Toledo que estava cansado de Rondon (Marechal Cândido Rondon é uma das cinco cidades que compõem a UNIOESTE, além de Francisco Beltrão, Toledo, Foz do Iguaçu, Cascavel) a frente da reitoria por tanto tempo e mesmo que isso significasse colocar na reitoria o atual diretor de câmpus de Cascavel (tenho que reconhecer que muitos agentes universitários parceiros do atual diretor são bons funcionários -muitos, meus amigos- e dão conta de suas responsabilidades, apesar dele) ele o faria para não ver mais uma vez Rondon dirigindo a universidade.
Mais um parêntese, a reitoria, nos últimos oito anos, foi administrada por um professor do curso de História de Marechal Cândido Rondon.
Dizem que contra fatos não há argumentos. Mentira. Não há argumentos contra quem acredita numa causa, seja ela qual for.
O tal professor (de Toledo) ouviu de uma mesa repleta (de professores de Cascavel) todas as mazelas pelas quais passam o campus de Cascavel e mesmo assim manteve a sua posição, porque não quer ver a sala da reitoria ocupada por um professor de Rondon.
Mudanças são necessárias (eu reconheço isso, acho saudável que haja rodízio entre as liderenças), mas não a qualquer custo e preço. Não dá para por em risco uma instituição em nome de uma cidade. Aí, preciso escrever aqui, que esse tipo de bairrimos é burrice.
Mas não é exatamente sobre a rivalidade entre o Rio e São Paulo que quero escrever. Esta, pra mim, está superada. Gosto de São Paulo, gosto de São João, de São Francisco e São Sebastião e gosto de meninos e meninas...
A ideia aqui é escrever sobre a rivalidade que querem construir entre os cinco câmpus da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Pra ser sincero, acho que essa rivalidade é mais política do que qualquer outra coisa.
Estamos às vésperas de escolher o novo reitor (diretor do câmpus e diretor do centro) da instituição. As eleições serão dia 25 e tenho ouvido de professores, agentes universitários e alunos que votar no candidato de Cascavel (o atual diretor do campus de Cascavel é candidato a reitor), ainda que ele não tenha mostrado, nos últimos quatro anos, nenhuma competência administrativa (um setor de compras que não compra; aquisição bibliográfica que não ocorreu; projetos com financiamento sem espaço físico; professores sem sala para atender alunos; aluno com assessoria e salário; ex-aluno, sem nenhum vínculo com a instituição com assessoria e salário. E há quem diga que isso é pouco, entre outras coisas. Não é.), será bom para Cascavel.
Não será, acreditem!!!!
Ouvi, ontem à noite, de um professor de Toledo que estava cansado de Rondon (Marechal Cândido Rondon é uma das cinco cidades que compõem a UNIOESTE, além de Francisco Beltrão, Toledo, Foz do Iguaçu, Cascavel) a frente da reitoria por tanto tempo e mesmo que isso significasse colocar na reitoria o atual diretor de câmpus de Cascavel (tenho que reconhecer que muitos agentes universitários parceiros do atual diretor são bons funcionários -muitos, meus amigos- e dão conta de suas responsabilidades, apesar dele) ele o faria para não ver mais uma vez Rondon dirigindo a universidade.
Mais um parêntese, a reitoria, nos últimos oito anos, foi administrada por um professor do curso de História de Marechal Cândido Rondon.
Dizem que contra fatos não há argumentos. Mentira. Não há argumentos contra quem acredita numa causa, seja ela qual for.
O tal professor (de Toledo) ouviu de uma mesa repleta (de professores de Cascavel) todas as mazelas pelas quais passam o campus de Cascavel e mesmo assim manteve a sua posição, porque não quer ver a sala da reitoria ocupada por um professor de Rondon.
Mudanças são necessárias (eu reconheço isso, acho saudável que haja rodízio entre as liderenças), mas não a qualquer custo e preço. Não dá para por em risco uma instituição em nome de uma cidade. Aí, preciso escrever aqui, que esse tipo de bairrimos é burrice.
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