CD mais recente da baiana Virgínia Rodrigues, apesar de cantar o amor em todas as faixas desse seu último trabalho, não me chegou como um trabalho coeso. Gosto de algumas interpretações, mas em geral ele, o CD, me pareceu monótono, sem brilho. Acompanho a cantora desde seu primeiro CD "Sol negro" (1997) e não acho que ela tenha crescido como intérprete durante esses anos. Gosto demais do repertório, mas ele me soa muito igual a tudo o que ela já fez.
Entendo o seu estilo, mas acho que o artista precisa recriar uma obra para justificar a sua entrada no repertório. "Beatriz" por exemplo na voz de Milton Nascimento não tinha o parâmetro de outras gravações (não quero dizer com isso que a interpretação dele não seja impecável. É.), por isso, por tê-lo ouvido interpretar, o que Virgínia faz com a música não me surpreende. Da mesma forma "Todo sentimento" (regravada centenas de vezes), mas eternizada, no meu ponto de vista, por Elizeth Cardoso. Ponto.
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