sábado, 14 de fevereiro de 2009

Neonazistas, automutilação, gravidez, autoridades brasileiras, policiais suíços (texto)

A indiferença da polícia suíça à brasileira atacada por neonazistas em Zurique se deu por conta de possíveis dúvidas quanto à veracidade da história contada pela advogada. O fato de não ter sido detectado em dois exames a gravidez declarada pela moça reforça ainda mais a desconfiança de sua versão dos fatos. O pai da advogada criticou a polícia e a acusou de tentar transformar a vítima em réu. A cônsul brasileira Vitória Clever admitiu ter se surpreendido com o resultado dos exames, no entanto afirmou que a brasileira é bastante firme em seu relato e em nenhum momento pareceu estar inventando o ocorrido. Ressaltou, ainda, que a investigação não está concluída e que prefere esperar por sua conclusão.
Autoridades suíças acreditam que os ferimentos tenham sido provocados pela própria brasileira por conta da simetria dos cortes e pelo fato de se encontrarem em áreas do corpo ao alcance das mãos de Paula, mas afirmaram não ter 100% de certeza nessa crença.
Outros casos semelhantes já ocorreram na Suíça e na Alemanha, casos de automutilação com queixas de ataques neonazistas.

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