Todo amor
Todo amor dorme
Numa caixa, numa gaveta, numa sala escura
Que às vezes visito
Como hoje num sonho
Como Deneuve entre os pombos
A abençoar seus queridos
E o tempo, senhor dos enganos
Apaga os momentos sofridos
Todo amor dorme
Numa caixa, numa gaveta, numa sala escura
Que às vezes visito
Como hoje num sonho
Como Deneuve entre os pombos
A abençoar seus queridos
E o tempo, senhor dos enganos
Apaga os momentos sofridos
E aqui te traz vez por outra
A passar umas horas comigo
Ficamos nós dois entre sonhos
De amores novos e antigos
Te beijo no escuro silêncio da sala
Que às vezes visito
(Herbert Vianna)
Depois de ler o seguinte comentário "Também estive com minha mãe, e não foi pessoalmente e não foi por e-mail e não foi por carta e não foi pelo skipe ou pelo msn. Foi pelo pensamento.... pelo coração" que me tocou profundamente, a ponto de me deixar atônito enquanto eu preparava a minha aula de segunda-feira, fiquei absorto em pensamentos sobre as distâncias físicas e espirituais com as quais convivemos.
A escolha entre o trabalho (em outra cidade, estado ou país) e a conviência mais próxima com amigos e familiares é determinante nesse processo. Somos, por força da necessidade, "obrigados", de certa forma, a deixar para trás (não apenas metaforicamente e com perdão do tracadilho) o passado. E por lá ficam amizades, convivências, amores, encontros que não acontecem mais, mas que estarão (como mencionado naquela poesia de Quintana "Uma Alegria para Sempre" postada aqui neste blog) de algum jeito, em nós, ainda que não se possa conscientemente compreendê-los.
Tenho estado, pelo pensamento e pelo coração, muito próximo de muita gente que anda muito longe: seja pela geografia, seja pela condição de vida e morte. E hoje depois do comentário da minha amiga me encontro perdido nessas lembranças.
Não tive tempo razoável para pensar sobre essas questões, fui escrevendo à medida que as ideias vinham a cabeça e talvez mais tarde eu precise refazer alguns pontos. Sei que a distância entre nós e os amigos de infância e adolescência é natural por diversos fatores. Mudamos muito e essas mudanças nos levam para outros interesses, mas onde ficam guardadas as lembranças esquecidas desses velhos tempos? Em que bolsos, em quais gavetas e armários perdidos elas se encontram? Gracinha, Juarez, Eliane, D. Nenén, Marquinhos e Tia Elba, Tia Élia, Sebastian, Gina, Cátia, Bárbara, Suzana, Zequinha, Rômulo, Chiquinho, Vó Daysa, Vó Carolina, Tia Maria, Gilvan, Teresa, Suely, Iracema, Lucimara e tantos outros.
A passar umas horas comigo
Ficamos nós dois entre sonhos
De amores novos e antigos
Te beijo no escuro silêncio da sala
Que às vezes visito
(Herbert Vianna)
Depois de ler o seguinte comentário "Também estive com minha mãe, e não foi pessoalmente e não foi por e-mail e não foi por carta e não foi pelo skipe ou pelo msn. Foi pelo pensamento.... pelo coração" que me tocou profundamente, a ponto de me deixar atônito enquanto eu preparava a minha aula de segunda-feira, fiquei absorto em pensamentos sobre as distâncias físicas e espirituais com as quais convivemos.
A escolha entre o trabalho (em outra cidade, estado ou país) e a conviência mais próxima com amigos e familiares é determinante nesse processo. Somos, por força da necessidade, "obrigados", de certa forma, a deixar para trás (não apenas metaforicamente e com perdão do tracadilho) o passado. E por lá ficam amizades, convivências, amores, encontros que não acontecem mais, mas que estarão (como mencionado naquela poesia de Quintana "Uma Alegria para Sempre" postada aqui neste blog) de algum jeito, em nós, ainda que não se possa conscientemente compreendê-los.
Tenho estado, pelo pensamento e pelo coração, muito próximo de muita gente que anda muito longe: seja pela geografia, seja pela condição de vida e morte. E hoje depois do comentário da minha amiga me encontro perdido nessas lembranças.
Não tive tempo razoável para pensar sobre essas questões, fui escrevendo à medida que as ideias vinham a cabeça e talvez mais tarde eu precise refazer alguns pontos. Sei que a distância entre nós e os amigos de infância e adolescência é natural por diversos fatores. Mudamos muito e essas mudanças nos levam para outros interesses, mas onde ficam guardadas as lembranças esquecidas desses velhos tempos? Em que bolsos, em quais gavetas e armários perdidos elas se encontram? Gracinha, Juarez, Eliane, D. Nenén, Marquinhos e Tia Elba, Tia Élia, Sebastian, Gina, Cátia, Bárbara, Suzana, Zequinha, Rômulo, Chiquinho, Vó Daysa, Vó Carolina, Tia Maria, Gilvan, Teresa, Suely, Iracema, Lucimara e tantos outros.
Meu querido amigo Alexandre!
ResponderExcluirVc sabe que eu gosto muito de você. Quando abri o meu blog a quase 1 mês e vi seu rostinho bonito aceitando me seguir fiquei toda feliz, o primeiro a gente nunca esquece né? E tb porque te acho tão inteligente! Por isso não gosto de ver nem um fio de tristeza nas suas palavras, porque não posso te colocar no colo e fazer bastante cafuné na sua cabecinha pra tristeza passar, mas vc sabe que eu gosto de vc e a gente ser "gostado" da muita força pra gente.
Olha pro cê vê, a gente nunca se viu pessoalmente e eu sinto sua alma e seus segredos mais secretos sem vc precisar me contar. Exagero? Faz parte do meu show!
Muitos bjs pra vc e conte sempre comigo. AH o texto do Caio é lindíssimo. Vou mandar outro para vc. ( Meus comentários, daqui a pouco vão ficar maiores que o Gênesis).
Novo Amanhecer...
Jota Rezende/Zé Rodrix
Acorde venha ver
no vento da manhã
o silêncio e o poder
e pegue nas mãos
o brilho do sol
de um novo amanhã
levante pra sentir
o vento da manhã
que insiste em renascer
no brilho do sol
do novo amanhã
a cada amanhã
ate a manhã é sempre assim
começa devagar
e traz pra cada um de nos
a emoção de poder sentir
mais uma vez o gosto de viver
acorde venha ver
no vento da manhã
o silêncio e o poder
e pegue nas mãos
o brilho do sol
de um novo amanhã
sentindo a emoção
de chegar primeiro
ao futuro.
Para alguém que nunca saiu de casa por mais de 3 meses é difícil entender esse seu sentimento que a distancia e as mudanças provocam. Porém mesmo nunca tendo saído as percas sempre acontecem e lidar com a perda é sempre como se fosse a primeira vez.
ResponderExcluirJá que falei de perda, devolva meus dois pontos, pois acredito que foi a única nota que obtive rsrsrs. Mas falando sério, suas aulas foram ótimas, me apaixonei pela AD, até comprei alguns livros da Eni Orlandi.
Abraçao amigo e espero reve-lo sempre.
sensível e inteligente...
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