quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Desconstruindo gênero

Bem, quem me conhece de verdade, quem convive comigo, conviveu (e conviverá) deve saber que não tenho o menor jeito para trabalhos que envolvam eletricidade, cimento, massa, encanamento e coisas afins (de consertar chuveiro, ou mesmo trocar lâmpadas). 
Eu tremo demais, não tenho paciência e conhecimentos suficientes para realizar nada disso. Sou um zero, definitivamente.
No entanto, para a minha surpresa e depois de ficar por mais de duas semanas tentando encontrar alguém que resolvesse o meu problema: remover e recolocar o rejunte do banheiro do meu apartamento no Rio, eu mesmo o fiz.
A internet é mesmo a enciclopédia dos novos séculos. Não há o que não se encontre por aqui. 
Bem, procurei no Youtube algum tutorial e eis que encontro não apenas um mas vários ensinando desde de preparar a massa, os instrumentos necessários e cada etapa do processo até a limpeza que se deve fazer após a aplicação do rejunte. Eu fiz. Tá lá secando e amanhã, depois de 12 horas de aplicação e secagem, vou ver  resultado desse novo trabalho.
A cara não é a das melhores, mas fiz como se fosse um profissional. Tô feliz com a atitude. O lema é: se não tem quem o faça, faço eu mesmo.
Tenho uma grande amiga, Jacicarla, que é a rainha desses pequenos afazeres. Ela é praticamente um faz-tudo. Quando ela ainda morava em Cascavel, foi diversas vezes no meu apartamento para consertar, trocar, colocar no lugar, instalar, enroscar alguma coisa. Tudo ela sabia/sabe fazer. Eu morria de vergonha, e ela ali desconstruindo gênero.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Porque a gente acredita, mesmo não acreditando muito, que vc está me protegendo

Faz quinze anos que vc nos deixou! Eu já era um homem. Vivia há um longo tempo longe de vc. Tive a sorte de conviver contigo por 44 anos. Um...