sábado, 26 de dezembro de 2015

O melhor amigo do homem

O Spike está doentinho e velho. Ele mal conseguiu ficar de pé ao me encontrar. Se estivesse bem, teria feito muita festa. Fez com a cauda e com os olhos. Fiquei muito triste. Muito mesmo! Difícil ver um bichinho assim, inda mais quando a gente o acompanhou durante toda a vida. Fui buscá-lo em 2003, em Ipanema. Foi amor a primeira vista. De todos os filhotes disponíveis, ele foi o mais brincalhão, o mais oferecido. Não tive dúvidas: era aquele! Negro brilhante, com um rabo que não parava quieto e uma cara linda! Fez um sucesso enorme no Centro do Rio, mas cresceu muito e não dava mais pra ficar com ele no apartamento. Aí meus pais o adotaram. Lá ele tinha companhia durante todo o dia, além de espaço pra brincar, correr e crescer. Não tive dúvida, muito melhor pra ele ficar por ali.
Era o xodó da minha mãe: O preto, o pretinho. A minha vontade era a de levá-lo pra Cascavel pra ver se conseguia cuidar dele melhor, mas não tenho coragem de propor isso ao meu padrasto.
Bem, hoje não dá pra esquecer o jeito dele: muito cansado, ofegante. Putz.

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