
ossǝʌɐ op: É UM ESPAÇO PARA EU ESCREVER SOBRE O QUE GOSTO E NÃO-GOSTO: FILMES, DISCOS, LIVROS, FOTOGRAFIAS, TV, OUTROS BLOGUES, PESSOAS, ASSUNTOS VARIADOS. NENHUM COMPROMISSO QUE NÃO SEJA O PRAZER. FIQUEM À VONTADE PARA CONCORDAR OU DISCORDAR (SEMPRE COM RESPEITO E COM ASSINATURA), SUGERIR OU OPINAR. A CASA É MINHA, MAS O ESPAÇO É PARA TODOS.
sexta-feira, 26 de janeiro de 2018
Da Série: Contos Mínimos

terça-feira, 23 de janeiro de 2018
9 anos do Avesso
E aquela escrita além de nos salvar precisa tb de respiração e nem sempre isso é possível uma vez que a arte de saber respirar demanda tempo e investimento.
De qualquer forma, fico feliz por esse projeto ainda está de pé. É por aqui que eu tb me divirto, experimento, escrevo sem censura. Obrigado se vc anda por aqui de vez em quando e curte alguma coisa. Abraços.
segunda-feira, 22 de janeiro de 2018
Ou acontece aos 29 ou não existe.
A crise dos 29 é legítima porque vc sabe, ou acredita que sabe, que no próximo ano não tem volta, chegam os trinta (vou escrever por extenso porque machuca menos) e pode durar uma eternidade. Talvez isso, essa longa duração, confunda as pessoas de que existam crises dos 40, dos 50, dos 60.
Ah, é bom deixar claro que não existem crises depois dos 60! Acredite. Ou a gente vive a nossa vida ou perde a oportunidade porque fica encalacrado num pensamento idiota. Aos 60 não se perde tempo com isso.
Trinta anos tb é uma bobagem. Mas aos 29 a gente não sabe disso. Parece que o caminho é sem volta. E é. Mas isso acontece a partir do primeiro aniversário. Claro que estou tentando aqui racionalizar aquilo que aos 29 não parece possível de se fazer.
29 é um rio caudaloso. Com uma margem muito distante da outra. Água fria num dia nublado. Sem nenhuma possibilidade de ajuda para atravessá-lo. E a gente precisa percorrer essa distância sozinho. O problema maior é que isso dura exatos 365 dias (às vezes, 366), mas com a sensação de uma eternidade. Mas passa. O que é um ano diante de tudo o que a gente precisa fazer/viver? Nada. Estranho mesmo é se dá conta de que perdeu um tempo importante da vida com uma bobagem dessa.
domingo, 21 de janeiro de 2018
Longe e perto.
Num segundo chego aonde eu quiser, sem sair do lugar. Não é preciso me descolar de onde estou.
Nem preciso parar para escrever, com um comando de voz abro um app e dito a mensagem, em seguida, com outro comando, posso publicar nesta ou naquela rede, ou em ambas, se achar melhor.
Pronto. Missão cumprida. Os pêsames foram parar aonde deviam, os parabéns alegraram mais um aniversariante ou aquele que conquistou alguma coisa ou alguém.
E eu me conectei de verdade com o outro que através de um app leu/ouviu o que enviei com um comando de voz.
Da Série: Contos Mínimos
segunda-feira, 8 de janeiro de 2018
Dois rios, Célia
Letras
O céu está no chão
O céu não cai do alto
É o claro, é a escuridão
O céu não cai do alto
É o claro, é a escuridão
O céu que toca o chão
E o céu que vai no alto
Dois lados deram as mãos
E o céu que vai no alto
Dois lados deram as mãos
Como eu fiz também
Só pra poder conhecer
O que a voz da vida vem dizer
Só pra poder conhecer
O que a voz da vida vem dizer
Que os braços sentem
E os olhos vêm
Que os lábios sejam
Dois rios inteiros
Sem direção
E os olhos vêm
Que os lábios sejam
Dois rios inteiros
Sem direção
O sol é o pé e a mão
O sol é a mão e o pai
Dissolve a escuridão
O sol se põe se vai
E após se por o sol renasce no japão
O sol é a mão e o pai
Dissolve a escuridão
O sol se põe se vai
E após se por o sol renasce no japão
Eu vi também
Só pra poder entender
Na voz a vida ouvi dizer
Só pra poder entender
Na voz a vida ouvi dizer
Que os braços sentem
E os olhos vêm
E os lábios beijam
Dois rios inteiros
Sem direção
E os olhos vêm
E os lábios beijam
Dois rios inteiros
Sem direção
E o meu lugar é esse ao lado seu, meu corpo inteiro
Dou o meu lugar, pois o seu lugar
É o meu amor primeiro
O dia e a noite, as quatro estações
Dou o meu lugar, pois o seu lugar
É o meu amor primeiro
O dia e a noite, as quatro estações
O céu está no chão
O céu não cai do alto
É o claro, é a escuridão
O céu não cai do alto
É o claro, é a escuridão
O céu que toca o chão
E o céu que vai no alto
Dois lados deram as mãos
E o céu que vai no alto
Dois lados deram as mãos
Como eu fiz também
Só pra poder conhecer
O que a voz da vida vem dizer
Só pra poder conhecer
O que a voz da vida vem dizer
Que os braços sentem
E os olhos vêem
E os lábios beijam
Dois rios inteiros
Sem direção
E os olhos vêem
E os lábios beijam
Dois rios inteiros
Sem direção
E o meu lugar é esse ao lado seu, no corpo inteiro
Dou o meu lugar, pois o seu lugar
É o meu amor primeiro
O dia e a noite, as quatro estações
Dou o meu lugar, pois o seu lugar
É o meu amor primeiro
O dia e a noite, as quatro estações
Que os braços sentem
E os olhos vêem
Que os lábios sejam
Dois rios inteiros
Sem direção
E os olhos vêem
Que os lábios sejam
Dois rios inteiros
Sem direção
Que os braços sentem
E os olhos vêem
E os lábios beijam
Dois rios inteiros
Sem direção
E os olhos vêem
E os lábios beijam
Dois rios inteiros
Sem direção
Compositores: Salomao Borges Filho / Samuel Rosa De Alvarenga / Jose Fernando Gomes Reis
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