quinta-feira, 17 de abril de 2025

Da Série: Contos Mínimos



Ela seguia o trilho do açúcar como sempre, mas naquele dia, parou. O farelo doce estava ali, intacto, à disposição — e, no entanto, faltava alguma coisa, o seu companheiro que sumira na última tempestade. Voltou sozinha para o formigueiro, arrastando não o grão, mas uma saudade miúda que cem patas não conseguiam carregar.

Um comentário:

Um país generoso

O Brasil é mesmo um país generoso. A gente trabalha, paga imposto, enfrenta fila no banco e engarrafamento no trânsito para, no fim das cont...