terça-feira, 9 de junho de 2009

Diante da TV (texto)

Assisto quase tudo na Televisão: novelas, filmes, jornais, seriados (que nao deixa de ser uma novela, apenas com um final a cada episódio), programas humorísticos, documentários diversos, desenhos (principalmente Charlie e Lola), programas de entrevistas, enfim, sou viciado naquele aparelho inventado no início do século XX.
Quando digo isto (e digo sempre isso) ouço alguma reclamação e deboche. Do tipo, como pode ver tanta TV, como um professor pode assistir televisão, TV emburrece, embrutece, TV é uma enganação, só veicula bobagem etc etc etc.
Quando a gente diz o que quer, tem que ouvir o que não quer... e como sei bem o que isso significa ... continuo assistindo antes de dormir, sobretudo, a minha programação. O fato de ver TV nunca me impediu por exemplo de ler ou escrever. Escrevo e leio todos os dias. Leio muito, não apenas por conta da profissão, mas porque gosto de leitura. Escrevo quase na mesma proporção em que leio, porque é dessa forma que preparo as aulas.
Além disso, como faço pesquisa sobre o discurso jornalístico, a TV é uma fonte bastante produtiva para o meu trabalho. Sem falar, já falando, que junto com a TV a gente compra tb o controle remoto o que facilita bastante a troca de canais (se estou insatisfeito, basta um toque e pronto...estou num quase outro universo).
É claro que sei que a TV produz muita bobagem. É claro que sei tb que adolescente e crianças passam a maior parte do tempo vendo esse tipo de programação. Sei tb que muitas crianças são (des)educadas diante da TV. Sei de tudo isso e muito mais. Eu poderia citar, pelo menos, uns trinta programas ruins (péssimos, para ser sincero) produzidos pelos canais abertos e fechados ... mas como não estou aqui para falar sobre critério de gosto ... deixo cada um decidir o que deve e pode ver na TV.

Que Fria! (texto)

Não gosto do inverno! Pensando bem, tb não gosto daquele calor insuportável do verão! Mas como estamos em época de frio ... é ele que anda me incomodando ultimamente. Não tem roupa que dê conta do frio que sinto. Não tem edredom que me aqueça durante à noite. E, finalmente, não tem santo que me faça levantar pela manhã com vontade de encarar o tempo que faz lá fora.
Por aqui, em Cascavel, Paraná, a sensação térmica é menor do que o termômetro mostra. Tem um vento que sopra sem parar, tornando todos os lugares mais frios. Hoje, durante o dia, na universidade, meus pés, minhas mãos e meus pensamentos congelaram. A cabeça dói e o bom-humor vai para um lugar mais quente.
Meu apartamento não está preparado para o frio! Fico com pena dele. Às vezes faz mais frio aqui dentro do que lá fora e saio às ruas para me aquecer. Parece que alguma coisa não está no lugar certo. Ou é impressão minha? O chuveiro tb não sabe que durante o frio a água deve cair mais quente e em maior quantidade. Coitado dele! Hoje pela manhã a resistência não resistiu.
A pia do banheiro não tem água quente. A da cozinha tb não. Descobri que o tanque tb não esquenta. O piso da cozinha é gelado, é gelado tb o do banheiro e dos quartos. Até as roupas dentro do armário quentinho estão frias. Quer dizer, não se sabe que no Brasil tb tem inverno, faz frio e que o frio mata e se não mata (porque estou teoricamente abrigado) acaba com o humor de qualquer um. Já ouvi dizer que não vale tanto à pena um grande investimento estrutural para pouco tempo. Em todo caso, passo do final de maio até início de agosto um aperto grande com esse tempo.

sábado, 6 de junho de 2009

Anjos e Demônios (Filme)

O assassinato de um cientista faz com que o simbologista Robert Langdon (Tom Hanks) e a cientista Victoria Vetra (Ayelet Zurer) sejam convocados para desvendar uma conspiração envolvendo o assassinato de cardeais, às vésperas da eleição do novo Papa. Em torno dessa conspiração e dos já conhecidos mistérios envolvendo a Igreja Católica, tb presentes no Código da Vinci, desenvolve-se o filme.
Não há muitas surpresas no que diz respeito às formas como nos são apresentados os religiosos e os meios pelos quais conseguem manter a chama da Igreja acesa, segundo o escritor norte-americano Dan Brown (autor dos livros que viraram filmes). Todos os mistérios já foram desvendados no filme anterior (O Código...). Neste, nos resta, então, aguardar algumas novas histórias, outras maquinações, novos enigmas matematicamente resolvidos de maneira brilhante pelo professor Robert e a sua companheira.
O mote, neste episódio, é a eterna disputa entre Religião e Ciência.
Fora isso, tudo igualzinho: Hollywood e seus efeitos especiais. Eu diria que é um filme de Sessão da Tarde, mas filmes dessa sessão tb podem ser divertidos.

INABILIDADE HUMANA no trato midiático* (texto)

- O retorno da Comunicação do Grotesco -
Dois casos distantes geograficamente guardam em comum a inabilidade e o despreparo para tratar com seres sejam adultos que fogem dos padrões ou crianças prodígio, que não deixam de ser seres em mutação, formação e transformação, como todos nós. A responsabilidade de produtores e apresentadores que levam ao limite a psique de artistas como Susan Boyle e a menina Maísa, de 6 anos, (do SBT) tem de ser questionada e levada mais a sério, e em nivel profissional. No caso de Susan, mesmo que ela tivesse fragilidades, a forma com que a mídia mundial a ela se referiu foi ofensiva e deselegante (foi alcunhada de "feiosa", "solteirona", "desequilibrada" e "vítima de internação em hospital psiquiátrico" - quando tudo o que importava era a sua bela voz), após ter sido injustamente afastada do primeiro lugar em um concurso ("show"?) de calouros, onde jurados se exibem em cima da exposição dos candidatos. mostrando que a relação sádica é o que conta nessas produções para atrair o gosto popular mediano. A menina Maísa, por sua vez, foi chamada de "medrosa" (o apresentador comandava e o público repetia, como marionete, aos gritos e risadas, a palavra diminuidora e humilhante: "medrosa!", medrosa!", o que nos EUA já é identificado como o crime de "bullying"). Foi também chamada de "menina cheia de banca", quando, constrangida, e mesmo tendo dito que "amava" o apresentador, a criança teve suas lágrimas e pavor de um menino maquiado de monstro ignorados e ridicularizados perante o Brasil. Numa segunda apresentação, em vez de ignorar o ocorrido, Silvio Santos tentou tocar de novo no assunto, a despeito dos pedidos educados da menina de que não o fizesse. Ele ignora as lágrimas da pequerrucha (visivelmente abalada e tentando em vão compor-se) e torna a fazer com que ela se sentisse constrangida em seu programa de auditório voltado para o entretenimento humorístico, espetacularizando a dor infantil e transformando em exibição midiática a incapacidade humana de relacionar-se, inclusive a dele: uma nova exibição da Comunicação do Grotesco dos anos 1970, quando Chacrinha fez um popular comer uma barata ao vivo, em troco de um Fusca. Ser-lhe-ia dado um carrinho de plástico!. . Estas produções milionárias deveriam por LEI ter em seu bojo orientação psicológica e psiquiiátrica obrigatória, além de acompanhamento e aconselhamento pedagógico compulsórios, pois seres inocentes poderão sofrer de estresse pós-traumático para o resto de suas vidas devido à má condução que visa o lucro e a audiência crescente a todo custo. Danos incalculáveis decorrem de tais ocorrências, ferindo a sensibilidade interna e externa daqueles que assistem e nada podem fazer, sendo assim disseminadas a impotência popular e a anestesia acrítica. Uma lástima da contemporaneidade.

*Professor Rogério Zola Santiago - jornalista e crítico de mídia pela Universidade de Indiana, USA, 

NUFOPE (texto)

Título estranho esse! Mas pertinente e necessário: I Fórum do Núcleo de Formação Docente e Prática de Ensino (NUFOPE) - da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). Ocorreu nos dias 4 e 5 de junho, na cidade de Foz do Iguaçu e contou com a presença, principalmente, dos professores dos cursos de licenciatura afetos à Unversidade.
A programação ficou apertada para esses 2 dias: quase não se teve muito tempo para as discussões nos grupos de trabalho (5 grupos, organizados a partir de afinidades), mas foi produtivo porque ouvimos como os cursos (repetidos, no caso de Letras) estão pensando a formação de professores. A organização dos Estágios pelos professores responsáveis pela disciplina Prática de ensino e o Projeto Político Pedagógico (PPP) de cada um desses cursos: não ficamos na queixa, mas nas propostas para um novo fórum para ampliar as discussões que apenas se iniciaram nesse encontro.
Acho importante destacar que o Pró-Reitor de Graduação esteve conosco durante todo o encontro. Normalmente a presença dos Pró-Reitores não é muito comum, nunca vai além da abertura desses eventos, por conta tb da grande concentração de atribuições, mas o nosso ficou ali, firme e forte, participando, dando opiniões, contribuindo e, mais importante, ouvindo o que tínhamos para dizer.
É claro que tudo não foi um mar-de-rosas, sempre tem um blábláblá que poderia, ou melhor, que não deveria acontecer, mas controlar tudo é impossível e a experiência desse primeiro encontro pode render boas contribuições na organização dos cursos de Licenciatura (História, Geografia, Ciências Sociais, Filosofia, Letras, Pedagogia, Matemática, Química, Ciências Biológicas, Enfermagem).
Bom saber que a universidade está pensando no ensino!

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Cadê Patrícia? (texto)

Patrícia Amieiro Franco desapareceu quando voltava para a sua casa na Barra da Tijuca, Rio de janeiro, depois de uma festa. Quase um ano depois do seu desaparecimento, a polícia informou, nesta quinta-feira (4), que oito policiais militares são os principais suspeitos do caso. Vc leu bem? Não!? Então leia outra vez: OITO POLICIAIS MILITARES SÃO OS PRINCIPAIS SUSPEITOS DE ENVOLVIMENTO NO CASO! Isso mesmo!
Provavelmente esses senhores que são pagos para proteger a população mataram e sumiram com o corpo da engenheira.
Segundo os investigadores, os PMs podem responder por homicídio e ocultação de cadáver. Dois deles, que estavam perto do local, disseram que Patrícia teria se acidentado e sumido nas águas do canal. Mas a principal suspeita, ainda de acordo com os investigadores, é que os policiais tenham tentado fazer Patrícia parar, não foram atendidos e atiraram contra o seu veículo, provocando o acidente. Depois, eles teriam pedido apoio a outros colegas do batalhão do Recreio, também na Zona Oeste.
Em abril deste ano, a família de Patrícia lançou um site para divulgar todas as etapas da investigação e mostrar que o caso segue sem solução. Segundo o irmão da engenheira, Adryano Franco, o site (www.cadepatricia.com.br) foi criado para ser mais um instrumento para obter informações sobre o que aconteceu com Patrícia.


terça-feira, 2 de junho de 2009

Você está preparado para ter um cão de estimação? (texto)

Cães são boas companhias, são divertidos, alegres, estão sempre prontos para receber carinho e brincar. Se filhotes são muito graciosos além daquela carinha que dá vontade de beijar muito, mas adotar ou comprar um animal de estimação não pode ser uma decisão que se toma assim sem pensar.
Cães crescem, dão trabalho, custam caro, precisam de atenção e espaço. Por isso, por conta de decisões impensadas, temos uma grande quantidade de animais abandonados todos os dias. De acordo com dados do Instituto de Proteção aos Animais do Brasil (IPAB) 50% dos animais abandonados são de raça, como poodle, cocker spaniel, pastor alemão, rottweiler e fila, que estão entre as que têm maior índice de rejeição.
É muito comum pessoas que, ao enfrentarem algum contratempo com o cão, querem 'devolver' o animal. Os motivos são diversos: muita bagunça em casa, aumento das despesas por causa de rações e cuidados com o animal, doença, velhice, mudança.
Um fator importante a ser levado em conta é custo mensal para um cão de pequeno porte, os mais procurados - em média, de R$ 150, valor que já inclui gastos com ração, banho e tosa. Além do lado financeiro, existe a questão do tempo que a pessoa tem para se dedicar ao animal. Não adianta deixá-lo trancado o dia todo dentro de casa e só brincar com ele à noite. O ideal é que o cão saia pelo menos duas vezes por dia para passear e fazer suas necessidades na rua. Para quem mora em apartamento e tem pouco espaço, as raças mais indicadas são yorkshire, lhasa apso, shitzu, schnauzer e pinscher. Já quem dispõem de um espaço maior pode arriscar a ter cães como golden retriever, labrador e boxer.
Para evitar a atitude extrema de abandonar o cão é simples - embora quase ninguém faça isso na hora de comprar ou adotar um animalzinho de estimação, converse com um veterinário. Conheça os hábitos dos animais e tenha em mente qual tipo de companhia você quer ter em casa.


Solidão na velhice...

A solidão na velhice é uma experiência profundamente marcada pela complexidade da existência humana. Com o passar dos anos, os vínculos soci...