quinta-feira, 25 de junho de 2009

O Michael é Pop (texto)

Aos 50 anos e com uma carreira marcada por grandes sucessos, morre o Rei do Pop. Quem (das gerações de 60/70/80) não dançou ao som de Billie Jean? Quem não tentou a dancinha eternizada pelo astro que simula passos em câmera lenta (moonwalk)? Quem não ficou boquiaberto com os seus videoclipes? Quem não se emocionou com as suas músicas românticas?
Desde os Jackson Five, aos 5 anos, Michael Jackson encanta com sua voz e performance: as vendas do grupo em singles e álbuns, incluindo coletâneas, podem chegar a 100 milhões de discos vendidos em todo o mundo (e isso significa, como ilustração, que cada família aqui na América, tem um disco do Rei do Pop).
O cantor norteamericano gravou o álbum mais vendido da história, Thriller. Dezenove Grammys em carreira solo e seis Grammys com The Jacksons e 41 canções a chegar ao topo das paradas como cantor solo.
Fiquei triste com a notícia, porque eu estava esperando o seu retorno na nova turnê que começaria em julho. O Rei está morto, mas a sua música não!!

A Partida (filme)

Assisti nesta semana ao filme A Partida, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro de 2009, que conta a história de um violoncelista que volta à cidade natal com a esposa depois que a orquestra onde toca é dissolvida. Lá, começa a trabalhar como funcionário de uma funerária e, depois de alguns contratempos, fica extremamente orgulhoso de sua nova profissão, apesar das críticas dos que o rodeiam.
São vários clichês (e não estou sendo exagerado!). Não conto para não ser o estraga-prazer de quem for ver o longa. Além de uma música que te faz chorar o tempo todo, desnecessário!
Apesar de tudo isso nos mostra um ritual interessante sobre os preparativos para a morte. Não sei se indico. Não sei... Sempre acho que o melhor é ter a própria opinião a respeito dessas produções. E gosto, sabe-se como é.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Esses amigos... (texto)

Tem sido fundamental, nesses dias aqui no Rio, para que eu tenha um pouco de equilíbrio, os meus amigos, esses que têm me acompanhado, literalmente, no dia a dia junto de minha mãe e meu pai(drasto). Os e-mails que tenho recebido sobre orações, sobre pensamentos positivos, sobre amizade, força espitirual, nas ligações que recebo, nos papos descontraídos que tentam me tirar da preocupação, da angústia em lidar sem nenhuma experiência com a dor de Helô.
Hoje vi nos olhos do meu pai(drato) o seu sofrimento e tb a sua falta de experiência para saber como fazer da melhor forma e aliviar o peso de estarmos doentes, tristes, angustiados, sem saber direito como serão os próximos dias.
E como não há um manual que nos ensine como temos que agir, vamos, na medida do possível, e dando um passo de cada vez, experimentando, claro que sempre com o auxílio de profissionais, os novos acontecimentos.
Obrigado mesmo a todos pelo carinho e pelas orações, pela palavras de afeto e força. Tudo isso faz muita diferença.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

A Fazenda (texto)

Bem que eu poderia estar me referindo a "qualquer pano ou tecido" (um dos sentidos do verbete Fazenda - substantivo feminino - no dicionário Houaiss), mas não é bem isso. Refiro-me a um, digamos, programa exibido pela Rede Record. Programação de entretenimento (sic) que ao vivo nos permite acompanhar a vida interessante de (preciso respirar para poder escrever o que vou registrar agora) artistas (???!!!).
Sei que gosto não se discute. Sei tb que hierarquia de gosto é bobagem: cada um gosta do que pode, mas não consigo não registrar isso aqui. Quando a gente acha que o Big Brother (e toda a cambada que faz parte dessa bobagem) é o representante máximo do mal gosto, surge A FAZENDA (cheia de rostinhos conhecidos, além, é claro de cavalos, porcos e galinhas etc.).

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Questões de subjetividade (texto)

A Parada Gay em São Paulo é um momento de afirmação da homossexualidade. Concordem ou não, participem ou não, é o maior evento em torno da visibilidade da comunidade de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Trangêneros (LGBT). No entando, a grande mídia se dedicou às questões como o aumento nas vendas no comércio, lotação de hotéis, a quantidade de pessoas nas ruas, e, sobretudo, à violência.
Existe uma escancarada e significativa negligência da grande imprensa em abordar as questões subjetivas das sexualidades. O discurso heterocêntrico não deixa espaço para as diferenças de gênero. Em termos de violência, essa última Parada, foi uma das mais tranquilas, segundo a polícia militar.
Mas se ela, a impensa oficial, dá tanto destaque à violência, por que não a usa para discutir, por exemplo, a homofobia? A criminalização da homofobia é um fato que não é tangenciado pelos meios oficiais de comunicação. Por que não se discute o que está por trás das agressões, as suas motivações, ou ainda, a consequência disso nas pessoas vítimas dessa violência? E tb como e por que essa situação se naturaliza e se instala nos agressores?
Precisamos que as pautas jornalísticas pensem que a Parada não é apenas festa ou um momento turístico para a cidade de São Paulo, mas um momento para se pensar a sexualidade em todas as suas manifestações.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Só silêncio em forma de oração (texto)

Não tenho sobre o que escrever, apenas permaneço em silêncio a espera de alguma resposta. Agradeço aos amigos pelas orações. A minha mãe, ainda que não saiba sobre essas manifestações, recebe todas elas. Sou grato sempre pelo afeto dos amigos.
Um hora dessas volto aos textos.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

E agora? (texto)

O que eu faço com o que sei? O que eu faço com a realidade? Estou de mãos atadas.

Solidão na velhice...

A solidão na velhice é uma experiência profundamente marcada pela complexidade da existência humana. Com o passar dos anos, os vínculos soci...