
ossǝʌɐ op: É UM ESPAÇO PARA EU ESCREVER SOBRE O QUE GOSTO E NÃO-GOSTO: FILMES, DISCOS, LIVROS, FOTOGRAFIAS, TV, OUTROS BLOGUES, PESSOAS, ASSUNTOS VARIADOS. NENHUM COMPROMISSO QUE NÃO SEJA O PRAZER. FIQUEM À VONTADE PARA CONCORDAR OU DISCORDAR (SEMPRE COM RESPEITO E COM ASSINATURA), SUGERIR OU OPINAR. A CASA É MINHA, MAS O ESPAÇO É PARA TODOS.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
terça-feira, 28 de julho de 2009
Todas as Cartas de Amor são Ridículas (poesia)

Antes dessa só mesmo a minha mãe me mandava cartas. Pelo menos uma por semana. As vezes eram 3. Todas elas transbordando de saudade. Era um momento especial, recebê-las cheias de notícias. Sinto saudades dessas correspondências. Não sei aonde foram parar. Um tesouro perdido, talvez, pra sempre.
Cartas de amor, nem se fale! Não me lembro de nenhuma. Acho que as cartas de amor na minha adolescência já eram ridículas. Lembro-me de tê-las escrito algum dia, mas não me lembro o remetente. Devia ter guardado alguma delas para agora poder reler, mas não guardamos cópias de cartas enviadas...que pena!!
Todas as cartas de amor são Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.
A verdade é que hoje as minhas memórias
Dessas cartas de amor é que são
Ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)
Álvaro de Campos
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.
A verdade é que hoje as minhas memórias
Dessas cartas de amor é que são
Ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)
Álvaro de Campos
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Relações sem relação (texto)

sexta-feira, 24 de julho de 2009
Nomeado por Ato Secreto afirma que o Senado deveria se orgulhar de tê-lo como funcionário (texto)

O Público e o Privado se confudem na cabeça da Famiglia Sarney. Namorado da neta do Sir Ney declarou-se hoje ao Gl ser um excelente funcionário, ter qualificação mais do que suficiente para ocupar o cargo que ocupa e que por isso o Senado deveria ogulhar-se (sic) de tê-lo como funcionário.
Henrique Dias Bernardes, este é o nome do funcionário por quem devemos nos orgulhar, disse tb que não sabia que a sua nomeação tinha sido encaminhada por meio dos atos secretos. Além disso declarou-se competente, eficiente e que desempenha a sua função de forma muito profissional. O que ele não sabe é que a sua competência pouco importa numa situação dessas porque o Senado não é uma empresa particular da Famiglia Sir Ney e por isso a sua nomeação não seria mais legal pelo fato dele ter ou não formação para o cargo que ocupa.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Se nos E.U.A negros continuam sendo tratados como suspeitos , imagine aqui? (texto)

Segundo Obama, presidente dos E.U.A., negros e latinos continuam sendo tratados na América do Norte como cidadão de segunda classe. Suspeitos acima de qualquer investigação. Se isso acontece lá, imagine o que não acontece aqui sem que os jornais veiculem(?): as minorias, todas elas, sem exceção, são tratadas como cidadãos sem classe. Apanham, são presos, são algemados, violentados sem que isso cause quaisquer comoções. Ou pelo menos, tanta comoção.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Mãe (música)

Palavras, calas nada fiz
Estou tão infeliz
Falasses, desses, visses não
Imensa solidão
Eu sou um rei que não tem fim
E brilhas dentro aqui
Guitarras, salas, vento, chão Que dor no coração
Cidades, mares, povo rio
Ninguém me tem amor
Cigarras, camas, colos, ninhos
Um pouco de calor
Eu sou um homem tão sozinho
Mas brilhas no que sou
E o meu caminho e o teu caminho
É um nem vais, nem vou
Meninos, ondas, becos, mãe
E, só porque não estais
És para mim e nada mais
Na boca das manhãs
Sou triste, quase um bicho triste
E brilhas mesmo assim
Eu canto, grito, corro, rio
E nunca chego a ti
Estou tão infeliz
Falasses, desses, visses não
Imensa solidão
Eu sou um rei que não tem fim
E brilhas dentro aqui
Guitarras, salas, vento, chão Que dor no coração
Cidades, mares, povo rio
Ninguém me tem amor
Cigarras, camas, colos, ninhos
Um pouco de calor
Eu sou um homem tão sozinho
Mas brilhas no que sou
E o meu caminho e o teu caminho
É um nem vais, nem vou
Meninos, ondas, becos, mãe
E, só porque não estais
És para mim e nada mais
Na boca das manhãs
Sou triste, quase um bicho triste
E brilhas mesmo assim
Eu canto, grito, corro, rio
E nunca chego a ti
"Sempre pode piorar" ou "Se mexer, fede". (texto)

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