terça-feira, 4 de agosto de 2009

Simpatia é quase amor (texto)

É interessante como descobrimos num encontro com um desconhecido uma simpatia sem explicação. Hoje, no final da tarde, um senhor venho até a minha casa para um orçamento (preciso de uma tomada para um aparelho de ar-condicionado). Ele tinha um sorriso tão contagiante, uma simpatia tranbordante, uma honestidade nos olhos que me encantaram. Ficamos conversando durante o tempo dele medir o meu apartamento para saber a quantidade de fios que iria usar nessa instalação, foi tempo suficiente para saber que não se precisa muito para amizade.
Gosto de gente com sorriso aberto! Com brilho nos olhos. Porque isso é afinidade.

domingo, 2 de agosto de 2009

Dentro e fora (texto)

Porque buscamos sempre do lado de fora Deus, Verdade, Tranquilidade, Felicidade, não os escontramos.

A internet como forte aliada dos jornais (texto)

Deu hoje na Folha de São Paulo: a internet está a serviço do jornalismo e não o contrário, como se tem lido e falado pelos quatro cantos. Segundo Carlos Eduardo Lins da Silva, ombudsman da Folha, os jornais americanos estão criando instrumentos para reforçar seus vínculos com os leitores.
O New York Times, por exemplo, tem novas ferramentas (linguagem já emprestada desse mundo, digamos, virtual) que, entre outras utilidades, são capazes de aumentar o controle social sobre as autoridades. Uma delas se chama "Represent." Com ela o leitor acompanha interativamente as atividades de seus representantes nos diversos níveis de governo.
O jornal coloca à disposição informações factuais e reportagens sobre cada político, seus votos, discursos, e permite o leitor comentar através da mensagens escritas.

Dou, não dou (música)


Você me faz sofrer e diz que chorar
Não faz mal a ninguém
Eu quero ver meu bem
Quando você vai querer crescer
Não vê que além de ti
Não existirá no mundo mais ninguém
Também se mais houver é loucura
Refaça e diga que me quer namorar
Criatura do céu
E a gente faz amor quando tiver que acontecer
Se eu te desejo logo posso esperar
Que um dia vou ver
A fera ronronar com doçura
Aí quem sabe a gente emenda
Aí quem sabe a gente vá

Depois da explosão,
do vem meu bem
Dou não dou
Se apaixonar
O tempo passa o amor aumenta
E tudo passa a ser demais
E a sensação de conviver com a dor cai

sábado, 1 de agosto de 2009

Era uma vez (texto)

Já faz muito tempo que queria recontar a história dessas minhas fotos. Recontar é mais divertido que lembrar.
Não tenho nenhuma foto de quanto eu era um bebê. Meus pais estavam se separando e, é claro, não tinham cabeça para pensar em fotografias.
A foto mais antiga que tenho é esta primeira aí
. Eu tinha 3 anos e estava na praia com a minha mãe.
Ele me disse que era para ficar ali parado para uma foto e eu, sempre envergonhado, fiquei nessa pose de soldado. Sentido!
Lembro-me muito dessa sunga de praia: preta e branca. Não me lembrava dessas pernas tortas.
Nesta aqui, à direita, eu só fiquei quieto porque o fotógrafo me deu esse gatinho de plástico para segurar. E ri porque ele mandou que eu olhasse o passarinho. Eu estava bem mal-humorado neste dia e fiquei ainda mais porque a minha mãe me obrigou, praticamente, a tomar banho (que eu odiava) e trocar de roupa para fazer algumas fotos.
Esta outra aqui à esquerda (na qual estou sem camisa) foi tirada em frente a nossa casa, no Rio. Tínhamos este short até pouco tempo atrás. O cinto era costurado nele. E ele era salmão. Praticamente um gordo.
Nesta outra, carnaval, naturalmente. Ou alguém pensa que no Rio de Janeiro andava-se dessa maneira? Não sei de onde minha mãe tirou a ideia de colocar esses colares dourados no meu pescoço. Todo ano eu batia cartão nos bailes infantis vestido de índio.
Mais por conta dos cabelos pretos e lisos do que por vontade. Eu adovava o carnaval! Minha mãe tb gostava muito de estar ali comigo (eu acho).
Nesta última aqui, eu e o filhote do cachorro dos meus avós. Gostava muito de cachorro, mas o que eu mais gosto nessa foto é o conga azul marinho. Eu estava sentado numa mureta na varanta e a foto foi tirada por um dos meus tios (irmãos de minha mãe).
Acho que era um momento de paz que eu proporcionava. Ficar ali sentando esperando o click da máquina fotográfica. O nome do cachorro era Boock. Um vira-lata que eu não deixava em paz enquanto eu estivesse nos meus avós.

CERTAS COISAS (música)

Não existiria som
Se não houvesse o silêncio
Não haveria luz
Se não fosse a escuridão
A vida é mesmo assim,
Dia e noite, não e sim...

Cada voz que canta o amor não diz Tudo o que quer dizer,
Tudo o que cala fala
Mais alto ao coração.
Silenciosamente eu te falo com paixão...

Eu te amo calado,
Como quem ouve uma sinfonia
De silêncios e de luz.
Nós somos medo e desejo,
Somos feitos de silêncio e som,
Tem certas coisas que eu não sei dizer...

A vida é mesmo assim,
Dia e noite, não e sim...

Cada voz que canta o amor não diz
Tudo o que quer dizer,
Tudo o que cala fala
Mais alto ao coração.
Silenciosamente eu te falo com paixão...

Eu te amo calado,
Como quem ouve uma sinfonia
De silêncios e de luz,
Nós somos medo e desejo,
Somos feitos de silêncio e som,
Tem certas coisas que eu não sei dizer...

quinta-feira, 30 de julho de 2009

E a vida continua, sempre (texto)


Ontem à noite recebi a notícia de que uma aluna havia morrido. Muito triste a forma como as pessoas se vão. Dia desses estávamos em sala de aula falando sobre racismo, sobre preconceitos, sobre estar no mundo sem que nada sobre o fim de nossas vidas fosse relevante. Como se fôssemos nos encontrar muitas vezes ainda.
Nem pude dizer o quanto foi bacana conversar por algum tempo sobre aqueles assuntos: ouvir a sua experiência...
Numa das últimas aulas, ela trouxe o seu filho e ele ficou ali ouvindo aqueles conceitos atentamente sob o olhar tb atento de sua mãe. No final da aula fomos apresentados e falamos amenidades.
A vida, enquanto vc faz outras coisas, acontece.

Solidão na velhice...

A solidão na velhice é uma experiência profundamente marcada pela complexidade da existência humana. Com o passar dos anos, os vínculos soci...