ossǝʌɐ op: É UM ESPAÇO PARA EU ESCREVER SOBRE O QUE GOSTO E NÃO-GOSTO: FILMES, DISCOS, LIVROS, FOTOGRAFIAS, TV, OUTROS BLOGUES, PESSOAS, ASSUNTOS VARIADOS. NENHUM COMPROMISSO QUE NÃO SEJA O PRAZER. FIQUEM À VONTADE PARA CONCORDAR OU DISCORDAR (SEMPRE COM RESPEITO E COM ASSINATURA), SUGERIR OU OPINAR. A CASA É MINHA, MAS O ESPAÇO É PARA TODOS.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
O Conselho de Ética do Senado
Eu não entendo muito bem como funciona o Conselho de Ética do Senado. Por exemplo, como é que o senador indicado para presidir este conselho e avaliar, portanto, as Representações contra o Presidente da Casa pode ser, ao mesmo tempo, aliado do senador investigado e isso não ser antiético?
Não estou dizendo que a presidências de outras sindicâncias não tenham sido tb suspeitas, mas não seria falta de ética eu presidir uma comissão que investiga um amigo? Da mesma forma que seria falta de ética presidir uma comissão de um inimigo?
Duque (o da foto) alegou que as matérias não apresentavam evidências que justificassem a abertura de investigação contra Sarney e Renan. É claro que não se pode investigar com base em denuncismos. Não tenho dúvida sobre isso, porque, do contrário, não se faria outra coisa na Casa. No entando, fico aqui com meus botões, por que não investigar, já que, segundo o próprio presidente não há irregularidades, para que todas as dúvidas sejam dissipadas?
Na primeira decisão, o presidente do conselho rejeitou a denúncia apresentada pelo senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) que pedia investigação de Sarney por supostamente ter beneficiado a empresa de um neto que atuava no mercado de crédito consignado no Senado.
Duque argumentou que a denúncia se referia a episódio ocorrido em outra Legislatura e não tinha fundamentação compatível com a abertura de investigação. Em seguida, Duque rejeitou outra denúncia de Virgílio, que tratava da suposta responsabilidade de Sarney sobre irregularidades em um convênio de R$ 1,3 milhão da Petrobras com a Fundação Sarney, entidade criada pelo presidente do Senado.
O presidente do colegiado alegou que a denúncia se pautava em notícias publicadas nos jornais e, por isso, não atendia aos requisitos regimentais: "A denúncia não pode ser uma mera coletânea de matérias de jornais", relatou o corregedor do Senado, Romeu Tuma (PTB-SP), que faz a leitura dos pareceres de Duque.
"Plantam-se matérias em jornais para ajuizar medidas judiciais. Se permitir esse tipo de procedimento, o poder Legislativo nada mais fará senão processar seus membros", afirmou.
A terceira denúncia rejeitada também dizia respeito à Fundação José Sarney. O presidente do Senado teria usado o cargo para facilitar a celebração de contratos entre a Petrobras e a Fundação. Sarney teria dito em um discurso no plenário que era presidente da honra da instituição, mas no estatuto da entidade constava como presidente vitalício.
Duque pediu para Gim Argello (PTB-DF) ler esta decisão. Neste caso, Duque destacou que os fatos são anteriores ao mandato e que por ser suspeita de crime comum deveriam ser analisadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
As outras duas representações – uma contra Sarney e outra contra Renan, apresentadas pelo PSOL – pediam a investigação da responsabilidade dos dois senadores sobre os 663 atos secretos do Senado. As matérias foram rejeitadas porque também tinham como base reportagens publicadas pela imprensa.
(Foto: Waldemir Rodrigues/Agência Senado).
Não estou dizendo que a presidências de outras sindicâncias não tenham sido tb suspeitas, mas não seria falta de ética eu presidir uma comissão que investiga um amigo? Da mesma forma que seria falta de ética presidir uma comissão de um inimigo?
Duque (o da foto) alegou que as matérias não apresentavam evidências que justificassem a abertura de investigação contra Sarney e Renan. É claro que não se pode investigar com base em denuncismos. Não tenho dúvida sobre isso, porque, do contrário, não se faria outra coisa na Casa. No entando, fico aqui com meus botões, por que não investigar, já que, segundo o próprio presidente não há irregularidades, para que todas as dúvidas sejam dissipadas?
Na primeira decisão, o presidente do conselho rejeitou a denúncia apresentada pelo senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) que pedia investigação de Sarney por supostamente ter beneficiado a empresa de um neto que atuava no mercado de crédito consignado no Senado.
Duque argumentou que a denúncia se referia a episódio ocorrido em outra Legislatura e não tinha fundamentação compatível com a abertura de investigação. Em seguida, Duque rejeitou outra denúncia de Virgílio, que tratava da suposta responsabilidade de Sarney sobre irregularidades em um convênio de R$ 1,3 milhão da Petrobras com a Fundação Sarney, entidade criada pelo presidente do Senado.
O presidente do colegiado alegou que a denúncia se pautava em notícias publicadas nos jornais e, por isso, não atendia aos requisitos regimentais: "A denúncia não pode ser uma mera coletânea de matérias de jornais", relatou o corregedor do Senado, Romeu Tuma (PTB-SP), que faz a leitura dos pareceres de Duque.
"Plantam-se matérias em jornais para ajuizar medidas judiciais. Se permitir esse tipo de procedimento, o poder Legislativo nada mais fará senão processar seus membros", afirmou.
A terceira denúncia rejeitada também dizia respeito à Fundação José Sarney. O presidente do Senado teria usado o cargo para facilitar a celebração de contratos entre a Petrobras e a Fundação. Sarney teria dito em um discurso no plenário que era presidente da honra da instituição, mas no estatuto da entidade constava como presidente vitalício.
Duque pediu para Gim Argello (PTB-DF) ler esta decisão. Neste caso, Duque destacou que os fatos são anteriores ao mandato e que por ser suspeita de crime comum deveriam ser analisadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
As outras duas representações – uma contra Sarney e outra contra Renan, apresentadas pelo PSOL – pediam a investigação da responsabilidade dos dois senadores sobre os 663 atos secretos do Senado. As matérias foram rejeitadas porque também tinham como base reportagens publicadas pela imprensa.
(Foto: Waldemir Rodrigues/Agência Senado).
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
KATYLENE.COM (texto)
Gosto muito de TV e não escondo isso de ninguém. Novela? Normalmente assisto a das 19h, porque, em geral, ela é divertida. Ontem um aluno esteve aqui para conversar sobre um trabalho e me disse que não assiste de jeito nenhum. Acho que ela acha que ver novela é coisa de iNgnorante. Paciência. Cada um acha o que pode, né não? Agora fofoca de TV, isso realmente me irrita demais, mas sei que tem gente que curte e muito. Tanto é que existem revistas, aos montes, falando sobre as celebritites.
Em todo caso, quando a fofoca tem um tom debochado eu curto. Tem um blog bem divertido sobre o mundo das estrelas: http://katylene.com/ e que vale à pena dar uma olhada para rir um pouco. Eu entro um pouquinho todos os dias e dou boas risadas.
Em todo caso, quando a fofoca tem um tom debochado eu curto. Tem um blog bem divertido sobre o mundo das estrelas: http://katylene.com/ e que vale à pena dar uma olhada para rir um pouco. Eu entro um pouquinho todos os dias e dou boas risadas.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
"Campanha para desestabilizar-me" (texto)
Sarney diz que não vai deixar presidência do Senado, afirma tb que as denúncias são campanha para tentar desestabilizá-lo. Ele negou envolvimento com desvio de recursos e atos ilícitos, nesta quarta-feira (5) em pronunciamento no plenário da Casa.
Ele afirmou que continuará no cargo porque foi eleito para presidir a Casa e que nenhum senador poderá ordenar que saia.
“Permaneço pelo Senado, para que saiba que me fez presidente para cumprir meu mandato.”
Disse estar tomando todas as medidas administrativas necessárias para melhorar o funcionamento da Casa “Avaliei que as críticas que me fizeram eram só rescaldo da eleição, mas eram mais profundas, faziam parte de um projeto político e de uma campanha para desestabilizar-me”, disse Sarney.
“Hoje não se fala mais em crise administrativa do Senado, ela sumiu. Toda a mídia e alguns senadores a atribuem a mim. Não dizem o que fiz de errado ou porque devo receber punição”, disse Sarney.
Ele destacou seu apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas disse que seu maior compromisso é com a Casa. “Tenho posição política de apoio ao presidente Lula. Meu dever é para com o Senado."
Sarney destacou ter sido sempre um homem “pacífico” e elencou fatos de sua biografia. Ele mencionou seu protesto contra a cassação de deputados durante a ditadura militar e contra o Ato Institucional 5 (AI-5), que restringiu liberdades.
Sobre as acusações feitas contra ele no Conselho de Ética, Sarney destacou que todas são baseadas em "denúncias de jornal". Ele nega que qualquer uma delas comprove fato ilícito.
“Nunca meu nome foi envolvido em qualquer escândalo. Agora as acusações que me foram feitas nas diversas representações ao Conselho de Ética nenhuma coisa se refere a dinheiro ou atos ilícitos ou coisas com dinheiro público. São coisas que nao representam nenhum desvio ético. São coisas menores, que podem ser jogadas e manipuladas.”
O plenário está completamente ocupado pelos senadores. Os senadores acompanham atentamente, em silêncio, cada palavra de Sarney. Nos telões espalhados pelo Senado, servidores e visitantes do Congresso formam rodas para ouvir o discurso do presidente da Casa.
Sobre os atos secretos, o presidente do Senado negou ter responsabilidade direta pela não publicação e apresentou uma planilha com os números detalhados sobre os boletins secretos em cada presidência. "Ninguém aqui sabia ou podia pensar que aqui existia ato secreto", disse.
De acordo com o levantamento de Sarney, na administração Renan Calheiros (PMDB-AL) foram editados 229 boletins não publicados. Sob a presidência de Garibaldi Alves (PMDB-RN) foram 106 boletins que não ganharam publicidade. Sarney é o terceiro da lista, com 34 boletins não publicados, somando suas duas gestões anteriores. Na sequência aparecem Ramez Tebet (19), Antonio Carlos Magalhães (11), Tião Viana (9) e Edison Lobão (3).
Parentes:
Ele afirmou ainda nunca ter contratado nenhum parente para sua assessoria e procurou rebater todas as denúncias sobre seus parentes no Senado. “Nunca chamei parentes para minha assessoria”.
Ele admitiu apenas a contratação de uma sobrinha que atuou no gabinete de Delcídio Amaral (PT-MS). Sarney justificou dizendo que o marido de sua sobrinha tinha sido transferida para o Mato Grosso do Sul. Sobre o neto acusado de usar o prestígio da família para intermediar contratos de crédito consignado com a Casa, Sarney negou a acusação. Ele apresentou um ofício do diretor-geral do Senado, Haroldo Tajra, dizendo que o neto do presidente do Senado nunca foi funcionário da Casa nem negociou qualquer contrato com a Casa.
Em relação à Fundação José Sarney, o presidente do Senado apresentou documentos mostrando ter delegado as tarefas administrativas a terceira. Ele nega participação em qualquer suposta irregularidade que possa ter sido cometida.
O presidente da Casa criticou também a divulgação de gravações que mostraram sua interferência na contratação do suposto namorado da sua neta, que foi nomeado por ato secreto. “É uma ilegalidade, uma brutalidade, que hoje é comigo e amanhã pode ser com qualquer um dos senhores senadores”.
Ele destaca que não há qualquer declaração na gravação de que o ato seria secreto, mas admite que atendeu ao pedido da neta de arranjar emprego para o suposto namorado. “Não há nelas qualquer palavra minha de nomeação por ato secreto. Claro que não existe pedido de uma neta que, se pudermos ajudar legalmente, deixaríamos de ajudá-la”. Gravação e documentos Sarney afirmou ainda ter sido fraudada uma outra gravação que mostraria o empreiteiro Zuleido Veras, acusado de envolvimento em irrgularidades em licitações de obras públicas, dizendo que iria para a casa do presidente do Senado. Ele apresentou um laudo do perito Ricardo Molina dizendo que foi incluída a palavra “Sarney” no meio de uma frase e que a voz não seria de Veras.
Acusou ainda jornalistas de terem roubado documentos de um agricultor para quem vendeu uma fazenda. Negou também qualquer irregularidade neste negócio.
“Assim, com estes métodos, não está se desejando melhorar, nem se pensando no Senado. Estão em uma campanha pessoal contra mim”, disse Sarney.
No encerramento do seu pronunciamento, fez um apelo aos opositores para que a “paz” seja restaurada na Casa. “Que a paz seja restaurada nesta Casa, que o ódio e a paixão política não nos faça perder a razão”.
Para concluir, Sarney pediu um "julgamento justo". “Este cargo não me acrescenta nada, se não agruras, injustiças, decepção e trabalho, mas minha certeza é que nada fiz de errado e minha crença que as senhoras e os senhores são justos e que a convivência faz conhecer uns aos outros e me faz ter a certeza de que serei julgado com justiça.”
Ele afirmou que continuará no cargo porque foi eleito para presidir a Casa e que nenhum senador poderá ordenar que saia.
“Permaneço pelo Senado, para que saiba que me fez presidente para cumprir meu mandato.”
Disse estar tomando todas as medidas administrativas necessárias para melhorar o funcionamento da Casa “Avaliei que as críticas que me fizeram eram só rescaldo da eleição, mas eram mais profundas, faziam parte de um projeto político e de uma campanha para desestabilizar-me”, disse Sarney.
“Hoje não se fala mais em crise administrativa do Senado, ela sumiu. Toda a mídia e alguns senadores a atribuem a mim. Não dizem o que fiz de errado ou porque devo receber punição”, disse Sarney.
Ele destacou seu apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas disse que seu maior compromisso é com a Casa. “Tenho posição política de apoio ao presidente Lula. Meu dever é para com o Senado."
Sarney destacou ter sido sempre um homem “pacífico” e elencou fatos de sua biografia. Ele mencionou seu protesto contra a cassação de deputados durante a ditadura militar e contra o Ato Institucional 5 (AI-5), que restringiu liberdades.
Sobre as acusações feitas contra ele no Conselho de Ética, Sarney destacou que todas são baseadas em "denúncias de jornal". Ele nega que qualquer uma delas comprove fato ilícito.
“Nunca meu nome foi envolvido em qualquer escândalo. Agora as acusações que me foram feitas nas diversas representações ao Conselho de Ética nenhuma coisa se refere a dinheiro ou atos ilícitos ou coisas com dinheiro público. São coisas que nao representam nenhum desvio ético. São coisas menores, que podem ser jogadas e manipuladas.”
O plenário está completamente ocupado pelos senadores. Os senadores acompanham atentamente, em silêncio, cada palavra de Sarney. Nos telões espalhados pelo Senado, servidores e visitantes do Congresso formam rodas para ouvir o discurso do presidente da Casa.
Atos secretos:
Sobre os atos secretos, o presidente do Senado negou ter responsabilidade direta pela não publicação e apresentou uma planilha com os números detalhados sobre os boletins secretos em cada presidência. "Ninguém aqui sabia ou podia pensar que aqui existia ato secreto", disse.
De acordo com o levantamento de Sarney, na administração Renan Calheiros (PMDB-AL) foram editados 229 boletins não publicados. Sob a presidência de Garibaldi Alves (PMDB-RN) foram 106 boletins que não ganharam publicidade. Sarney é o terceiro da lista, com 34 boletins não publicados, somando suas duas gestões anteriores. Na sequência aparecem Ramez Tebet (19), Antonio Carlos Magalhães (11), Tião Viana (9) e Edison Lobão (3).
Parentes:
Ele afirmou ainda nunca ter contratado nenhum parente para sua assessoria e procurou rebater todas as denúncias sobre seus parentes no Senado. “Nunca chamei parentes para minha assessoria”.
Ele admitiu apenas a contratação de uma sobrinha que atuou no gabinete de Delcídio Amaral (PT-MS). Sarney justificou dizendo que o marido de sua sobrinha tinha sido transferida para o Mato Grosso do Sul. Sobre o neto acusado de usar o prestígio da família para intermediar contratos de crédito consignado com a Casa, Sarney negou a acusação. Ele apresentou um ofício do diretor-geral do Senado, Haroldo Tajra, dizendo que o neto do presidente do Senado nunca foi funcionário da Casa nem negociou qualquer contrato com a Casa.
Em relação à Fundação José Sarney, o presidente do Senado apresentou documentos mostrando ter delegado as tarefas administrativas a terceira. Ele nega participação em qualquer suposta irregularidade que possa ter sido cometida.
O presidente da Casa criticou também a divulgação de gravações que mostraram sua interferência na contratação do suposto namorado da sua neta, que foi nomeado por ato secreto. “É uma ilegalidade, uma brutalidade, que hoje é comigo e amanhã pode ser com qualquer um dos senhores senadores”.
Ele destaca que não há qualquer declaração na gravação de que o ato seria secreto, mas admite que atendeu ao pedido da neta de arranjar emprego para o suposto namorado. “Não há nelas qualquer palavra minha de nomeação por ato secreto. Claro que não existe pedido de uma neta que, se pudermos ajudar legalmente, deixaríamos de ajudá-la”. Gravação e documentos Sarney afirmou ainda ter sido fraudada uma outra gravação que mostraria o empreiteiro Zuleido Veras, acusado de envolvimento em irrgularidades em licitações de obras públicas, dizendo que iria para a casa do presidente do Senado. Ele apresentou um laudo do perito Ricardo Molina dizendo que foi incluída a palavra “Sarney” no meio de uma frase e que a voz não seria de Veras.
Acusou ainda jornalistas de terem roubado documentos de um agricultor para quem vendeu uma fazenda. Negou também qualquer irregularidade neste negócio.
“Assim, com estes métodos, não está se desejando melhorar, nem se pensando no Senado. Estão em uma campanha pessoal contra mim”, disse Sarney.
No encerramento do seu pronunciamento, fez um apelo aos opositores para que a “paz” seja restaurada na Casa. “Que a paz seja restaurada nesta Casa, que o ódio e a paixão política não nos faça perder a razão”.
Para concluir, Sarney pediu um "julgamento justo". “Este cargo não me acrescenta nada, se não agruras, injustiças, decepção e trabalho, mas minha certeza é que nada fiz de errado e minha crença que as senhoras e os senhores são justos e que a convivência faz conhecer uns aos outros e me faz ter a certeza de que serei julgado com justiça.”
terça-feira, 4 de agosto de 2009
ERA UMA VEZ (texto)
Espelho, espelho meu (texto)
O presidente Luiz Inácio Lula a Silva se reuniu na noite desta terça-feira (4) com o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), para tratar da crise do Senado. Temer, que também é presidente licenciado do PMDB, disse que a conversa serviu para tratar de temas relacionados à Câmara e ao Senado. O encontro não estava na agenda de Lula.
“A cada 30 dias o presidente me chama para nós conversarmos sobre questões relacionadas ao Congresso e à política. Conversamos também sobre a crise do Senado”, disse o peemedebista ao sair do encontro.
Segundo Temer, Sarney não vai renunciar à presidência do Senado. “[Ele] não renuncia.” O presidente da Câmara disse que o presidente Lula voltou a defender que o Senado resolva a crise com suas próprias forças. “O presidente continua muito empenhado no sentido de que o Senado resolva a questão por conta própria. Evidente que demonstrou todo apreço pelo presidente Sarney”, afirmou. Antes de Temer, Lula também teve uma reunião fora da agenda com o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL). Collor saiu da reunião sem dar declarações.
Ao chegar no Senado, Collor seguiu diretamente para o gabinete do líder do PMDB, Renan Calheiros (PMDB-AL). Nenhum dos dois deu declarações à imprensa.
Na segunda-feira (3), Collor e Calheiros protagonizaram um bate-boca com o senador Pedro Simon (PMDB-RS), que pedia a renúncia de Sarney, seu colega de partido. Nesta terça, Simon pediu esclarecimentos à Mesa Diretora do Senado sobre o comportamento de Collor.
Nos últimos dias, Lula e integrantes de seu gabinete pessoal tem intensificado os contatos com senadores da base aliada para tentar encontrar uma solução para a crise no Senado. Na segunda-feira, o chefe de gabinete do presidente se reuniu com o líder do PT no Senado, senador Aloizio Mercadante (PT-SP), e a líder do governo no Congresso, senador Ideli Salvatti (PT-SC).
Nesta terça, Mercadante afirmou que o PT continua defendendo a licença de Sarney da presidência do Senado, mas disse que não tem compromisso com a iniciativa dos partidos que se opõem à Sarney de pedir a renúncia do senador. "Não tenho compromisso com essa iniciativa. A posição do PSDB não é de licença, é de renúncia, manifestada em plenário", disse Mercadante por meio de sua assessoria.
“A cada 30 dias o presidente me chama para nós conversarmos sobre questões relacionadas ao Congresso e à política. Conversamos também sobre a crise do Senado”, disse o peemedebista ao sair do encontro.
Segundo Temer, Sarney não vai renunciar à presidência do Senado. “[Ele] não renuncia.” O presidente da Câmara disse que o presidente Lula voltou a defender que o Senado resolva a crise com suas próprias forças. “O presidente continua muito empenhado no sentido de que o Senado resolva a questão por conta própria. Evidente que demonstrou todo apreço pelo presidente Sarney”, afirmou. Antes de Temer, Lula também teve uma reunião fora da agenda com o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL). Collor saiu da reunião sem dar declarações.
Ao chegar no Senado, Collor seguiu diretamente para o gabinete do líder do PMDB, Renan Calheiros (PMDB-AL). Nenhum dos dois deu declarações à imprensa.
Na segunda-feira (3), Collor e Calheiros protagonizaram um bate-boca com o senador Pedro Simon (PMDB-RS), que pedia a renúncia de Sarney, seu colega de partido. Nesta terça, Simon pediu esclarecimentos à Mesa Diretora do Senado sobre o comportamento de Collor.
Nos últimos dias, Lula e integrantes de seu gabinete pessoal tem intensificado os contatos com senadores da base aliada para tentar encontrar uma solução para a crise no Senado. Na segunda-feira, o chefe de gabinete do presidente se reuniu com o líder do PT no Senado, senador Aloizio Mercadante (PT-SP), e a líder do governo no Congresso, senador Ideli Salvatti (PT-SC).
Nesta terça, Mercadante afirmou que o PT continua defendendo a licença de Sarney da presidência do Senado, mas disse que não tem compromisso com a iniciativa dos partidos que se opõem à Sarney de pedir a renúncia do senador. "Não tenho compromisso com essa iniciativa. A posição do PSDB não é de licença, é de renúncia, manifestada em plenário", disse Mercadante por meio de sua assessoria.
Gripe Sarney (texto)
Um grupo de manifestantes usando máscaras ocupou as galerias do plenário nesta terça-feira (4) para pedir a renúncia do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP). A sessão chegou a ser suspensa por cinco minutos, até que a situação foi controlada.
Os seguranças agiram com rapidez, confiscaram uma faixa que dizia 'Fora, Sarney!' e retiraram os manifestantes do plenário. Sarney chegou 15 minutos depois da saída dos manifestantes .
Os seguranças agiram com rapidez, confiscaram uma faixa que dizia 'Fora, Sarney!' e retiraram os manifestantes do plenário. Sarney chegou 15 minutos depois da saída dos manifestantes .
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