Pronto, cheguei ao Rio e estar aqui perto da minha mãe, por mais que seja sofrido vê-la como está, sempre é muito bom. Já conversamos um pouco e fiz uma massagem em suas pernas, que estão muito inchadas. Ela não acerta mais o meu nome. Chega a ser engraçado. Hoje me disse: "meu amigo, meu amigo, vc é o único que se preocupa comigo." Eu ri, porque parece até que não sou seu filho. Eu respondi que ela estava enganada, com-ple-ta-men-te enganada, porque tem muita gente que anda se preocupando com ela. Falei da Fátima, da Cris, da Ju, da Roberta, da Feola, da Rosana, da Ruth, da Tânia, da Teresa, da Sandra, da Maria Lúcia, da Terezinha, da Isabel, da Rita, da Clarice, da Bea, da Valdeci, do Aquiles, da Juci, da Nanci, da Aline, da Sil, da Jacicarla, do Dias, da Érika, do Robson, da Vera, da Patrícia, do Wilson, da Vanise, de tanta gente falei.
Ela apenas me olhou sem acreditar muito no que eu dizia. Mais vontade de rir.
Ela apenas me olhou sem acreditar muito no que eu dizia. Mais vontade de rir.