quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Sobras da Partilha (música)

Há cinco posts eu escrevi algumas linhas sobre o mais recente CD da Joyce, Slow Music. Aproveitei tb para dizer que a música Sobras da Partilha, uma das inéditas da compositora, me chamou bastante atenção logo de cara: música e letra num casamento perfeito.
Ela não sai da minha cabeça e ouço sem parar em casa. Aí resolvi colocar aqui a letra e o endereço do site da Biscoito Fino, gravadora do CD, que disponibiliza um pequeno trecho dessa música. Acho que vale à pena ouvir. É linda mesmo! (é só clicar no título abaixo para ouvir parte de música).

SOBRAS DA PARTILHA

quando a gente empilha
os guardados da mobília
surgem sobras da partilha
que ningém notou
um álbum de família
uma velha cigarrilha
e o rubi da gargantilha que amassou
um livro amarelado
uma agenda de recados
um vestido desbotado
que jamais se usou
um bibelô quebrado
um poema apaixonado
que de tão manipulado se gastou

Prestação do apartamento
certidão de casamento
velhos documentos sem valor
ideais, ilusões
despojos de um grande amor

...um livro amarelado
uma agenda de recados
um vestido desbotado
que jamais se usou
um bibelô quebrado
um poema apaixonado
que de tão manipulado
foi gastando, se rasgando, se acabou...

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Flor de ir ambora (música)


Flor de ir embora
É uma flor que se alimenta do que a gente chora
Rompe a terra decidida
Flor do meu desejo de correr o mundo afora
Flor de sentimento
Amadurecendo aos poucos a minha partida
Quando a flor abrir inteira
Muda a minha vida
Esperei o tempo certo
E lá vou eu
E lá vou eu
Flor de ir embora, eu vou
Agora esse mundo é meu

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Dá-lhe Suplicy (texto)

Um dia depois de interromper um discurso do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), para questioná-lo sobre a crise na Casa, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) foi à tribuna nesta terça-feira (25) para pedir que o peemedebista renuncie ao cargo.

“O arquivamento [das ações contra Sarney] no Conselho de Ética não resolveu. Para voltarmos à normalidade, o melhor caminho é que sua excelência renuncie ao cargo do Senado”, disse Suplicy.

O petista disse que avisou Sarney que trataria do tema na tribuna do Senado. "Tendo avisado o presidente Sarney que ia discursar, venho a esta tribuna reitrerar que não vejo como o senador Sarney continue na presidência enquanto não explicar satisfatoriamente todos os fatos contidos nas representaçãoes perante o Conselho de Ética."

Suplicy recorreu à figura de um juiz de futebol para dar "cartão vermelho" a Sarney.

“O melhor passo para a saúde do Senado e do próprio Sarney é simbolizado neste cartão vermelho, que ele deixe a presidência do Senado permitindo que o Senado volte aos seus trabalhos normais”, disse.

O senador Almeida Lima (PMDB-SE) saiu em defesa de Sarney. "Estão enxovalhando a imagem do Senado Federal. O presidente Sarney foi julgado. E o julgamento foi pelo arquivamento das acusações", afirmou. “Nem se precisa se afastar da presidência, sem precisa de investigação. Isso é inteligência mediana.”

Esta tarde vi llover (música)


Esta tarde vi llover
Vi gente correr
Y no estabas tu.

La otra noche vi brillar
Un lucero azul
Y no estabas tu.

La otra tarde vi que un ave enamorada
Daba besos a su amor ilusionada..y no estabas.

Esta tarde vi llover
Vi gente correr
Y no estabas tu.

El otoño vi llegar
Al mar oi cantar
Y no estabas tu.

Yo no se cuanto me quieres
Si me extrañas o me engañas.

Solo se que vi llover
Vi gente correr
Y no estabas tu.

Yo no se cuanto me quieres
Si me extrañas o me engañas

Solo se que vi llover
Vi gente correr
Y no estabas tu.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Sarney se irrita com cobrança de Suplicy sobre crise (texto)

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), ficou irritado com a intervenção de Eduardo Suplicy (PT-SP), e disse que o senador foi indelicado ao levantar o debate sobre a crise política no momento em que ele fazia uma homenagem ao escritor Euclides da Cunha: "Vossa Excelência feriu uma regra que eu acho que não é do seu feitio. Vossa excelência podia ter feito o seu discurso, como estava planejando fazer, mas este gesto que não é da personalidade de vossa excelência, a não ser que o senhor esteja tomado de uma paixão política que não é da sua personalidade", disse Sarney, que encerrou o discurso logo em seguida.
Suplicy cobrou esta tarde de Sarney explicações sobre o teor das representações movidas contra ele no Conselho de Ética, arquivadas na semana passada. "A situação no Senado não está tranquila, não está resolvida", afirmou, acrescentando que "as pessoas cobram maiores esclarecimentos sobre as representações apresentadas contra Sarney.
(foto de Ed Ferreira/AE)

sábado, 22 de agosto de 2009

Slow Music - Joyce (CD)

"A pausa é um momento importante da música. Sem silêncio, não existe som. Sem o claro-escuro, não se veem todas as nuances da cor. Sutileza gera sutileza". Palavras da Joyce como forma de explicar seu mais recente álbum, Slow Music.
O CD tem doze faixas, entre inéditas compostas pela cantora e releituras de obras de Chico Buarque, Vinícius de Moraes, Marcos Valle e Johnny Alf, entre outros.
Em grande forma vocal, Joyce é acompanhada por um trio afiadíssimo: Hélio Alves no piano, Jorge Helder no baixo e o marido da artista, Tutty Moreno, na bateria.
A inspiração, conta a cantora, surgiu do manifesto Slow Food, do italiano Carlo Petrini, que prega a falta de pressa para se alimentar. Joyce aplicou a ideia à música.
Das composições, as melhores são as duas últimas faixas, "Sobras da Partilha" e "Valsa do Pequeno Amor".
Das releituras, Joyce recria as pérolas "Medo de Amar" (Vinícius de Moraes) e "Samba do Grande Amor" (Chico Buarque) com charme e graça ímpares. "Amor, Amor", bela composição de Sueli Costa e Cacaso gravada por Maria Bethânia nos anos 70, é outro ponto alto.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Para quê o Carrefour tem um "quartinho"?

O Carrefour afastou a empresa que fazia a segurança e prestava serviços em lojas da rede de supermercados após denúncia de que um homem negro foi agredido. O agressor seria um funcionário da empresa terceirizada.

Por meio de nota, o Carrefour informou que o gerente do supermercado também foi afastado. Assim que o caso veio à tona, o suposto agressor já havia sido demitido. O inquérito foi aberto no 5º Distrito Policial da cidade.

Nos próximos dias, o advogado da vítima, Dojival Vieira, pretende entrar com uma ação de indenização por danos morais contra o supermercado e o Estado. “Esse caso é emblemático e precisa ser punido com vigor para que outras situações de discriminação racial não venham a ocorrer.”

O Carrefour afirmou que acompanha a investigação policial e espera "o máximo rigor na apuração dos fatos".

Segundo ele, cinco homens, que não vestiam uniformes, o levaram até um quartinho onde o espancaram. “Eles falaram que eu ia roubar o EcoSport e a moto. Quando disse que o carro era meu, batiam mais.”

Quando três policiais militares chegaram ao local, Santana explicou que seus documentos estavam no carro. “Eles riam e diziam: ‘Sua cara não nega. Você deve ter pelo menos três passagens pela polícia’.” De tanto insistir, foram até o automóvel, onde sua família o esperava. Após conferir a documentação, os policiais foram embora. “Já passei outros constrangimentos com esse carro. Acho que vou vender”, diz ele.

Solidão na velhice...

A solidão na velhice é uma experiência profundamente marcada pela complexidade da existência humana. Com o passar dos anos, os vínculos soci...