A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, assinou um decreto no qual ordena a abertura dos arquivos relacionados à atuação das Forças Armadas durante a ditadura militar que governou o país de 1973 a 1983.
Por meio do decreto, o governo retirou a classificação "de segurança" das informações que dizem respeito ao período. Assim, o decreto determina a abertura de "toda aquela informação e documentação vinculada à atuação das Forças Armadas" de 1976 e 1983, salvo aquela relacionada ao "conflito bélico do Atlântico Sul [Guerra das Malvinas] e a qualquer outro conflito de caráter interestatal".
A iniciativa também se vincula à retomada de processos por violações dos direitos humanos cometidas durante a ditadura, o que se tornou possível após a anulação das chamadas leis de impunidade - Obediência Devida e Ponto Final -, durante a Presidência de Néstor Kirchner (2003-2007).
O secretário de Direitos Humanos da Argentina, Eduardo Luis Duhalde, disse que "a medida agiliza a remissão das informações ao Poder Judiciário". A ditadura argentina foi uma das mais violentas da região. Em apenas sete anos de regime, estima-se que cerca de 30 mil pessoas tenham desaparecido nas mãos de agentes da repressão, segundo entidades defensoras dos direitos humanos. Nos últimos anos, comandantes das Forças Armadas, autoridades e agentes da repressão foram ao banco dos réus.
A iniciativa também se vincula à retomada de processos por violações dos direitos humanos cometidas durante a ditadura, o que se tornou possível após a anulação das chamadas leis de impunidade - Obediência Devida e Ponto Final -, durante a Presidência de Néstor Kirchner (2003-2007).
O secretário de Direitos Humanos da Argentina, Eduardo Luis Duhalde, disse que "a medida agiliza a remissão das informações ao Poder Judiciário". A ditadura argentina foi uma das mais violentas da região. Em apenas sete anos de regime, estima-se que cerca de 30 mil pessoas tenham desaparecido nas mãos de agentes da repressão, segundo entidades defensoras dos direitos humanos. Nos últimos anos, comandantes das Forças Armadas, autoridades e agentes da repressão foram ao banco dos réus.