quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

O que te seduz? (texto)

A beleza seduz. A inteligência tb é uma forma de sedução. Tb seduz a personalidade. O carisma é sedutor. O poder seduz. Seduz tb a fortuna. A fama é sedutora. Enfim, são tantas as possibilidades que é possível ser a sedução uma soma de muitas das características do Outro.
O que te seduz?
Pergutaram-me se tenho algum problema com os erros de português das pessoas (um dos tantos problemas de se fazer Letras). Respondi que não. Aí refizeram a pergunta, mas vc não ficaria envergonhado de ter uma companhia que não fizesse as devidas concordâncias? Respondi que não.
O que me seduz não passa por aí. Mesmo. Meu olhar vai noutra direção. É verdade que não me sindo seduzido faz tempo. A não ser pelo George Clooney (rs), tb diante dele, segundo o Veríssimo, todas as nossas qualidades e todos os nossos atributos, físicos e intelectuais, desaparecem. Ele fica cada vez mais adorável, cada vez mais George Clooney. É bonito, é charmoso. É rico. É bom ator. E que dentes!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Chove Chuva (texto)


Aprendi na escola, assim que entrei nas aulas de Língua Portuguesa (na época era Comunicação e Expressão) que "chove" era fenômeno da natureza e por isso uma oração sem sujeito, da mesma forma que "amanheceu", "anoiteceu" etc. Até aí tudo bem, não se pode mesmo atribuir a alguém a responsabilidade desses fenômenos. Nem mesmo aos prefeitos, governadores etc.
Além disso, a chuva que insiste por 35 dias intermitentemente, é caso para se pensar. No entanto (sempre tem um porém), Se (tb recorrente esta condicional) rios fossem drenados, bueiros limpos, lixo recolhido, ruas varridas, escoamento de água existisse, encontas fossem fiscalizadas e, se necessário,  barreiras fossem construídas, os danos não seriam tantos, mas sobrevoar apenas quando a m. está feita para ficar a par da situação, não resolve.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Porque NÃO acompanhar o BBB (texto)

Ontem almocei com dois grandes amigos (Robson e Henrique). Nos encontramos (os três) praticamente uma vez por ano. São casados, têm filhos, eu moro em outro estado, ou seja, nossas vidas foram organizadas de forma diferentes. Nesse nosso apenas um encontro, nos divertimos muitos (eu pelo menos me divirto bastante). Os dois têm um humor ácido. E não tem tempo ruim para brincadeiras.
Falamos sobre muitas coisas (tínhamos apenas a hora do almoço do Henrique). Não sei por que falamos do BBB (Big Brother Brasil). O Henrique foi categórico afirmando que não assiste de jeito nenhum, que acha o programa uma grande besteira. O Robson, por sua vez, disse que . Disse ainda ser viciado em TV e pouca coisa ele não assiste na televisão.
Eu não vejo, mas não sabia dizer, além da falta de interesse, um motivo para não acompanhar o reality. Fiquei pensando.
1. Primeiro acho que é um tempo perdido. Não aprendo nada e não me divirto com o programa. Não é que eu tenha que aprender ou me divertir o tempo todo, mas pelo menos eu tenho que esperar (sou assim) que aquilo possa me trazer algum benefício. Não é o caso do BBB (pelo menos em termos de expectativa);
2. Normalmente são pessoas iguais (em termos de comportamento), são apenas de sexo, profissão (quando há) e lugares diferentes, mas não são pessoas que, em princípio, a gente possa identificar tribos distintas. As conversas, então, só podem ser a partir de um mesmo prisma;
3. Os brothes têm comportamentos que não tem nada a ver comigo. Sou de outra faixa etária. Outra geração e não consigo achar graça nenhuma em biceps e triceps, quero dizer, nos assuntos em torno disso.
4. Ah, ia me esquecendo, show de realidade é um pouco demais pra mim: o que vejo ali é o que posso ver em qualquer lugar: ciumes, inveja, intrigas, grupos contra grupos (é só esperar), bundas, pernas, braços (um açougue humano).
5. Assim que eu me lembrar ... ah, aceito sugestões.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

456 Anos (texto)

São Paulo completa hoje 456 anos de idade. A maior cidade do país e principal centro financeiro e mercantil da América Latina. É inegável a significativa influência nacional e internacional, seja do ponto de vista cultural, econômico ou político. Quem te conhece, não te esquece.
Tenho dois grande amigos por lá. Não, tenho 3. Não, são 4. Melhor escrever que tenho grandes amigos por lá.
Bom demais estar por lá e poder escolher o que fazer diante de tantas opções. São Paulo é quase o mundo todo.

Como homenagem aos 456 anos, posto aqui a minha música preferida: Paulista (Eduardo Gudin/J.C. Costa Neto)


Na Paulista
Os faróis já vão abrir
E um milhão de estrelas
Prontas pra invadir
Os jardins
Onde a gente aqueceu

Numa paixão
Manhãs frias de abril
Se a avenida
Exilou seus casarões
Quem reconstruiria

Nossas ilusões?
Me lembrei
De contar pra você
Nessa canção
Que o amor conseguiu
Você sabe quantas noites
Eu te procurei
Nessas ruas onde andei?

Conta onde passeia hoje
Esse seu olhar
Quantas fronteiras
Ele já cruzou
No mundo inteiro
De uma só cida de
Se os seus sonhos
Emigraram sem deixar
Nem pedra sobre pedra
Pra poder lembrar
Dou razão
É difícil hospedar
No coração
Sentimentos assim

Amor sem escalas (filme)


Hoje, assisti ao filme Amor Sem Escalas (Up in the Air). Bacana!

Onde vivem os monstros (Filme)


No sábado, assisti ao filme Onde Vivem os Monstros (Where the Wild Things Are, Estados Unidos, 2009). Gostei demais.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Era uma vez (texto)

Era uma vez uma Tristeza bem grande. Ela morava pertinho, bem ao lado da Solidão. Sempre que podiam (e sempre podiam!) tomavam o café da manhã juntas. Parece até que combinavam. O dia, então, ficava repleto de melancolia. Elas se compreendiam e eram tão íntimas que mesmo em silêncio, mesmo sem uma única palavra que fosse, se sabiam.
Certo dia a Tristeza resolveu convidar a Saudade também para esse encontro, ela não morava tão longe, na verdade, morava na mesma quadra. Bem ali na outra esquina. E a Tristeza apostava que a Saudade e a Solidão se dariam bem.
Foi uma grande descoberta porque perceberam que eram partes umas das outras. Daquelas amizades que não se pode explicar: era como se se conhecessem há muito tempo. Nunca mais se deixaram. Elas mal podiam, diante de tamanha afinidade, descobrir quem era uma e quem era a outra.
Não sei dizer se viveram felizes para sempre, mas posso afirmar que viveram juntas por muitos anos.

Solidão na velhice...

A solidão na velhice é uma experiência profundamente marcada pela complexidade da existência humana. Com o passar dos anos, os vínculos soci...