E como tudo tem sempre um outro lado, há tb no Serviço Público (SP), e todos sabemos disso, ilhas de excelências em prestação de serviço em todos os níveis, diga-se de passagem. Mesmo porque se consegue driblar a estrutura, quase sempre precária, e oferecer um atendimento de primeira. Tenho vários exemplos de SP que funciona: a Fundação Oswaldo Cruz, em Manguinhos, no Rio de Janeiro, é um bom exemplo para se pensar nesse SP que produz com qualidade. Lá existe a cultura da equipe, ou seja, na senhora da limpeza que compreende como essa cultura deve funcionar até o pesquisador empenhado na novas descobertas.
Quando se trabalha por uma causa: educação, saúde pública, talvez o SP, finalmente, tenha encontrado a sua função e nessas áreas, sobretudo, ele (ainda que precariamente estruturado) produz. Concentra-se nas universidades públicas a maioria das pesquisas brasileiras, nestas tb há o ensino de qualidade (não se buscar entrar numa instituição pública apenas porque não se paga) porque se investe na formação do professor e isso se reflete em sala de aula: a pesquisa a serviço do ensino.
Além disso, o foco do SP é sempre o coletivo, não devendo funcionar por conta de interesses individuas.