segunda-feira, 25 de junho de 2012

O sonho de Vitório (livro - Veridiana Scarpelli)

Recomendo o livro de Veridiana Scarpelli. Em primeiro lugar, o traço dela é elegante e vai ajudar a educar os olhos das crianças que o lerem. Afinal, aprende-se a ter bom gosto vendo-se coisas bonitas.
Mas Veridiana não fica só nisso, não. Além de bom gosto, seu livro ensina algo muito mais importante: sentido de possibilidade e auto-determinação. Mostra, basicamente, que a história de cada um de nós é feita por nós mesmos.
Ela escreve sobre um porquinho chamado Vitório. Seja vestido de super-herói mascarado, fantasiado de coelho ou em sua camisa listrada, Vitório é a prova de que o imaginário e o real são mais próximos do que parecem.
Em outras palavras, o porquinho Vitório que Veridiana nos apresenta ensina algo que toda criança pressente e que deve sempre ser confirmado: a imaginação pode tornar-se realidade. Vitório mostra que qualquer coisa é possível para as crianças, porque elas têm toda uma vida pela frente.
O nome do livro é “O Sonho de Vitório“, mas poderia também chamar-se “A vitória do sonho“.  E todas as crianças o deveriam ler.
O sonho de Vitório
autor: Veridiana Scarpelli
editora: Cosac Naify
Formato: 21×21 cm Páginas: 32 páginas Ilustrações: 16
Tiragem: 1500
Preço: R$ 35,00
ISBN 978-85-405-0179-9

 Ilustração de "O sonho de Vitório", o belo livro de Veridiana Scarpelli lançado pela Cosac Naify..

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Alunos da Unioeste vão estudar em Portugal


Sete acadêmicos do 2º ano do curso de graduação em Letras do Campus de Cascavel da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) foram selecionados para estudar na Universidade de Lisboa, em Portugal.
A classificação dos alunos se deu após inscrição em edital do Programa de Licenciaturas Internacionais (PLI) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Ministério da Educação (MEC).
O projeto da Unioeste aprovado pela Capes tem como título “Programa de Licenciaturas Internacionais: Desenvolvimento e formação de professores de língua portuguesa na Unioeste – Melhoria do ensino e da qualidade na formação inicial” e é coordenado pelo professor Alexandre Sebastião Ferrari Soares, do curso de Letras.
O Programa de Licenciaturas Internacionais visa elevar a qualidade da graduação, com prioridade para a melhoria do ensino dos cursos de licenciatura e a formação de professores por meio da ampliação e da dinamização de ações voltadas para a formação inicial e para a implementação de novas diretrizes curriculares – com ênfase na educação básica.
Em todo o País 64 instituições foram selecionadas e suas propostas tiveram avaliação da Capes/MEC e atenderam aos requisitos do PLI. Além de Lisboa, são oferecidas vagas nas universidades de Coimbra, Porto, Aveiro, Évora, e Universidade de Trás-os-Montes, entre outras.

Dois anos 
Os sete acadêmicos da Unioeste, selecionados a partir de análise de currículo e entrevista, seguirão para a Universidade de Lisboa no mês de setembro próximo, onde deverão permanecer por período de 24 meses, até concluírem a graduação. Os selecionados irão receber bolsa no valor de 1,1 mil euros, oferecida pela Capes.  
De acordo com o professor Alexandre Soares, os alunos inscritos no programa terão até o dia 17 de julho para preencher formulário específico e apresentar, para efetivar inscrição, o histórico da graduação, histórico do ensino médio e histórico do ensino fundamental, juntamente com o atestado médico/psicológico e declaração de bolsista integral.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Eu conto horas pra poder te ver


Vc e eu (foto)


Namorado ( tem gente que ainda diz que eu não sou romântico, pode?)

 E pra quem acha que eu não sou romântico, fica a dica. Gosto muito de Namorado, esse aí entre o Cherne e o Vermelho.
Não viu? Posto uma posta ampliada aí abaixo, mas namorado mesmo é o que vem em seguida, Filé de namorado:
Ingredientes:
200g de filé de namorado fumet/caldo de peixe (ver receita básica abaixo)
1 tomate vermelho, sem pele
½ colher de sopa de azeite extra virgem
1 colher de café de salsa de trufa
sal e pimenta do reino moída na hora (à gosto)Ingredientes do Viennoise:

1 colher de sopa de tapenade de azeitona preta (ver receita básica abaixo)
½ colher de sopa de farinha de rosca

Modo de preparo do Viennoise:
Misture a tapenade de azeitonas com a farinha de rosca até obter uma mistura homogênea e consistente. Reserve.

Modo de preparo do filet de namorado:
Tempere os filés de peixe com sal e pimenta e acomode-os em uma travessa (própria para forno). Em cima de cada filé, passe uma fina camada de Viennoise e, por cima, despeje o fumet de peixe até os filés ficarem cobertos totalmente. O fumet deve atingir 1/3 da altura da travessa. Asse em forno médio à 180ºC por 10 minutos para que a Viennoise fique crocante. Reserve.
Corte os tomates em fatias finas de mais ou menos 1cm. Coloque o azeite em uma frigideira, deixe esquentar e passe as fatias de tomate rapidamente até elas ficarem bem fritas. Escorra em papel absorvente e reserve.
Ingredientes para o molho:
250ml de suco de laranja 25ml de azeite extra virgem
sal e pimenta do reino moída na hora (a gosto)

Modo de preparo do molho:
Em uma panela, coloque o suco de laranja e leve ao fogo. Deixe o caldo reduzir até que o mesmo adquira a consistência de um xarope (80ml).
Montagem do prato:
Distribua as fatias de tomate em um prato e por cima acomode o filé de peixe em tapenade de azeitonas. Regue o molho em volta e decore com a salsa de trufa.



Aulas práticas sobre diversidade e respeito (Revista Nova Escola)

Marina instiga a turma a refletir e a perguntar abertamente sobre tudo. Foto: Tamires Kopp

Transexual, a professora Marina Reidel coloca sua história pessoal a favor do ensino de ética em uma escola de Porto Alegre.
Diálogo franco Marina instiga a turma a refletir e a perguntar abertamente sobre tudo.
A professora Marina Reidel distribui papéis com termos como sexo e igualdade. Dentre essas palavras, pede que os alunos do 9º ano, divididos em grupo, escolham quais serão discutidas na aula de Ética e Cidadania da EEEF Rio de Janeiro, em Porto Alegre.
Até 2006, ela era o professor Mario. Primeiro lecionou em sua cidade natal, a pequena Montenegro, a 55 quilômetros da capital gaúcha. Era gay, mas não assumia publicamente. "Alguns pais desconfiavam e não gostavam", lamenta.
A situação começou a mudar em 2003, quando se transferiu para Porto Alegre. "Gradualmente, deixei o cabelo crescer, coloquei brincos e passei a pintar as unhas", relembra. Até que, em 2006, avisou a direção da escola que se ausentaria por cerca de um mês para se tornar transexual. Ainda não conseguiu bancar a operação de mudança de sexo, mas fez cirurgias plásticas, colocou próteses e retornou às aulas como uma mulher. Os alunos foram preparados pela diretoria para que entendessem a mudança. "Fui bem recebida e em pouco tempo eu já era Marina para todos", diz. Até hoje, nenhum pai reclamou, mas, caso aconteça, a escola deixa a legislação sobre discriminação a postos.
A história dela perpassa toda a aula, marcada pelo diálogo aberto. Quando um dos grupos escolhe a palavra gênero, por exemplo, discutem se ele é definido no nascimento da pessoa ou por suas escolhas. Os alunos dizem que alguém nasce de um gênero, mas pode desejar ser de outro. A professora confirma que o sexo é biológico, e o gênero, não, está ligado à identidade. É comum os estudantes fazerem muitas perguntas sobre sexualidade para Marina e ela sempre responde. "É mais fácil falar essas coisas para ela", admite Valentine Rodrigues, 15 anos. Temas como doenças sexualmente transmissíveis e gravidez vão sendo introduzidos pela docente e debatidos abertamente pelos adolescentes.
Marina também dá aulas de Arte e faz mestrado. Pesquisa as professoras transexuais. Estimadas em 40 no país, elas se reúnem neste mês em Belo Horizonte para seu primeiro encontro nacional. "Muitos não se assumem", lamenta. "Para mim, foi uma vitória. Fui aceita pela escola e pela família."
A aula do 9º ano é prova disso. O grupo de Valentine escolheu a palavra igualdade e definiu: "É quando a gente trata todas as pessoas como iguais". A turma concordou. Claro, Marina já ensinou bem o conceito, e na prática.

Solidão na velhice...

A solidão na velhice é uma experiência profundamente marcada pela complexidade da existência humana. Com o passar dos anos, os vínculos soci...