quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Da Série Contos Mínimos

Eu olhava pra dentro de mim enquanto você me fotografava. Aquele sorriso sequer era meu. Tudo isso (e até mais um pouco) se via nos meus olhos. Mas ninguém notou porque havia aquele sorriso.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Da Série Contos Mínimos

Minha mãe estava sempre ali se fosse necessário para me recontar alguma falta. Caso houvesse algum esquecimento, um lapso, uma ausência qualquer, ela estava sempre ali pronta pra qualquer informação que fosse necessária. A menmória era construída assim.

Curtam o Curta!


quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Da Série Contos Mínimos

Não havia como trabalhar desse jeito. Ela não ficava quieta. De cinco em cinco minutos (sem exageros) tinha qualquer coisa para me perguntar, para me comunicar, para me mostrar e eu educadamente parava o que estava fazendo para lhe atender. Bem, a manhã não seria produtiva desse jeito. Resolvi ouvir música.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

6 anos de Do avesso

O meu blog fez 6 anos. Uma criança, é verdade! Daquelas crianças que se ligam no mundo com os recursos possíveis. Uma criança contemporânea: aquela ligada no celular, no tablet. Aquela que já nasceu conhecendo todos os botões da tv, do smartphone, do computador. Pretensão?! Talvez.
Sou ligado no mundo. E o blog tem que refletir isso! Não parei na beira da estrada esperando o tempo passar. Ele passou, mas eu peguei uma carona. 
Ser ligado não quer dizer compreender tudo e todos ou saber responder todas as questões. Não mesmo! Ser ligado é ter os ouvidos bem abertos: para poder ouvir aquilo que é diferente.
Eu não tenho mais aquele pique de escrever diariamente, mas procuro tá sempre por aqui. 
Eu gosto de observar as pessoas, seus comportamentos, suas opniões. Gosto de gente. De conversar, de saber o que estão ouvindo e lendo. E aproveito desse material como motivação para as escritas no Do Avesso
Obrigado por fazerem parte disso! Seja lá quem sejam vocês!!!!!

O egoísta

O egoísta nunca se dá conta do seu comportamento, porque para ele o mundo deve sempre satisfazê-lo. E isso, do seu ponto de vista, é um grande favor que ele faz, já que tudo precisa girar em torno de si. 
Ele sempre acha que agiu ou conscientemente, ou motivado pelo seu coração, intuição, porque não consegue ver nada além do próprio umbigo. O seu nariz, os seus interesses é que dão o tom de tudo.
Às vezes, ele diz que só podia fazer o que fez. Coitadinho dele!
A sua ingenuidade convence, a sua bondade comove, mas ele lá no fundo sabe bem quem é.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

50tinha

Os cinquenta passaram num susto. Cinquenta anos e uns dias, umas horas e muitos minutos depois eu continuo me sentindo exatamente como estava antes da hora H. Não muda nada (ou, quase nada). Acho que a mudança maior seria passar de 33 para os 55 assim de um dia para o outro, mas como isso não acontece, pelo menos não ainda, foi tudo muito natural como tem que ser .
Quando a gente está com 49 anos, no ano seguinte serão cinquenta e pronto. Agora a diferença é que ao me perguntarem a idade eu tenho que informá-la. 50, moça! Isso, sou de 1965! Dezenove de janeiro de 1965. 
É, são cin-quen-ta aninhos de crises, diversões, amizades, amores, risos e choros, perdas, ganhos, idas e voltas. Muita gente passou por mim, eu passei por muita gente. Muitos ainda passarão. E a vida vai seguindo em fente!

Solidão na velhice...

A solidão na velhice é uma experiência profundamente marcada pela complexidade da existência humana. Com o passar dos anos, os vínculos soci...