ossǝʌɐ op: É UM ESPAÇO PARA EU ESCREVER SOBRE O QUE GOSTO E NÃO-GOSTO: FILMES, DISCOS, LIVROS, FOTOGRAFIAS, TV, OUTROS BLOGUES, PESSOAS, ASSUNTOS VARIADOS. NENHUM COMPROMISSO QUE NÃO SEJA O PRAZER. FIQUEM À VONTADE PARA CONCORDAR OU DISCORDAR (SEMPRE COM RESPEITO E COM ASSINATURA), SUGERIR OU OPINAR. A CASA É MINHA, MAS O ESPAÇO É PARA TODOS.
segunda-feira, 13 de abril de 2015
Associado
Pela segunda vez, nessas datas acadêmicas, não vou ligar pra D. Heloísa avisando que mais uma etapa ficou pra trás. Era para ela que eu ligava na sequência de uma defesa, uma conquista, um nível que eu atravessava nesse percurso acadêmico. Foi assim na graduação, no mestrado e no doutorado. Bem, depois disso, só em pensamento.
E ela ficava, de verdade, mais feliz do que eu. Era como se ela tivesse conquistado alguma coisa. E talvez fosse mesmo uma conquista pessoal em virtude do tanto que ela fez pra que eu estudasse.
Lembro-me do mestrado, fase complicada. Eu achando que nunca ia terminar a pesquisa... aquilo fazia tão pouco sentido e eu ali desacreditando a cada nova versão que o trabalho ia ser finalizado. Depois da defesa, ligo imediatamente para ela, ela me diz alguma coisa assim: "Eu estava desde cedo aqui concentrada, com pensamentos positivos, enviando boas energias pra vc." Eu ria e dizia: Que exagero D. Helô! E agradecia sempre pela força que eu recebia, mesmo não sendo sensível suficientemente para entender de imediato o que aquilo significava durante o processo.
Bem, as coisas hoje me parecem tão diferentes, ando menos ansioso, é verdade, mas não menos animado com uma outra conquista, por mais simples que ela possa parecer.
Amanhã mais uma etapa nesse lonnnngo processo: ascensão à classe de professor associado. Não é nada demais, é apenas mais uma etapa depois de 8 anos de conclusão do doutorado (no meu caso, nove anos depois).
Estou bem feliz por isso. E amanhã, depois da banca vou falar com D. Helô da maneira como eu posso e dizer a ela o quanto aquele investimento todo em educação valeu. Obrigado por tudo.
Amanhã mais uma etapa nesse lonnnngo processo: ascensão à classe de professor associado. Não é nada demais, é apenas mais uma etapa depois de 8 anos de conclusão do doutorado (no meu caso, nove anos depois).
Estou bem feliz por isso. E amanhã, depois da banca vou falar com D. Helô da maneira como eu posso e dizer a ela o quanto aquele investimento todo em educação valeu. Obrigado por tudo.
Paciência, meu deus....É disso que preciso.
Redes sociais com manifestantes a favor da Democracia ou do Brasil vestidos de verde-amarelo aos urros contra os comunistas, os PTistas ou contra a corrupção é demais pra minha já escassa paciência, neste
domingo.
É claro que se manifestar é saudável, democrático. Tb acredito que falar bobagem é muito melhor do que não poder falar nada, mas haja ignorância, haja falta de informação, haja senso comum, haja tanta bobagem que sai pela boca de certos manifestantes.
Hoje, assim como no último dia 15 de março, me mantive longe das redes sociais, da tv aberta porque não quero me contaminar pelo ódio que move uma parte dessas pessoas.
Minha paciência é zero pra quem acredita que a ideologia só se encontra no que o outro diz. Minha paciência é menos um pra quem fala em democracia mas só quer ouvir aquele que diz igual. Minha paciência é menos dois praquele que pede o impeachment da presidenta porque o país HOJE está tomado pela corrupção. Minha paciência não resiste ao que pede a volta dos militares.
sábado, 4 de abril de 2015
Sorvete de limão
Leite condensado
Creme de leite
1 Xícara de suco de limão
1 Colher de raspa de limão
3 Claras de ovos
3 Colheres de açúcar
Modo de fazer:
Misture o suco de limão a ao leite condensado (até virar um creme), depois misture a raspa de limão (para a raspa de limão, basta ralar a casca do limão);
Bata as 3 claras com as 3 colheres de açúcar até o ponto de neve; em seguida misture o creme de leite.
Acrescente a esta última mistura àquela primeira e pronto. A consistência é a de uma mousse. Coloque no congelador e no outro dia o sorvete estará pronto.
quarta-feira, 1 de abril de 2015
Cabeça vazia é morada
Preciso me ocupar muito porque sou dos acreditam que cabeça vazia é morada do diabo. Sinto que quando tenho muito o que fazer pouco tempo me sobra para pensar nas coisas periféricas.
As coisas periféricas moram naqueles pensamentos destrutivos, nos espelhos que nos deixam nus, na baixa autoestima, na tristeza. Bem, não quero com isso dizer que essas coisas periféricas não possam habitar os nossos pensamentos. Não só podem como habitam, independente da nossa vontade. Isso é humano.
Mas o que quero dizer é que a forma como isso se encontra em mim é perigosa. Fico muito tempo, mais do que o que considero normal, entregue a essas situações.
E ainda que eu reclame dessa vida intensa, desses convites de projetos que me acompanham sempre, eu sei que são eles que me movem. Gosto e preciso dessa intensidade de coisas para fazer: funciono bem assim, ainda que no fim do dia eu me sinta estragado.
Abre alas (Ivan Lins)
Encoste essa porta que a nossa conversa
Não pode vazar
A vida não era assim, não era assim
Bandeira arriada, folia guardada
Pra não se usar
A festa não era assim, não era assim
Não pode vazar
A vida não era assim, não era assim
Bandeira arriada, folia guardada
Pra não se usar
A festa não era assim, não era assim
(Abre alas, 1974)
segunda-feira, 30 de março de 2015
Volta às aulas e o cuidado de não piorar o que está ruim
A vontade de estar em sala de aula estava me angustiando nos dias de paralisação contra os desmandos do (des)governo do Paraná. Fiquei feliz com o fim da greve e muito mais com o recuo do governador sobre o pacotaço contra o funcionalismo público do estado.
E dei a primeira aula, na segunda semana, em vista de as aulas terem começado exatamente na quarta-feira (dia da minha aula) e, por ser o primeiro dia de aula, a recepção dos calouros ter acontecido nesse dia.
E aí parece que tudo volta o normal e a gente fica sem tempo para parar e pensar na aula seguinte. Que bosta esse ritmo de trabalho! Nessa mesma quarta-feira viajei para um evento: coordenação de um simpósio, apresentação de trabalho e no sábado uma banca de dissertação.
Claro que nem tudo foi trabalho. É lógico. Também aproveitei para encontrar amigos, tomar um chope, bater papo, falar besteira, mas, sem me esquecer do que tinha para fazer durante o evento: o texto para apresentar não estava finalizado e a dissertação não estava totalmente lida com as observações. Fiz tudo isso durante três dias.
E aí, ao chegar em casa, mais obrigações da universidade para deixar em ordem. Preciso entrar verdadeiramente no ritmo (é a segunda vez que uso essa palavra aqui) do ano letivo, da vida acadêmica.
Dia 14 tem, finalmente, a banca de Professor Associado. E preciso me preparar. Já andei relendo o texto e percebendo que eu preciso ainda fazer reparos nele. Bem, esse já foi pra banca, mas para uma futura publicação e para os membros, preciso justificar esses furos.
Além disso, deixei atribuições acumuladas e tenho que dar conta delas até o fim desse semana.
Bem, uma coisa de cada vez para não piorar o que não está bom.
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