Corre pra cá, pra lá. Abre esse livro, abre a dissertação. Não se esqueça da tese. E as provas? Um aluno chama. O outro deixa recado. Um outro irritado porque a atenção não foi 100%. Tem o amigo que quer aquele texto pra ontem. E muitos livros para enviar. O namorado quer a parte dele. E eu que quero a minha. A vida não dá trégua.
ossǝʌɐ op: É UM ESPAÇO PARA EU ESCREVER SOBRE O QUE GOSTO E NÃO-GOSTO: FILMES, DISCOS, LIVROS, FOTOGRAFIAS, TV, OUTROS BLOGUES, PESSOAS, ASSUNTOS VARIADOS. NENHUM COMPROMISSO QUE NÃO SEJA O PRAZER. FIQUEM À VONTADE PARA CONCORDAR OU DISCORDAR (SEMPRE COM RESPEITO E COM ASSINATURA), SUGERIR OU OPINAR. A CASA É MINHA, MAS O ESPAÇO É PARA TODOS.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016
De repente, estou de volta
Ultimamente, ir embora não tem sido fácil. Não que eu não sinta falta da minha casa (em Cascavel), não que eu não sinta saudades dos meus amigos e da minha rotina no Paraná, mas ando apaixonado outra vez pelo Rio, apesar de tudo (dos preços, do serviço, da violência, do calor infernal e a lista correria solta).
Hoje, um dia lindo. Um céu de um azul impressionante. As ruas quase vazias depois de um carnaval repleto de gente. Dei uma volta pela Lapa e já senti saudades desse lugar. Estou agora em casa pensando na falta que vou sentir desses dias por aqui. Bem, o Rio é tão perto que de repente estou de volta.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016
Da Série: Contos Mínimos
Guardei o som da voz da minha mãe em uma caixinha pra ouvir sempre que desse saudades. Ouço todos os dias um pouquinho pra não me esquecer da sua doçura.
Da Série: Contos Mínimos
Quantas voltas o mundo precisou dar para que eles se encontrassem? Não paravam de pensar nisso. Foram tantos atalhos, muitos lugares e diversos coadjuvantes para que o processo se completasse totalmente.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016
Da Série: Contos Mínimos
Às vezes, sem saber o porquê, ele não se sentia amado. Sentia-se abandonado, mesmo quando nada disso acontecia. E ao ouvir de uma amiga a história de um pontinho numa folha em branco fez alguma diferença. Disse-lhe ela: _Você decide se olha apenas para o pontinho ou para todo o resto da folha.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2016
O meu encontro com Ulisses
ÍTACA
Se partires um dia rumo à Ítaca
Faz votos de que o caminho seja longo
repleto de aventuras, repleto de saber.
Nem lestrigões, nem ciclopes,
nem o colérico Posidon te intimidem!
Eles no teu caminho jamais encontrarás
Se altivo for teu pensamento
Se sutil emoção o teu corpo e o teu espírito tocar.
Nem lestrigões, nem ciclopes
Nem o bravio Posidon hás de ver
Se tu mesmo não os levares dentro da alma
Se tua alma não os puser dentro de ti.
Faz votos de que o caminho seja longo.
Numerosas serão as manhãs de verão
Nas quais com que prazer, com que alegria
Tu hás de entrar pela primeira vez um porto
Para correr as lojas dos fenícios
e belas mercancias adquirir.
Madrepérolas, corais, âmbares, ébanos
E perfumes sensuais de toda espécie
Quanto houver de aromas deleitosos.
A muitas cidades do Egito peregrinas
Para aprender, para aprender dos doutos.
Tem todo o tempo ítaca na mente.
Estás predestinado a ali chegar.
Mas, não apresses a viagem nunca.
Melhor muitos anos levares de jornada
E fundeares na ilha velho enfim.
Rico de quanto ganhaste no caminho
Sem esperar riquezas que Ítaca te desse.
Uma bela viagem deu-te Ítaca.
Sem ela não te ponhas a caminho.
Mais do que isso não lhe cumpre dar-te.
Ítaca não te iludiu
Se a achas pobre.
Tu te tornaste sábio, um homem de experiência.
E, agora, sabes o que significam Ítacas.
(Constantino Kabvafis (1863-1933): O Quarteto de Alexandria - trad. José Paulo Paz.)
repleto de aventuras, repleto de saber.
Nem lestrigões, nem ciclopes,
nem o colérico Posidon te intimidem!
Eles no teu caminho jamais encontrarás
Se altivo for teu pensamento
Se sutil emoção o teu corpo e o teu espírito tocar.
Nem lestrigões, nem ciclopes
Nem o bravio Posidon hás de ver
Se tu mesmo não os levares dentro da alma
Se tua alma não os puser dentro de ti.
Faz votos de que o caminho seja longo.
Numerosas serão as manhãs de verão
Nas quais com que prazer, com que alegria
Tu hás de entrar pela primeira vez um porto
Para correr as lojas dos fenícios
e belas mercancias adquirir.
Madrepérolas, corais, âmbares, ébanos
E perfumes sensuais de toda espécie
Quanto houver de aromas deleitosos.
A muitas cidades do Egito peregrinas
Para aprender, para aprender dos doutos.
Tem todo o tempo ítaca na mente.
Estás predestinado a ali chegar.
Mas, não apresses a viagem nunca.
Melhor muitos anos levares de jornada
E fundeares na ilha velho enfim.
Rico de quanto ganhaste no caminho
Sem esperar riquezas que Ítaca te desse.
Uma bela viagem deu-te Ítaca.
Sem ela não te ponhas a caminho.
Mais do que isso não lhe cumpre dar-te.
Ítaca não te iludiu
Se a achas pobre.
Tu te tornaste sábio, um homem de experiência.
E, agora, sabes o que significam Ítacas.
(Constantino Kabvafis (1863-1933): O Quarteto de Alexandria - trad. José Paulo Paz.)
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