quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

"Abrem-se no teu sorriso mesmo quando deslembrado deles, estiveres sorrindo a outras coisas..."


Hoje está sendo um bom dia. Não acordei muito cedo porque dormi muito tarde. Não foi insônia, foi intencional: assisti ao filme Saltburn (em outro momento escrevo sobre ele: adianto apenas que gostei bastante). Depois de acordar e fazer as atividades pós-sono, coloquei a casa em ordem e saí para almoçar. Estou fazendo jejum para ajudar na perda de peso (além, é claro, de fechar a boca e caminhar todos os dias por pelo menos 50 minutos). Foi um almoço rápido aqui perto de casa: comida boa e preço justo. Voltei, assiti ao jornal e saí para caminhar. A intenção era, uma vez que o RJ TV anunciou o show da Mart'nália, no Circo Voador, dia 06/01, na volta comprar o ingresso.

A caminhada foi pelo Centro do Rio, aproveitei para tirar umas fotografias. Postei-as no Instagram (@asferraris). A bilheteria do Circo Voador está sempre fechada. O aviso de que é possível comprar o ingresso pelo site Eventim.com.br ou 2 horas antes do show começar. 

Bom andar pelo Centro. Gente que não acaba mais. Penso nas pessoas. Fico imaginando as suas histórias. Fico pensando na infinidade de coisas que cada uma delas teria para contar: amigos, família, dores, sentimentos, histórias, vida, etc. etc. etc.

Queria um dia poder conversar bastante com estranhos e saber um pouco de suas vidas. Tenho isso comigo desde sempre. Um vez, minha mãe leu uma história de uma menina/ou menino (não me lembro mais. Eu era pequeno) que ficava diante da sua casa observando as pessoas que passavam e imaginando as suas histórias. Minha mãe sugeriu que eu fizesse a mesma coisa: escrever essas histórias imaginadas. Não me lembro se escrevi, mas me lembro que observei quem passava...Tinha esquecido disso, às vezes a gente esquece, mas aquilo está tão dentro de nós que não nos damos conta de onde veio.

Mário Quintana tem um poesia (Uma Alegria Para Sempre) que diz:

...Há bens inalienáveis, há certos momentos que,
ao contrário do que pensas,
fazem parte da tua vida presente
e não do teu passado. E abrem-se no teu
sorriso mesmo quando, deslembrado deles,
estiveres sorrindo a outras coisas...

É isso. Abrem-se no nosso sorriso mesmo quando deslembrado deles, estivermos sorrindo a outras coisas.

quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

Um dia de cada vez

Estou um pouco ansioso. Tenho dormido mal. Ando o dia inteiro e mesmo assim não durmo como devia. Bem, sei que é uma fase que vai passar. Enquano não passa, escrevoleioouço música e vou colocando a cabeça no lugar. Há questões inegociáveis. Mesmo que a gente não fique bem, não dá para abrir mão de alguns princípios. Do resto, a certeza de que mês que vem, na próxima semanaamanhã, às 20h de hoje já haverá um deslocamento. Quem disse que seria fácil?

segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

1º de Janeiro.


Hoje seria o aniversário de minha mãe. Para mim, é um dia especial não apenas pelo que a data representa, mas pelo que ela inspira. No primeiro dia do ano, em geral, estamos tomados pela esperança de dias melhores. Esperança é uma boa denominação para um ano novo! Ontem foi um bom início do ano: na companhia do meu grande amigo assistimos a queima de fogos aqui na Praia do Flamengo, desta praia dá para ver uma ponta dos fogos de Copacabana, de Niterói e de outras localidades em torno da Baia de Guanabana.

Mentalizei tudo aquilo que desejo para este ano para mim e para os meus. Além de desejar um mundo melhor para todos nós. Não dá para estar bem se o outro não nos acompanha.

Desejo um ano novo cheio de saúde, alegria, amor, dinheiro, paz. Segue um conselho (que se fosse bom, eu vendia): não aceite menos do que vc merece. O mínimo se chama reciprocidade. Se não for recíproco, não vale!!!! Este ano vou levar a "reciprocidade" para todos os âmbitos da minha vida.


segunda-feira, 25 de dezembro de 2023

Da Série Contos Mínimos

Passei o Natal sozinho. Aproveitei para colocar meus pensamentos em ordem. Tenho dificuldades com o caótico.

domingo, 24 de dezembro de 2023

RETROSPECTIVA 2023

Hoje é dia 24 de dezembro, às 18h25, domingo. Última semana do ano. Posso fazer já a retrospectiva de 2023. Não acho que vá acontecer nada muito significativo nesses dias que restam. Bem que eu gostaria de uma boa novidade, do tipo, ganhar na Mega-sena da Virada: prêmio estimado em R$ 570 milhões. Seria um bom começo de ano novo. Se setenta eu já faria uma festa, imagina com 570?

Bem, vou deixar o prêmio para o dia do prêmio. Não é hora de falar sobre isso. Talvez no fim do próximo ano, eu possa escrever sobre ele. Ou com R$570 milhões eu possa pedir alguém para escrever essa retrospectiva para mim.

Meu deus, não consigo pensar em outra coisa. Quem conseguiria?

Este ano foi um bom ano em alguns aspectos. Foi um bom ano profissional: além do PIBID de Língua Portuguesa aprovado, ganhei a Bolsa de Produtividade. Além dessas bolsas, saí da coordenação dos curso de graduação. Foi uma boa decisão. Tirei um peso das costas (ainda que não tenha sido uma decisão assim sem qualquer motivação), foi mais positivo do que qualquer coisa. Estava preciando relaxar um pouco. 

Financeiramente foi um fracasso total. Fiquei o ano inteiro sem grana. Precisei escolher entre a bolsa PIBID e a Bolsa de Produtividade (esta ainda que mais importante tinha um valor bem menor do que aquela (menos do que a metade) e, além disso, fiquei três meses sem uma e outra por conta da exclusão daquela e a implementação desta. Não consegui me recuperar financeiramente. Foi consignado atrás de consignado...quase precisei declarar falência. Sem exagero! Por isso, aquele R$570 milhões seria uma mão na luva. Estou eu aqui outra vez pensando no dinheiro!

Em relação à saúde, tudo tranquilo. Este ano não fiquei doente. Também não dá para quase morrer entra ano e sai ano. Um ano sim e outro não já é uma boa! Quase morrer e me recuperar bem também não é tão ruim assim. Bem, este ano foi bom. Treinei mais, comi muito mais e engordei um pouco. Comecei o ano com 79 quilos e acabei com 84. Um horror para quem sempre foi magro. Tá difícil emagrecer. É uma luta diária e contra a balança.

Sobre o amor eu posso dizer que termino bem o ano. Fazia muito tempo que eu não me apaixonava. Paixão é bom demais, mesmo que não seja correspondido. Sinceramente, é o que eu acho! Termino o ano apaixonado e com vontade de casar, ficar junto, ver todo fim de semana, falar todos os dias. Não sou muito de falar sobre a minha vida afetiva. Na verdade não falo sobre isso com praticamente ninguém. Fico sem jeito. Não fico à vontade.

Bem, entre mortos e feridos todos se salvaram. Termino o ano sem grana, apaixonado e com saúde. Termino ano na expectativa de um ano melhor financeiramente, de um ano com mais saúde (vou perder os quilos que ganhei até março) e desejando ser correspondido no amor. 


terça-feira, 17 de janeiro de 2023

Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é...

Faz mais ou menos 3 meses, estou tomando remédio para ansiedade. Cheguei em um ponto que sair de casa para ir ao trabalho me dava arrepios...não dormia bem...meu humor estava em frangalhos...minha paciência (que já  não era muita) estava completamente minada. Me sentia mal durante todo o tempo em que estava na universidade com raríssimas exceções.

Fui me dando conta dessa situação ao longo dos últimos meses...comecei a perceber que tudo andava me irritando mais do que devia. Um probleminha virava um grande problema, uma pergunta se tornava um peso, um aluno que me olhasse torto parecia uma afronta...

Alguma coisa caia no chão e eu queria jogar o resto. O computador demorava para ligar e era como se eu não pudesse esperar ou não tivesse tempo...não conseguia me concentrar nas leituras (e eu preciso ler todos os dias com atenção). Só me sentia bem em casa e sozinho.

Conversei com um psiquiatra e ele me receitou uma medicação. Além da medicação, eu tb comecei a me afastar de coisas/pessoas que me deixavam ansioso: o whatsapp, algumas pessoas que vc não pode dizer "oi" que já emenda uma conversa sem fim, aquilo que deveria ser diversão mas tinha peso de obrigação, as redes sociais em demasia, os convites para trabalho que eu não queria participar, o excesso de reuniões desnecessárias que não resolviam nada e que eram, na verdade, uma oportunidade para marcar uma próxima reunião que tb não resolvia absolutamente nada...

Não estou cem por cento... é claro...mas ao me dar conta de que pessoas e situações me causam mais ansiedade e compreender que me afastar delas já produz um deslocamento enorme no meu dia, é uma grande conquista...

Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é (nos disse Caetano), então, somos nós que precisamos usar a régua para medir aquilo que nos incomoda e, na medida do possível, tentar mudar o que é possível ser modificado. 

A ajuda de um profissional é fundamental. Um profissional que vc confie e que te ouça com atenção. A medicação ajuda muito, mas é importante perceber a causa da ansiedade, compreendê-la e buscar uma solução.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

Quem não tem tem limite ...

Não sou do tipo de cara que leva tudo muito de boa. Definitivamente, não sou desse jeito. Não sei se ser assim é uma pena. Sei apenas que não sou. Tenho pavio curto. Me arrependo depois da explosão. Fico bravo se alguma coisa me incomoda e não sei disfarçar. Minha cara me entrega. E cancelo, sem pena quem age comigo de forma grosseira.

Acho que para alguém ser desrespeitoso comigo, mal educado etc., precisa ter razão.  Do tipo que eu tenha feito alguma coisa de forma que seja uma resposta à altura. Posso ficar chateado, mas acabo entendendo que eu mereci. De verdade.

Não estou aqui dizendo que sou um cara justo sempre. Que entendo as pessoas. Que compreendo os comportamentos. Estou dizendo apenas como acho que sou diante de alguma situação que me ofende.

Faz pouco tempo, reencontrei um cara que conheci em Portugal, no ano em que lá morei para estudar. Não éramos amigos próximos, mas o pouco tempo em que por lá convivemos fez com que achássemos que se tivéssemos mais tempo juntos poderíamos ser amigos.

Nos encontramos e nos reencontramos outra vez aqui no Rio. Durante essa curta e mais atual temporada percebi em diversas situações que ele estava sendo grosseiro comigo. Fui deixando passar e achava que por ele ser bem mais novo que eu, ele não estava se dando conta dessas situações. 

Confesso que eu devia ter falado da primeira vez. Não o fiz. E aí aquilo que podia ser resolvido (ou não) numa conversa mais tranquila foi se avolumando a ponto de achar meio demais sair da minha casa para ouvir grosserias e me aborrecer.

Eu tento ser honesto/ético com as pessoas e cobro delas um comportamento parecido. E não tenho nenhuma dificuldade de ma afastar de quem não se comporta comigo dessa forma. Amizades devem, como qualquer relação, ter limites. 






Solidão na velhice...

A solidão na velhice é uma experiência profundamente marcada pela complexidade da existência humana. Com o passar dos anos, os vínculos soci...