Nem toda retrospectiva a gente faz no fim do ano. Algumas devem/podem ser feitas toda vez que há alguma mudança na vida. Me dei conta, dia desses, de que quase todos os últimos textos postados aqui (no último ano) foram sobre alguma reclamação em relação a mim, em relação a outra pessoa, sobre meu comportamento ou sobre o comportamento de alguém. Foram muitos textos desde outubro do ano passado...
Ou seja, foi um ano de não me sentir bem comigo, sobretudo por acreditar na possibilidade de alguma mudança. A gente não muda ninguém. Cada um tem a sua essência. O que podemos fazer é não querer conviver com isso ou aquilo. Não fazer da carência uma muleta para alguma falta.
Nada e nem ninguém supre a nossa falta. Absolutamente nada. Temos que aprender a lidar com ela. O mais importante é saber que a gente sai com a certeza de que fez o que podia.
Relevei traição, mentira de todos os níveis (das mais absurdas àquelas que estavam na cara), descaso, papo furado, histórias mal contadas, interesses diversos (inclusive financeiros), humilhações, descasos, estímulos ao ciúme, mensagens tóxicas. Não estou me redimindo da culpa. Nada disso teria acontecido de novo se eu não permitisse. Quando a gente permite que as mentiras sejam um tempero, entrem na relação, quando a gente é humilhado com comentários diversos e finge que não entendeu (ou prefere não se aborrecer), a gente está abrindo a porta para tudo aquilo que eu elenquei antes. Traição, mentiras...
Cada um dá o que tem/o que pode. Entre ser traído e trair, prefiro ser traído. Imagine viver com o peso de trair alguém que eu digo que amo. Não!!!! Meu caráter não permite isso. Minha educação, meus exemplos foram outros.
Daqui em diante, voltarei aos textos mais felizes. E vamos à luta!!!