sábado, 30 de maio de 2009

Jonas Brothers & The Beatles

Sinceramente, eu não sabia quem eram os irmãos Jonas até que eles desembarcaram aqui no Brasil (ou melhor, lá no Brasil). Nem ficaria bem um homem da minha idade sair por aí atrás dos CD's (acredito que tenham mais de um porque ouvi dizer que já venderam mais de 10.000.00 cópias) dos Brothers, vestindo uma camiseta I love Jonas Brothers. Não mesmo! E tb não faz parte do meu style (para entrar no ritmo) sair por aí gritando ao estilo "macaca de auditório" (isso ainda existe?) para divulgar os meus gostos musicais. Um pequeno parêntese: as músicas e artistas dos quais gosto tb não corresponderiam a esse comportamento. Já me incomodo bastante com os carros dos agro-boys (com suas gatinhas) que circulam por aqui (e por todos os lugares imagináveis) com sons turbinados ouvindo Bruno & Marrone ou qualquer coisa desse gênero (sem com isso querer criar categoria de gosto). Não é a minha, mas é a de muita gente e tenho que respeitar.
Mas o que me chamou a atenção foi o fato dos Irmãos Jonas (parece coisa de religião!) terem sido comparados com Os Besouros. E eu ter me incomodado com isso...falo tanto sobre essa não-categorização de gostos (melhor, pior, bom, ruim, música boa, música pobre, música meia boca etc.) e me peguei achando o absurdo a tal comparação.
Depois que assisti na TV as meninas (entre 10 e 20 e poucos anos) enlouquecidas no show que os garotos fizeram na Apoteose no Rio de Janeiro percebi que podem sim ser comparados aos The Beatles (que o meu amigo Maurício me perdoe). Eles produzem, por onde passam, o mesmo frisson (ou um semelhante ao provocado pelos Beatles nas meninas na década de 1960) nas meninas do mundo inteiro. Não quero aqui falar sobre a música, até porque não sei o que os meninos (os Jonas) tocam, mas apenas desse desespero adoslescente que se manifesta a cada apresentação desses moços.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

VERGONHOSO!!! (texto)

Deu no Globo.com: O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), admitiu nesta quinta-feira (28) receber de forma irregular auxílio-moradia de R$ 3,8 mil mensais desde o ano passado (Esse auxílio é quase dez vezes o salário mínimo que a maioria dos brasileiros recebem por mês!!! Ele é pago por nós através dos impostos).
Ele disse ter ordenado o cancelamento do pagamento e prometeu debater (Ele devia renunciar!!!) novas regras para o pagamento do auxílio-moradia em reunião da Mesa Diretora que acontece nesta manhã. A Mesa também decidiu que os senadores que receberam de forma irregular o benefício de auxílio-moradia terão de devolver o dinheiro (Isso quer dizer que além do Sarney tem outros?!) O ressarcimento será feito por meio de desconto na folha de pagamento dos senadores (Isso não é suficiente!).
Sarney tem residência em Brasília. Seu caso agrava-se pelo fato de que desde fevereiro, por ser presidente da Casa, ele tem direito a ocupar a residência oficial do Senado. No início da semana, ele negou o recebimento em conversa com alguns jornalistas, mas nesta quinta-feira retificou a informação. O presidente do Senado atribuiu o pagamento a algum erro (É MUITA CARA-DE-PAU!!!) administrativo. Segundo ele, em mais de 30 anos de mandato nunca pediu para receber o benefício.
“Quero pedir desculpas pela informação errada que eu dei. Eu nunca pedi auxílio-moradia, mas por um equívoco, a partir de 2008, me informaram que realmente estava sendo depositado na minha conta o auxílio-moradia. Eu já mandei retirar isso”, afirmou Sarney.
Tá tudo errado mesmo! E nós o que fazemos? O que podemos fazer?

Este é o e-mail do Senador: sugiro uma mensagem para ele - sarney@senador.gov.br

terça-feira, 26 de maio de 2009

3° mandato?! Pô, péra aí...(texto)

O assunto começa a pipocar na imprensa: falam-se de ementas constitucionais; fala-se tb que não se fala sobre o assunto porque ele, o assunto, é hipótese inexistente; fala-se ainda que é casuísmo. Fala-se até em um referendo popular para ratificar a medida.
Como somos gatos escaldados...e para quem sabe ler...não nos surpreendamos se de repente, não mais que de repente, assim como quem não quer nada, de soslaio tivermos essa possibilidade de uma terceira eleição. Da mesma forma como foi no governo do ex-presidente Fernando Henrique em que a reeleição entrou na pauta do dia, como quem não quer nada, como se nada tivesse acontecendo, entrou tb na Constituição, e ele candidatou-se. E foi reeleito.
Sei que o lugar de decisão é a urna e sei tb que, como já citado aqui em outra oportunidade, não podemos fazer nada se a vontade popular for a de ratificação da proposta, mas não me conformo (e quem está preocupado com o meu inconformismo?) com a alteração das regras da forma como sempre é feita. Essa história de que não se mexe no jogo durante a partida (usando uma metáfora do futebol) é besteira porque o jogo sempre estará em andamento, mas que pelo menos fosse às claras, sem essa de deixar tudo para os 44 minutos do segundo mandato. Aí eu fico...

domingo, 24 de maio de 2009

A felicidade que não existe (texto)

Na Caros Amigos número 146 de maio, a psicanalista Maria Rita Kehl fala sobre a depressão em nossa sociedade: os sintomas, os tratamentos, a indústria farmacêutica, os sintomas sociais da doença etc.. O que me chamou mais atenção nessa entrevista foi o fato dela afirmar que mesmo com o grande avanço no desenvolvimento de antedepressivos, o que apontaria para uma sociedade mais feliz, a Organização Mundial de Saúde (OMS) nos apresenta dados que mostram a depressão como uma doença crescente nos países industrializados e que em 2020 será a segunda maior causa de comorbidade (estado patológico ou doença) do mundo ocidental.
A psicanalista tb descreve de maneira bastante simples como não suportamos a tristeza. Ou como ela deve ser o tempo todo evitada no mundo moderno. Como se fosse possível uma felicidade sem fim. Devemos estar felizes 24h por dia. Segundo ela a "moral social é a moral da alegria, do gozo, da farra". E qualquer tristeza é associada à depressão.
Uma outra questão importante é que o remédio não cura a depressão, é só a condição para a pessoa ir se tratar. E que o psiquismo é um trabalho para se enfrentar a dificuldade, enfrentar conflitos, suportar crises, suportar desprazer em momentos, porque não dá para ter prazer o tempo todo.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Quem é vc?

Estou postando para saber quem é que passa por aqui. Deixe, por favor, um nome, uma cidade, um bairro e um pouquinho de vc. Obrigado.

Enquanto isso nos EUA...

Americanos são muito estatísticos
Têm gestos nítidos e sorrisos límpidos
Olhos de brilho penetrante que vão fundo
No que olham, mas não no próprio fundo
Os americanos representam boa parte
Da alegria existente neste mundo
Para os americanos branco é branco, preto é preto
(E a mulata não é a tal)
Bicha é bicha, macho é macho,
Mulher é mulher e dinheiro é dinheiro
E assim ganham-se, barganham-se, perdem-se
Concedem-se, conquistam-se direitos
(Americanos - Caetano Veloso)

Nos Estados Unidos da América branco é branco, preto é preto e a mulata não é a tal, já nos disse Caetano nos versos acima, na letra de Americanos, no entanto, pelo visto, a orientação sexual de qualquer um não parece ser critério para as escolhas políticas, ao contrário do que acontece aqui no Brasil.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, indicou a parlamentar lésbica (sic) Jenny Durkan para assumir o Departamento de Justiça do Estado de Washington.
Jenny tem 50 anos e vive com sua companheira e dois filhos. Ao ter conhecimento do convite, afirmou em nota que "será uma grande chance de servir ao Estado e ao país".
A indicação de Jenny Durkan precisa ainda ser aprovada pelo Senado.

Dia da Língua Nacional (texto)

"Flor do Lácio Sambódromo Lusamérica latim em pó
O que quer
O que pode esta língua?"*

Hoje, 21 de Maio, comemora-se o Dia da Língua Nacional e, por isso, rendemos homenagens ao nosso idioma. Herdamos dos portugueses, mas ressignificamos o idioma dando-lhe outras cores: indígenas, africanos e europeus contribuíram com outros tons, outros sons, outros sentidos.
Em meados dos Setecentos, o Brasil era uma babel tropical em que o português já predominava, mas ainda convivia rotineiramente com outros inúmeros idiomas usados nas conversas de indígenas, africanos e europeus.
Em 1757, Pombal proibiu que se falasse outra língua que não o português, e fez dele matéria de ensino obrigatório nas escolas, onde antes se aprendia basicamente a gramática latina.
Quando a família real portuguesa concluiu sua aventurosa travessia atlântica e desembarcou no Rio de Janeiro, em 8 de março de 1808, trazia consigo costumes e uma tradição que não se exprimia apenas em roupas elaboradas, rapapés cansativos ou cerimônias suntuosas. Era antes na ponta da língua que Portugal, abandonado às pressas, ainda se manifestava, de forma mais corriqueira e insistente, do lado de cá do oceano.
A chegada da família real produziu um feito de representação da unidade. A língua portuguesa, assim, se torna símbolo importante da união nacional, mas nem por isso deixou de exprimir a diversidade da nossa formação.

Solidão na velhice...

A solidão na velhice é uma experiência profundamente marcada pela complexidade da existência humana. Com o passar dos anos, os vínculos soci...