Ele sabia que a tristeza tinha sempre um motivo, mas esta felicidade não. Ela simplesmente estava por aqui e ponto.
ossǝʌɐ op: É UM ESPAÇO PARA EU ESCREVER SOBRE O QUE GOSTO E NÃO-GOSTO: FILMES, DISCOS, LIVROS, FOTOGRAFIAS, TV, OUTROS BLOGUES, PESSOAS, ASSUNTOS VARIADOS. NENHUM COMPROMISSO QUE NÃO SEJA O PRAZER. FIQUEM À VONTADE PARA CONCORDAR OU DISCORDAR (SEMPRE COM RESPEITO E COM ASSINATURA), SUGERIR OU OPINAR. A CASA É MINHA, MAS O ESPAÇO É PARA TODOS.
segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
Fico triste, mas fico muito feliz
Tenho uma grande admiração pelas pessoas que se jogam sem medo do mundo e que partem às vezes apenas com uma pequena certeza. E esta é o suficiente para se arriscar.
Hoje, fiquei, como sempre fico nessas situações, comovido com a história de um amigo que vai embora porque quer conquistar o mundo, quer se conhecer melhor, quer arriscar e aposta na mudança ainda que ela seja vaga.
Fiquei comovido porque ele quer crescer profissionalmente e essa mudança é fundamental pra isso. Ainda que ele vá sem lenço e sem documento e tenha que se virar sozinho. E isso me deixa angustiado porque fico focado apenas na dificuldade. Ele talvez esteja focado no prazer que isso vai produzir.
Nunca fui de correr grandes riscos. Preciso, talvez porque sempre tenha tido, de um corrimão para poder me agarrar nos momentos menos fáceis. Sou muito cagão pra me jogar sem paraquedas. Mas sei valorizar essas arriscadas.
O André vai embora. Fiquei triste com a sua partida, mas sei o quanto isso é importante pra ele. Sei o quando a gente cresce quando está sob nossas próprias responsabilidades. Sei o quanto as coisas valem quando são nossas conquistas.
O maior risco que corri na minha vida, foi quando, em 1993, resolvi largar tudo o que eu tinha no Rio e vir para o Paraná. Essa mudança não foi fácil: deixei amigos, família (mãe, padrasto e cachorro) e meus empregos, minha rotina apostando num semestre apenas de experiência numa universidade.
Bem, essa mudança fez toda a diferença na minha vida. A partir dela construí uma carreira profissional que, muito provavelmente, eu não alcançaria se não tivesse saído do Rio. Ou talvez tivesse levado muito mais tempo para isso.
Fico triste, é claro, porque um amigo vai embora, mas também fico feliz porque sei reconhecer o que ele está fazendo por ele mesmo.
domingo, 21 de fevereiro de 2016
Da Série: Contos Mínimos
Quando eu era bem pequeno, bastava um beijo seu para que todas as dores, todos os medos, as inseguranças e a solidão fossem embora pra sempre. Eu queria muito ser beijado assim outra vez.
sábado, 20 de fevereiro de 2016
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016
Da Série: Contos Mínimos
Corre pra cá, pra lá. Abre esse livro, abre a dissertação. Não se esqueça da tese. E as provas? Um aluno chama. O outro deixa recado. Um outro irritado porque a atenção não foi 100%. Tem o amigo que quer aquele texto pra ontem. E muitos livros para enviar. O namorado quer a parte dele. E eu que quero a minha. A vida não dá trégua.
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016
De repente, estou de volta
Ultimamente, ir embora não tem sido fácil. Não que eu não sinta falta da minha casa (em Cascavel), não que eu não sinta saudades dos meus amigos e da minha rotina no Paraná, mas ando apaixonado outra vez pelo Rio, apesar de tudo (dos preços, do serviço, da violência, do calor infernal e a lista correria solta).
Hoje, um dia lindo. Um céu de um azul impressionante. As ruas quase vazias depois de um carnaval repleto de gente. Dei uma volta pela Lapa e já senti saudades desse lugar. Estou agora em casa pensando na falta que vou sentir desses dias por aqui. Bem, o Rio é tão perto que de repente estou de volta.
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