quarta-feira, 8 de abril de 2009

Revendo amigos (texto)

Passo muito tempo longe dos velhos amigos. Moro em Cascavel, oeste do Paraná, e eles estão, em sua maioria, ou Rio de Janeiro ou em Curitiba. Mas basta um reencontro para que aquela sensação de distância diminua. Mantenho, na medida do possível, contato virtual e vezinquando, ainda que não seja o meu forte, falo através do telefone. O bom dos grandes amigos é a falta de cobrança em relação a uma presença física (cito outra vez as questões geográficas como a maior vilã desses desencontros). Aproveitamos muito o pouco tempo que temos para ficarmos juntos. Viajo com maior frequência para Curitiba (nem preciso explicar o motivo), mas essa frequencia, em virtude do trabalho, tb não tem sido como eu gostaria. Ao Rio venho bem pouco: nas férias do final do ano (emendando o recesso de natal-ano novo e as férias de janeiro) ou se, por um acaso, aparecer algum trabalho. Depender de cidade turística (no caso de Foz do Iguaçu) para sair do Paraná inflaciona muito o preço das passagens. E mais, não vou para qualquer destido, de lá parto para o Rio de Janeiro (outro ponto de concetração turística). Valores sempre em alta!
Como o tempo é normalmente curto, acabo me encontrando uma única vez com a maioria deles, mas estou completamente nesses encontros: colocamos as histórias em dia, rimos muito, beijos e abraços, almoços ou jantares, praia ou cinema e pronto porque a volta sempre é um fantasma à espreita. Sempre é um logo em seguida. Tudo bem, conto sempre com a possibilidade do devir.
Hoje almocei com Vanise e Thaís, sempre boas companhias. Agora à noite, jantei com Lulu e Elis, além da boa comida, sempre uma boa conversa.


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