
Voamos de Foz do Iguaçu em direção ao Rio de Janeiro com uma escala em São Paulo. Assim que o avião decolou iniciou-se o serviço de bordo. Um parêntese: se a empresa é mesmo inteligente deveria chamar de uma outra forma o que chama de Serviço de Bordo. Nos serviram um biscoito com recheio de chocolate e meio copo de suco de laranja de caixinha. Chegamos, depois de quase hora e meia, a São Paulo, trocamos de aeronave e tudo (re)iniciou-se da mesma maneira como se estivéssemos pela primeira vez no voo da Gol. Nos serviram o mesmo suco com duas pedras de gelo, só que dessa vez, sem o biscoito. Pra quê? Mais cinquenta minutos até o Rio. Fiquei pensando, depois de me livrar desse serviço inteligente, como seriam tratados os passageiros com destino a Macapá. Será que a cada decolagem o mesmo suco ora acompanhado de um biscoito ora sozinho seria servido aos passageiros até o destino final do voo 1997, como se eles estivessem voando a primeira vez? Será que não passa pela cabeça que ninguém aguenta o mesmo suco durante horas de viagem com uma bolacha doce? É claro que sei que um avião não pode ser um restaurante de cinco estrelas, que não há condições para que exista uma cozinha funcionando na aeronave, mas, sejamos honestos, o preço que se paga para voar pela empresa é o mesmo que se pagaria em outra, mas o (des)serviço de bordo faz diferença. A intelligentsia das Linhas Aéreas.
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