No Rio, dizemos esquentando os tamborins quando estamos próximos do Carnaval e, sobretudo, se frequentando ensaios de escolas de samba, experimentando fantasias, no ritmo da maior festa da cidade, enfim.
A expressão siginifica muito mais do que estar envolvido com o carnaval, dizer esquentando os tamborins é querer dizer que estamos nos aprontando para algum evento, seja ele qual for.
Estou esquentando os tamborins, mas só revelo o motivo em uns dias. Para isso me indicaram a leitura do livro da Sônia Bridi, Laowai, que em chinês quer dizer estrangeiro.
A Sônia, perdoe-me a intimidade, foi com o Paulo (seu marido e tb repórter) morar na China em 2005. Depois de 32 horas de voo, contando as escalas, chegaram no Oriente para montar a primeira base da TV Globo do outro lado do mundo (do outro lado, porque parto sempre da minha referência).
O livro é muito interessante, não só porque nos revela uma cultura tão distinta da nossa, mas porque a jornalista escreve bem e com humor, ainda que tenha passado por poucas e boas (e quando escrevemos por poucas e boas queremos dizer, muitas e más).
São 335 páginas, mais um anexo com as fotografias do Paulo Zero. Estou passando pelo primeiro 1/3 do livro. Comprei-o na quinta-feira e, sempre que me sobra um tempinho, fico grudado nele. Pena que amanhã é segunda-feira e já sei que, por conta do trabalho, não terei muito tempo para ler.
Termino a leitura até sexta-feira, dessa semana. Porque aí sim, começo com uma pequena série que vai durar 15 dias aproximadamente.
Quem se interessa por outras culturas e pelas impressões de uma jornalista que mudou com a família para a China, não pode deixar de ler o livro. A editora é a Letras Brasiliense e já está na sexta edição: Laowai - História de uma repórter brasileira na China.
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