Pronto, estou de férias. Amanhã pela manhã vou à universidade e viajo no fim da tarde rumo ao descanso. Merecidíssmo, eu acho. Não vou fazer balanço, restrospectivas, melhores momentos, fechar o caixa, porque não acredito em fim e recomeço e não é sobre isso que estou falando. Refiro-me às férias.
Sei que ao chegar ainda terei coisas para fazer: a casa deve tá uma poeira só, preciso urgentemente de um fogão e de um presente para o meu padrasto. Fora isso, que provavelmente vai me ocupar o dia 23 (todo), apenas descansar e curtir a cidade. Ver os amigos, ir à praia, à feira no sábado, andar sem compromisso algum, sem horários, sem pressa.
Não quero pensar agora no calor, no tumulto, no trânsito, nas lojas atoladas de gente, isso fica para a segunda semana. Quando aquela sensação de estar_e_não_estar_mais me tomar por inteiro.
Acabei de fazer a mala. Pouca roupa porque odeio peso, mas, como fico por um mês, ela não deve tá tão leve assim.
Por hora, penso apenas nos fins de tarde no Aterro durante os fins de semana, na praia bem cedinho ou quando o sol está caindo fora, no silêncio da minha casa, ainda que no burburinho do centro da cidade.
Final de ano sempre uma correria, nunca dá tempo de fazer tudo aquilo que se pensou, a programação vai por ralo abaixo. Quero nem saber, tô nem aí pra ela. Ai, como é bom pensar em não pensar em nada, quero dizer, não ter que pensar em nada com compromisso.
Fui.
Fui.
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