Alguns vão me achar
agressivo demais, no entanto, eu me sinto ultrajado quando leio nos
jornais casos como o que ocorreu no Rio de Janeiro, na Ilha do
Governador, na madrugada do dia 03 de fevereiro, deste ano. Cinco
adolescentes espancaram um outro adolescente porque este não se
conformou com a agressão daqueles contra um morador de rua.
Vamos à notícia: A tentativa de evitar uma covardia contra o morador de rua que estava
passando mal e era agredido por cinco jovens quase terminou em tragédia
para o estudante de Desenho Industrial Vítor Suarez Cunha. Ao tentar proteger o homem, que estava sendo
chutado pelos agressores, na Praça Jerusalém, no bairro Jardim
Guanabara, Ilha do Governador, o estudante foi espancado quase até a
morte. Ele está internado com diversas fraturas na face em uma clínica
particular.
Ao se aproximar de um dos agressores, pedindo que ele parasse, foi
hostilizado, dando início à confusão. Vítor contou que, depois disso,
começou a levar chutes e socos no rosto, quando caiu no chão. O
estudante disse que só não sofreu danos maiores porque Kléber se jogou
sobre ele no momento em que era agredido.
— Eu ainda reconheci um
deles, e disse que a gente estava sempre por lá. Disse que era uma
covardia o que eles estavam fazendo. Ainda tentei defender meu rosto com
o braço. Até que acabei desacordando — contou.
É realmente uma lástima! Vejo que a falta de educação doméstica está tornando esse tipo de ocorrência comum em nosso país. A falta do ensinamento de valores morais é em grande parte a consequência disso que estamos presenciando. Já não se tem pais como antigamente...
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