Celular nas refeições, indiscrições no Facebook, comentários fora de
hora – e tudo aquilo que fazemos de errado, mesmo sem perceber.
A falta de boas maneiras, além de contratempos, pode diminuir dramaticamente nossas chances de sucesso e felicidade, elas são um conceito relativo, que muda de acordo com as circunstâncias – é isso que torna impossível a tarefa de estabelecer regras claras de convivência atualmente.
Uma dica para definir o que são boas maneiras é pensar em seu oposto, as atitudes grosseiras.
A lista abaixo, representa um conjunto de dicas para treinar respeito, afeto e gentileza:
INTERNET
- Mantenha o nível.
Você pode manter ou elevar o nível. Baixar, nunca. Se receber um e-mail, tudo bem responder à mensagem ou telefonar, mas, se receber uma ligação e responder por e-mail, pode parecer que está fugindo do interlocutor.
- Não é assim que se escreve.
Cuidado ao corrigir os erros gramaticais que as pessoas escrevem, no lugar de corrigi-los, use a resposta para escrever a palavra correta.
- Sem papo.
Ao encontrar alguém, não conclua que a pessoa está disponível. Pergunte se ela pode conversar.
- Adapte o discurso.
Usar formas próprias de falar, não quer dizer que a mensagem será compreendida por qualquer um.
- Menos é menos.
É uma indelicadeza responder a todo mundo no grupo da mensagem só para dizer “ótimo, obrigada!”.
- Não deixe mensagem sem resposta.
Quando alguém lhe pede uma informação, não deixe esperando. Diga que está procurando a resposta e que depois responderá.
- Pergunte antes.
Não publique fotos em que seus amigos aparecem com roupas de banho, posições constrangedoras ou com um namorado antigo em redes sociais.
- Não curta.
Curtir, no Facebook, denota um sentido positivo e não é um aviso de que você leu um comentário. Não curta: “meu cachorro morreu” ou “fui demitido”.
FAMÍLIA
- Dê o exemplo.
Gentileza é contagiosa mesmo com as crianças. Saber como ensinar boas maneiras a elas é tão importante quanto o que ensinar.
- Mudar o discurso sem mexer no conteúdo.
É comum entre casais comentários recorrentes que irritam o parceiro. Descubra um jeito de passar o recado no melhor tom possível.
- Não piore as coisas.
Os mais velhos cansam de ouvir as perguntas: “você está bem” ou “você está feliz”. Isso os faz pensar como estão perto da morte. Da mesma forma, pacientes com doenças terminais não querem ouvir: “você está ótimo”.
- Fale do futuro.
O futuro é reconfortante, principalmente quando se está doente. Pressupõe longevidade.
AMIGOS
- O problema do “sem problema”
Quando alguém não puder ir a sua festa, não devolva um “sem problema”. O correto seria “você faz falta, mas eu entendo”.
- Conversa não é competição.
Se alguém lhe conta um episódio curioso e você tem uma história similar, escute o que a pessoa tem a dizer até o fim. Cuidado para não entrar numa competição de histórias.
- Memória.
Lembrar de um comentário feito há anos ou perguntar sobre o desfecho de alguma história, é uma atitude de gentileza.
- Solidarize-se.
Se alguém perto de você precisa limpar o nariz, peça licença, traga dois lenços e diga que vocês dois precisam assoar o nariz. Compartilhar o embaraço diminui seu efeito.
- Parabenize. Não desestimule.
Por que as pessoas não podem ser encorajadoras?
- O anfitrião dá o tom.
Numa recepção, é de bom-tom você mesmo atender a porta, apresentar os convidados uns aos outros e levantar algum assunto que possa aproximar as pessoas.
- Gastrochatos.
Se você foi convidado e é um chato para comer, não transfira o problema para o anfitrião.
SOCIEDADE
- Não basta ter a razão.
Não é necessário ser rude para ter a razão.
- Contenha-se na loja.
Se você vir uma moça com uma roupa que lembre uniforme, não conclua que ela é a vendedora.
- Você primeiro.
É um ato corriqueiro que faz diferença.
- Esquecer é humano.
Ao ser abordado por alguém que parece conhecê-lo, mas de quem você não se lembra, seja franco.
- Apresente-se.
É um ato educado apresentar-se dizendo seu nome, e de onde você conhece a pessoa.
- Ninguém sabe tudo.
Não finja que você sabe do que a outra pessoa está falando.
- Grávida ou muito bem alimentada?
Não assuma que uma mulher está grávida até ser informado sobre isso – mesmo que pareça que ela tenha uma melancia na barriga.
A falta de boas maneiras, além de contratempos, pode diminuir dramaticamente nossas chances de sucesso e felicidade, elas são um conceito relativo, que muda de acordo com as circunstâncias – é isso que torna impossível a tarefa de estabelecer regras claras de convivência atualmente.
Uma dica para definir o que são boas maneiras é pensar em seu oposto, as atitudes grosseiras.
A lista abaixo, representa um conjunto de dicas para treinar respeito, afeto e gentileza:
INTERNET
- Mantenha o nível.
Você pode manter ou elevar o nível. Baixar, nunca. Se receber um e-mail, tudo bem responder à mensagem ou telefonar, mas, se receber uma ligação e responder por e-mail, pode parecer que está fugindo do interlocutor.
- Não é assim que se escreve.
Cuidado ao corrigir os erros gramaticais que as pessoas escrevem, no lugar de corrigi-los, use a resposta para escrever a palavra correta.
- Sem papo.
Ao encontrar alguém, não conclua que a pessoa está disponível. Pergunte se ela pode conversar.
- Adapte o discurso.
Usar formas próprias de falar, não quer dizer que a mensagem será compreendida por qualquer um.
- Menos é menos.
É uma indelicadeza responder a todo mundo no grupo da mensagem só para dizer “ótimo, obrigada!”.
- Não deixe mensagem sem resposta.
Quando alguém lhe pede uma informação, não deixe esperando. Diga que está procurando a resposta e que depois responderá.
- Pergunte antes.
Não publique fotos em que seus amigos aparecem com roupas de banho, posições constrangedoras ou com um namorado antigo em redes sociais.
- Não curta.
Curtir, no Facebook, denota um sentido positivo e não é um aviso de que você leu um comentário. Não curta: “meu cachorro morreu” ou “fui demitido”.
FAMÍLIA
- Dê o exemplo.
Gentileza é contagiosa mesmo com as crianças. Saber como ensinar boas maneiras a elas é tão importante quanto o que ensinar.
- Mudar o discurso sem mexer no conteúdo.
É comum entre casais comentários recorrentes que irritam o parceiro. Descubra um jeito de passar o recado no melhor tom possível.
- Não piore as coisas.
Os mais velhos cansam de ouvir as perguntas: “você está bem” ou “você está feliz”. Isso os faz pensar como estão perto da morte. Da mesma forma, pacientes com doenças terminais não querem ouvir: “você está ótimo”.
- Fale do futuro.
O futuro é reconfortante, principalmente quando se está doente. Pressupõe longevidade.
AMIGOS
- O problema do “sem problema”
Quando alguém não puder ir a sua festa, não devolva um “sem problema”. O correto seria “você faz falta, mas eu entendo”.
- Conversa não é competição.
Se alguém lhe conta um episódio curioso e você tem uma história similar, escute o que a pessoa tem a dizer até o fim. Cuidado para não entrar numa competição de histórias.
- Memória.
Lembrar de um comentário feito há anos ou perguntar sobre o desfecho de alguma história, é uma atitude de gentileza.
- Solidarize-se.
Se alguém perto de você precisa limpar o nariz, peça licença, traga dois lenços e diga que vocês dois precisam assoar o nariz. Compartilhar o embaraço diminui seu efeito.
- Parabenize. Não desestimule.
Por que as pessoas não podem ser encorajadoras?
- O anfitrião dá o tom.
Numa recepção, é de bom-tom você mesmo atender a porta, apresentar os convidados uns aos outros e levantar algum assunto que possa aproximar as pessoas.
- Gastrochatos.
Se você foi convidado e é um chato para comer, não transfira o problema para o anfitrião.
SOCIEDADE
- Não basta ter a razão.
Não é necessário ser rude para ter a razão.
- Contenha-se na loja.
Se você vir uma moça com uma roupa que lembre uniforme, não conclua que ela é a vendedora.
- Você primeiro.
É um ato corriqueiro que faz diferença.
- Esquecer é humano.
Ao ser abordado por alguém que parece conhecê-lo, mas de quem você não se lembra, seja franco.
- Apresente-se.
É um ato educado apresentar-se dizendo seu nome, e de onde você conhece a pessoa.
- Ninguém sabe tudo.
Não finja que você sabe do que a outra pessoa está falando.
- Grávida ou muito bem alimentada?
Não assuma que uma mulher está grávida até ser informado sobre isso – mesmo que pareça que ela tenha uma melancia na barriga.
Retirado da Revista Época.
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